Avaliação do projeto pedagógico do curso de engenharia química do IFNMG, campus Montes Claros (MG): um estudo de caso focado na análise curricular

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.8125

Palavras-chave:

Projeto pedagógico; Engenharia Química; IFNMG; análise crítica

Resumo

Este trabalho teve por objetivo efetuar uma análise crítica do projeto pedagógico do curso (PPC) de Engenharia Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais – IFNMG, versão 3 do campus Montes Claros. Tal avaliação teve como princípios balizadores a orientação teórica do documento, a abordagem do curso em relação ao tripé ensino-pesquisa-extensão, a existência de interdisciplinaridade e/ou trandisciplinaridade e como a legislação é utilizada para reflexão curricular. Os resultados evidenciam que o PPC do referido curso consiste em documento que foi construído balizando-se nos preceitos da Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), nos Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura e nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia. A matriz curricular está dividida em disciplinas que constituem núcleos, conforme preconiza a legislação. São elencadas diversas particularidades do curso de forma a se trabalhar os conteúdos interdisciplinarmente. No entanto, temas transversais ainda não fazem parte da proposta curricular analisada.

Referências

Brasil. (2009). Ministério da Educação e Cultura, Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Princípios Norteadores das Engenharias nos Institutos Federais. Brasília: MEC. Recuperado de http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000013578.pdf.

Brasil. (1996). Ministério da Educação e Cultura. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Brasília: MEC. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.

Brasil. (2019). Ministério da Educação. Resolução CNE/CES n° 2/2019, de 24 de abril de 2019. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia. Brasília: MEC. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view= download&alias=112681-rces002-19&category_slug=abril-2019-pdf&Itemid=30192.

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília- DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituiçao.htm.

Brasil. (2008). Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei n° 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11892.htm.

Brasil (2018). Ministério da Educação. Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=104251-rces007-18&category_slug=dezembro-2018-pdf&Itemid=30192.

da Paixão, D. X., & Paul, S. (2010). O desenvolvimento de um tema transversal no processo ensino-aprendizagem em engenharia. In: COBENGE 2010 - XXXVIII COBENGE. Fortaleza –CE. Anais... Fortaleza: Abenge, 1 – 10. Recuperado de http://www.abeng e.org.br/cobenge/arquivos/9/artigos/764.pdf.

Eyng, A. M. (2007). Currículo Escolar. Curitiba, IBPEX.

Eyng, A. M. (2015). Currículo e avaliação: duas faces da mesma moeda na garantia do direito à educação de qualidade social. Revista Diálogo Educacional. Champagnat, Curitiba, 15(44), 133-155.

IFNMG (2020). Iniciação Científica. Recuperado de https://www.ifnmg.edu.br/pesquisa-extensao-moc/programas-moc/iniciacao-cientifica.

IFNMG. (2019b) Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), 3ª Revisão. Recuperado de https://ifnmg.edu.br/regulamentos-ensino.

IFNMG. (2019a). Projeto pedagógico do curso de graduação em engenharia química. v.3. 153p. Recuperado de https://ifnmg.edu.br/cursos/38-portal/montes-claros/montes-claros-cursos/3377-curso-de-graduacao-em-engenharia-quimica2.

Malta, S. C. L. (2013). Uma abordagem sobre currículo e teorias afins visando à compreensão e mudança. Espaço do Currículo, 6(2), 340-354.

Pacheco, E. F. H. (2017). Aspectos históricos das teorias do currículo. In: XIII Congresso Nacional de Educação. Curitiba –PR. Anais... 2794–2808. Recuperado de https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23349_11677.pdf.

Sacristán, J. G. (2013). Saberes e incertezas sobre o currículo. Tradução: Alexandre Salvaterra, revisão técnica: Miguel González Arroyo. Porto Alegre: Penso. 10-16.

Sacristán, J. G. (2000). O currículo: uma reflexão sobre a prática. (3a ed.) Porto Alegre: Artmed.

Silva, T. T. (2010). Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica.

Sousa, J. G., & Pinho, M. J. (2017). Interdisciplinaridade e transdisciplinaridade como fundamentos na ação pedagógica: aproximações teórico-conceituais. Revista Signos, 38 (2), 93-110. Recuperado de www.univates.br/revistas/index.php/signos/article/do wnload/1606/1223+&cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br.

Downloads

Publicado

14/09/2020

Como Citar

SILVA, R. G. C.; DE SOUZA , Z. C.; RIBEIRO, R. L.; SANS, M. M. M. .; VIDAL, S. F. dos S. Avaliação do projeto pedagógico do curso de engenharia química do IFNMG, campus Montes Claros (MG): um estudo de caso focado na análise curricular. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e939998125, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.8125. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/8125. Acesso em: 9 ago. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais