Efeito ansiolítico de óleos essenciais: uma revisão sobre estudos pré-clínicos e clínicos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7716Palavras-chave:
Ansiedade; Farmacologia; AromaterapiaResumo
A ansiedade participa da defesa natural do organismo, no entanto, ela pode ser patológica, quando os sintomas passam a interferir na rotina do indivíduo, causando perda da qualidade de vida. Os óleos essenciais (OEs) são metabólitos secundários com inúmeras atividades farmacológicas e biológicas, onde podemos destacar a atividade ansiolítica. Desta forma, objetivou-se realizar uma revisão sistemática dos últimos 9 anos na grande área de farmacologia e toxicologia, e verificar quais OEs apresentam atividade ansiolítica, quais os ensaios foram realizados e os possíveis mecanismos envolvidos. Realizou-se uma revisão bibliográfica com natureza quali-quantitativa, utilizando-se a base de dados Scopus, onde foram selecionados estudos originais, publicados entre janeiro de 2010 a 10 de agosto de 2019, do tipo ensaio pré-clínico e clínico que apresentam resultados referentes à atividade ansiolítica de EOs, sendo excluídos aqueles estudos que não compreendiam a área de farmacologia e/ou toxicologia. Ao final desta análise, dos 71 trabalhos encontrados, 18 foram selecionados para compor esta revisão. Esta revisão possibilitou visualizar o panorama dos estudos pré-clínicos e clínicos para avaliação da ansiedade com a utilização de OEs dos últimos 9 anos, apontando que além do OE de Lavandula angustifolia, outros OEs também podem ser promissores, como por exemplo os OEs obtidos de espécies do gênero Citrus. No entanto, verifica-se a escassez de estudos clínicos para a comprovação da eficácia e segurança do uso destes OEs no tratamento da ansiedade, o que possibilita a abertura de pesquisas nesta área para o desenvolvimento e lançamento de novos ansiolíticos naturais.
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