Desvelando o bom e o ruim de ser moto taxista e educando para a saúde
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7730Palavras-chave:
Motocicleta; Saúde do trabalhador; Riscos ocupacionaisResumo
Objetivo: investigar aspectos positivos e negativos da profissão de moto taxista, na percepção de quem trabalha. Método: a pesquisa, transversal e descritiva, de abordagem quantitativa, foi desenvolvida junto a 45 moto taxistas de um município do interior do Rio Grande do Sul, em 2017. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um questionário estruturado. Os dados foram analisados utilizando-se a estatística descritiva e a distribuição da frequência. Resultados: dos participantes, 84% gostavam da profissão, visto que o horário é livre e podem conciliar outras atividades. Os principais danos à saúde física apontados por eles foram escoriações, fratura de membro superior, membro inferior e costela. E, os principais agentes de risco são os ergonômicos, pela posição corporal usada na motocicleta causando dores nas costas; biológicos pela exposição a mordidas de animais, físicos pela exposição à chuva, sol e frio e psicossociais pelo sentimento de desvalorização da sociedade frente a sua atividade. Utilizou-se uma página do facebook como um meio de educação em saúde a esse trabalhador. Conclusão: educação em saúde e campanhas de valorização social podem prevenir agravos nestes trabalhadores, promover sua saúde e auxiliar a população conhecer as vulnerabilidades, agregando valor à vida.
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