Tratamento e abandono de casos notificados de Tuberculose do Estado do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7659Palavras-chave:
Tuberculose; Atenção Primária à Saúde; Sistema de informação em saúde; Notificação.Resumo
Objetiva-se verificar a taxa de cura e de abandono do tratamento de pessoas com tuberculose notificadas no Estado do Rio Grande do Sul no período de 2006 a 2016. Métodologia: estudo transversal retrospectivo através do Sistema de Informação em Saúde utilizando-se o Sistema de Informação e Agravos de Notificações, incluídas notificações por tuberculose no período de 2006 a dezembro de 2016 e residentes no Rio Grande do Sul. Resultados: o enceramento dos casos classificados como abandono foi de 16%, taxa média de cura foi de 76%, óbitos por outras causas a taxa média de 18% e a taxa de óbitos por tuberculose no período analisado foi de 4%. Conclusão: a maioria dos. Sendo necessário repensar estratégias conforme preconizado pelo Ministério da saúde para o controle deste agravo.
Referências
Antunes, J. L., Waldman, E. A. & Morais, M. (2000). A tuberculose através do século: ícones canônicos e signos do combate à enfermidade. Ciência e Saúde Coletiva, 5(2), 367-79.
Barros, P. G., Pinto, M. L., Silva, T. C., Silva, E. L. & Figueiredo, T. R. (2014). Perfil Epidemiológico dos casos de Tuberculose Extrapulmonar em um município do Estado da Paraíba, 2001–2010. Caderno de Saúde Coletiva, 22(4),343-350.
Belchior, A. S., Arcêncio, R. A. & Mainbourg, E. M. T. (2016). Diferenças no perfil clínico-epidemiológico entre casos novos de tuberculose e casos em retratamento após abandono. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 50(4),622-627.
Brasil. (2010). Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil. (2011). Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil. (2017). Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose. Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil. (2018). Boletim Epidemiológico. Brasília: Ministério da Saúde.
Lima, L. M., Harten, J., Tomberg, J. O., Vieira, D. A., Antunes, M. L. & Cardozo-Gonzales, R. I. (2016). Avaliação do acompanhamento e desfecho de casos de tuberculose em município do sul do Brasil. Revista Gaúcha de Enfermagem, 37(1): e51467, 1-7.
Maciel, M. S., Mendes, P. D., Gomes, A. P. & Batista R. S. (2012). A história da tuberculose no Brasil: os muitos tons (de cinza) da miséria. Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, 10(3),226-630.
Oliveira, L. Braz., Costa, C. R. B., Queiroz, A. A., Araujo, T. M. E., Sousa, K. A. A. & Reis, R. K. (2018). Análise epidemiológica da coinfecção tuberculose/HIV. Cogitare Enfermagem, 23(1), 510-516.
Oliveira Júnior, H.S., Mendes, D. H. C., Almeida, R. B. (2015). Prevalência de casos de tuberculose durante anos de 2002 a 2012, no município de Palmas-Paraná, Brasil. Revista de Saúde Pública, 8(1),43-57.
Paz, L. N. F., Ohnishi, M. D. O., Barbagelata, C. M., Bastos, F. A., Oliveira, J. A. F. & Parente, I. C. (2012). Efetividade do tratamento da tuberculose. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 38(4), 503-10.
Portela, N. L. C. (2015). Fatores associados ao abandono do tratamento da tuberculose: uma revisão integrativa da literatura. Revista UNIVAP, 21(38), 15-25.
Prado Junior, J. C., Virgilio, T. C. & Medronho, R. A. (2016). Comparação da proporção de cura por tuberculose segundo cobertura e tempo de implantação de Saúde da Família e fatores socioeconômicos e demográficos no município do Rio de Janeiro, Brasil, em 2012. Ciência & Saúde Coletiva, 21(5), 1491-1498.
Rasia, I. C. R., Rosa, A. C. & Rediss, A. N. (2012). A utilização dos sistemas de informação em uma instituição de saúde de Pelotas/RS. Revista Saúde.Com, 8(2), 32-42.
Rocha, M. S., Oliveira, G. P., Aguiar, F. P., Saraceni, V. & Pinheiro, R. S. (2015). Do que morrem os pacientes com tuberculose: causas múltiplas de morte de uma coorte de casos notificados e uma proposta de investigação de causas presumíveis. Caderno de Saúde Pública, 31(4), 709-721.
Sanchez, A. I. & Munhoz, B. M. R. (2009). Além da DOTS (Directly Observed Treatment Short-course) no controle da tuberculose: interface e compartilhamento de necessidades. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 17(5), 1-6..
Silva, P. F., Moura, G. S. & Caldas, A. J. M. Fatores associados ao abandono do tratamento da tuberculose pulmonar no Maranhão, Brasil, no período de 2001 a 2010. Cadernos de Saúde Pública, 30(8), 1745-1754.
Viana, P. V. S., Redner, P. & Ramos, J. P. (2018). Fatores associados ao abandono e ao óbito de casos de Tuberculose Drogarresistente (TBDR) atendidos em um centro de referência no Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 34(5), e00048217. 1-11.
Yamamura, M., Santos Neto, M., Freitas, I. M., Rodrigues, L. B. B., Popolin, M. P., Uchoa, S. A. C., Fronteira, I. & Arcêncio, R. A. (2014). Tuberculose e iniquidade social em saúde: uma análise ecológica utilizando técnicas estatísticas multivariadas. Revista Panamericana de Salud Pública, 35(4), 270-277.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Ana Paula Lopes De Deus; Herton Gilvan Caminha Goerch ; Helena Carolina Noal; Elisa Rucks Megier; Elenir Terezinha Rizzetti Anversa

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.