Simulação in situ como estratégia potencializadora da prática do acolhimento na Atenção Primária a Saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.8185

Palavras-chave:

Simulação de paciente; Sistema Único de Saúde; Ensino; Treinamento por simulação; Avaliação educacional; Educação permanente.

Resumo

Objetivo: Apresentar o desenvolvimento de simulações in situ como estratégia de ensino e aprendizagem para o desenvolvimento de equipes multidisciplinares na Atenção Primária. Metodologia: Este trabalho trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, referente ao desenvolvimento de simulações in situ realizadas na Atenção Primária, abordando o acolhimento realizado pelos profissionais do Sistema Único de Saúde, optou-se pelo uso de ator como paciente simulado. A amostra se deu por conveniência, totalizando 40 profissionais, em quatro Unidades Básicas de Saúde da região metropolitana de Campinas, São Paulo, Brasil. Foi avaliado o fluxo de usuários na unidade, desde a abertura da ficha, passando pela triagem até o atendimento em si. Resultados: A avaliação da simulação foi positiva, refletindo bom aproveitamento e possibilitando melhor integração da equipe, entretanto demonstrou potenciais fragilidades no fluxo de atendimento. Conclusão: Esta experiência demonstrou-se como uma estratégia de ensino aprendizagem potencializadora da prática do acolhimento na Atenção Primária a Saúde e factível de ser replicada em demais serviços públicos de saúde.

Referências

Bazilio, J., Pereira, J. D. A., Figueira, M. C., & Silva, E. M. (2020). Gerando conversas significativas: World Café no planejamento estratégico interprofissional em Educação Permanente. Revista Brasileira de Enfermagem, 73(5) e20190279.

Bousquat, A., Giovanella, L., Fausto, M. C. R., Fusaro, E. R., Mendonça, M. H. M. D., Gagno, J., & Viana, A. L. D. Á. (2017). Tipologia da estrutura das unidades básicas de saúde brasileiras: os 5 R. Cadernos de Saúde Pública, 33, e00037316.

Brasil. (2013). Política Nacional de Humanização do SUS (PNH). Brasília-DF. 2013. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_ pnh_folheto.pdf

Brasil. (2017). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. A experiência da diretriz de Ambiência da Política Nacional de Humanização – PNH / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS.

De Barros S.C. A., Toniosso, J. P., Nogueira, L. D. P., & Laredo, S. P. (2019). Simulação realística, estratégia metodológica para a formação de profissionais na área da saúde: Uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Educação e Saúde, 9(4), 58-64.

Carvalho, E. C. (2016). Um olhar para as habilidades não técnicas do enfermeiro: contribuições da simulação. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 24, 1-2.

Freund, D., Andersen, P. O., Svane, C., Meyhoff, C. S., & Sørensen, J. L. (2019). Unannounced announced in situ simulation of emergency teams: Feasibility and staff perception of stress and learning. Acta Anaesthesiologica Scandinavica, 63(5), 684-692.

Garden, A. L., Le Fevre, D. M., Waddington, H. L., & Weller, J. M. (2015). Debriefing after simulation-based non-technical skill training in healthcare: a systematic review of effective practice. Anaesthesia and Intensive Care, 43(3), 300-308.

Gibbs, G. (1988). Learning by doing: A guide to teaching and learning methods. Further Education Unit. FEU, London.

Griffin, C., Aydın, A., Brunckhorst, O., Raison, N., Khan, M. S., Dasgupta, P., & Ahmed, K. (2019). Non-technical skills: a review of training and evaluation in urology. World Journal of Urology, 38, 1653–1661.

Halls, A., Kanagasundaram, M., Lau-Walker, M., Diack, H., & Bettles, S. (2019). Using in situ simulation to improve care of the acutely ill patient by enhancing interprofessional working: a qualitative proof of concept study in primary care in England. BMJ open, 9(7), e028572.

Hunt, C. W., Curtis, A. M., & Gore, T. (2015). Using simulation to promote professional developmentofclinicalinstructors. JournalofNursingEducation, 54(8), 468-471.

Jeffries, P. (2020). Simulation in nursing education: From conceptualization to evaluation. Lippincott Williams & Wilkins, New York.

Marques, J. F., Áfio, A. C. E., Carvalho, L. V. D., Leite, S. D. S., Almeida, P. C. D., & Pagliuca, L. M. F. (2018). Acessibilidade física na atenção primária à saúde: um passo para o acolhimento. Revista Gaúcha de Enfermagem, 39, e2017-0009.

Martins, A. C. T., Paula, A. P. D., Cardoso, J. R., Borges, M. I. G., & Botelho, M. B. (2019). O Projeto Acolhe SUS na Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 24, 2095-2103.

Matos, F. M., Martins, M. R., & Martins, I. (2020). Non-technical skills progress ion during anesthesiology residency in Portugal: the impact of a National Pedagogical Plan. Medical Education Online, 25(1), 1800980.

Mori, M. E., & de Oliveira, O. V. M. (2014). Apoio institucional e cogestão: a experiência da Política Nacional de Humanização no Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal (DF), Brasil. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 18, 1063-1075.

Nicolaides, M., Theodorou, E., Hanrahan, J. G., Theodoulou, I., Emin, E. I., Papalois, A., & Sideris, M. (2019). Advancing Medical Students’ Non-technical Skills in a Group-Based Setting. Journal of Investigative Surgery, 01-05.

Pinto, H. A., & Sousa, A. (2012). O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica: Reflexões sobre o seu desenho e processo de implantação. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, 6(2), 315-318.

Pires, S. M. P., Monteiro, S. O. M., Pereira, A. M. S., Stocker, J. N. M., Chaló, D. D. M., & Melo, E. M. D. O. P. D. (2018). Escala de avaliação de habilidades não técnicas em enfermagem: construção, desenvolvimento e validação. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 26, e3042.

Rodrigues, I. D. C. V., Ferreira, L. B., Lopes, D. C. L., Menezes, H. F. de, Rocha, C. C. T., & Silva, R. A. R. da. (2020). Simulação realística: aproveitamento e benefícios para o ensino - aprendizagem do raciocínio diagnóstico de enfermagem. Research, Society and Development, 9(7), e553974338. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4338.

Rosen, M. A., Hunt, E. A., Pronovost, P. J., Federowicz, M. A., & Weaver, S. J. (2012). In situ simulation in continuing education for the health care professions: a systematic review. Journal of Continuing Education in the Health Professions, 32(4), 243-254.

Sørensen, J. L., Østergaard, D., LeBlanc, V., Ottesen, B., Konge, L., Dieckmann, P., & Van der Vleuten, C. (2017). Design of simulation-based medical education and advantages and disadvantages of in situ simulation versus off-site simulation. BMC medical education, 17(1), 20.

Downloads

Publicado

21/12/2020

Como Citar

BAZILIO, J.; PEREIRA, J. de A. .; FIGUEIRA, M. C. e S. .; SILVA, E. M. Simulação in situ como estratégia potencializadora da prática do acolhimento na Atenção Primária a Saúde. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 12, p. e2429128185, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i12.8185. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/8185. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde