Uso de material reciclado para a construção de material didático no ensino da matemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v8i3.756Palavras-chave:
Reciclagem; Ensino de Matemática; Material Didático; Contextualização; AprendizagemResumo
Ao refletir sobre o ensino de Matemática, por muito tempo se pensou nas fórmulas e conceitos. Dado o caráter abstrato e a forma mecânica com que era aplicado aos alunos em tempos atrás, distanciava-os da prática. Atualmente, os alunos apresentam uma fragilidade no aprendizado da matemática contextualizado às situações concretas relacionadas com o mundo real, isso porque ainda existe um ensino que prioriza a mecanização e a memorização. O presente trabalho tem como objetivo analisar a participação das atividades lúdicas no processo de ensino aprendizagem da matemática agregada a educação ambiental aproximando o concreto do abstrato, colaborando na criação de novos recursos didáticos que vinculem a interdisciplinaridade e o pensamento matemático presentes na Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96. Em um primeiro momento foram feitas análises de jogos matemáticos construídos com materiais recicláveis vinculados ao eixo Numérico e Algébrico; eixo de Geometria; eixo de Grandezas e Medidas. Posteriormente, foram propostos jogos matemáticos vinculados a geometria plana que foram aplicados aos alunos das séries iniciais do ensino fundamental. O estudo apontou que os alunos puderam identificar e reconhecer figuras geométricas, desenvolver e identificar habilidades lógicas e conceituais, ampliando a curiosidade, criatividade, autoconfiança e a percepção da geometria como um desafio que possam vencer. Concluiu-se que no transcorrer dos jogos que os erros estimularam os alunos a novas tentativas, com planejamento de melhores jogadas a partir do conhecimento adquirido anteriormente.
Referências
BORIN, Júlia. Jogos e resolução de problemas: Uma estratégia para as aulas de matemática, 2ª ed. São Paulo: IME- USP, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP. Portaria MEC nº 438, de 28 de maio de 1998. Institui o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. Disponível em: Acesso em: 02 mar. 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP. Portaria MEC nº 109, de 27 de maio de 2009. Estabelece a sistemática para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio no exercício de 2009. Disponível em: . Acesso em: 02/03/2015.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF. 1996
BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica. Orientações Curriculares Nacionais. Brasília, v. 2, 2006.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
AGRANIONIH, N. T; SMANIOTTO, M. Jogos e aprendizagem matemática: uma interação possível. In: o jogo matemático como recurso para a construção do conhecimento. SELVA, Kelly Regina. Disponível em: http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/cd_egem/fscommand/CC/CC_4.pdf
D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria a prática. 16. ed. Campinas: Papirus, 2001. 121p.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Genebaldo Dias. Atividades interdisciplinares de educação ambiental, Gaia, SP, 2006.
REIS, Ana Queli Mafalda; NEHRING, Cátia Maria. A contextualização no ensino da matemática: concepções e práticas, 2017. Disponível em https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/download/31841/pdf
TUFANO, Wagner. Contextualização. In: FAZENDA, I. C. Dicionário em Construção: Interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2001.
VALENTE, José Armando. Formação de professores: diferentes abordagens pedagógicas, In: VALENTE, J. A. (Org). O computador na sociedade do conhecimento. NIED - Campinas, 1999, p.131 – 156.
VALLE, Cyro Eyer. Qualidade ambiental: como ser competitivo protegendo o meio ambiente. São Paulo: Pioneira, 1995.
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone/EDUSP, 1988.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.