Repercussões oxi-hemodinâmicas da lateralização de pacientes até 72 h após síndrome coronariana aguda: ensaio clínico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7486Palavras-chave:
Síndrome coronariana aguda; Posicionamento do paciente; Cardiografia de impedância; Hemodinâmica.Resumo
Objetivo: analisar o impacto dos posicionamentos dorsal, lateral esquerdo e lateral direito de pacientes com síndrome coronariana aguda sobre variáveis oxi-hemodinâmicas. Método: Ensaio clínico randomizado, não controlado, unicego, realizado na Unidade Coronariana de um hospital da rede privada em Niterói, Brasil. Foi analisado o impacto do posicionamento nos decúbitos dorsal, lateral esquerdo e lateral direito sobre as seguintes variáveis: frequência cardíaca, volume sistólico, índice cardíaco, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média, índice de trabalho cardíaco, contração ventricular máxima e consumo de O2, mensuradas por meio de um aparelho de cardiografia por impedância. A randomização do decúbito lateral inicial foi realizada com auxílio de uma planilha eletrônica. Amostra de conveniência composta por 16 voluntários consecutivamente recrutados. Para a comparação das médias, procederam-se as análises de variância (ANOVA) e teste t-Student para amostras pareadas, com nível de significância pré-estabelecido de 5%. Resultados: Amostra majoritariamente masculina, com idade média de 67±11 anos, não etilista e não tabagista. A pressão arterial sistólica apresentou queda significativa em decúbito lateral direito e em dorsal (p < 0,01), não se refletindo em alterações na pressão arterial média. As demais variáveis apresentaram oscilações perceptíveis em decúbito lateral esquerdo, sem significância estatística. Conclusão: A mudança de posicionamento em pacientes com síndrome coronariana, hemodinamicamente estáveis é segura e não gera impacto deletério sobre as variáveis oxi-hemodinâmicas. Há de se considerar as repercussões clínicas em ocorridas em decúbito lateral esquerdo para subsídio na tomada de decisão na prática clínica.
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