Pacientes não urgentes em unidade de pronto socorro: prevalência de sintomas depressivos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8190Palavras-chave:
Pacientes não urgentes; Serviços de saúde; Sintomas depressivos.Resumo
Identificar a frequência de sintomas depressivos em pacientes caracterizados como não urgentes atendidos no pronto socorro do Hospital Regional de Guaraí – TO - Brasil. Estudo descritivo, com amostra probabilística aleatória, considerando uma frequência de consultas não urgentes de 80% com um erro aceitável de 5%, o tamanho da amostra estimado foi de 198 para o nível de confiança de 95% e com um efeito de delineamento de 1.0. Foram aplicados questionários aos pacientes classificados como não urgentes. Utilizou - se variáveis quanto a faixa etária, gênero, estado civil, serviço de atendimento à saúde e instrumento CES – D para o rastreamento de sintomas depressivos. Realizado estatística descritiva, com análise de média, desvio padrão para variáveis contínuas e percentual para as variáveis categóricas. A pesquisa apontou que 93 pacientes do sexo feminino apresentaram sintomas depressivos, enquanto os pacientes do sexo masculino contabilizaram 54 casos atendidos na Unidade de Emergência. A prevalência de jovens com sintomas depressivos foi de 63 casos, enquanto os adultos contabilizaram 45 e os idosos 39. A incidência de pessoas sem companheiro com depressão ocorreu em 87 dos casos, todavia, entre os pacientes com companheiro contabilizou 60 ocorrências. A ocorrência de pacientes com a presença dos sintomas depressivos se deu em 89 casos pouco urgentes enquanto a prevalência de não urgentes foi de 58 dos casos atendidos pela Unidade de Emergência. Considerando a correlação entre, procura de atendimentos não urgente na atenção secundária e depressão, torna-se necessário o planejamento de estratégias que possibilitem efetivar o processo de identificação e diagnóstico precoce de pacientes depressivos.
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