Sistema 4Ps adotado no processo de aprendizagem durante a formação de pós-graduandos, professores e pesquisadores

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8225

Palavras-chave:

CAPES ; Ensino; Doutorado; Mestrado ; Qualificação profissional.

Resumo

Com o avanço do ensino e crescente disputa por emprego, tem-se notado que a graduação não é mais garantia de inserção no mercado de trabalho. Isso tem aumentado o número de pessoas que busca a pós-graduação. Programas de pós-graduação Stricto-Sensu buscam atender critérios de qualidade de ensino, na formação de mestres, professores e pesquisadores, baseando-se em diretrizes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Entretanto, é necessário que o candidato à pós-graduação possua um perfil para a pesquisa científica, além da afinidade com área em questão. Estudos que mostrem as principais características do perfil desejado de pós-graduandos ainda são incipientes. Atividades como estágio em docência, qualificação e defesa de projeto, além da convivência com o orientador, professores e colegas, geram no discente uma série de expectativas e adaptação a uma nova realidade. Esses pontos são considerados no momento da escolha da área e da linha de pesquisa. Conhecer atividades atribuídas aos pós-graduandos é fundamental na tomada de decisão. Os pós-graduandos mantem-se evolvidos em atividades e pesquisas científicas que demandam frequências e tarefas, as quais exigem, uma postura baseada em atitudes, maturidade intelectual, rigor, inflexibilidade, disciplina, organização e ritmo. Dessa forma, faz-se necessário estudar sistemas organizacionais para o cotidiano acadêmico. O objetivo desse estudo foi nortear características relacionadas ao perfil de alunos ingressantes na pós-graduação Stricto-Sensu, denominadas aqui como sistema 4Ps; descrever atividades de pós-graduandos; e, desenvolver um sistema estratégico adotado no processo de aprendizagem durante a formação de mestres, professores e pesquisadores a partir de experiências vividas.

Referências

Abreu, R. M. de A., & Lima Junior, A. S. de. (2016). A formação do pesquisador e a Pós-Graduação em Educação no Brasil. Revista de Educação PUC-Campinas, 21(1), 89. Doi:10.24220/2318-0870v21n1a2932

Caregnato, C. E., Leite, D. B. C., & Miorando, B. S. (2016). Pesquisadores e legitimidade científica no campo da educação. Linhas Críticas, 22(47), 189–209. Doi:10.26512/lc.v22i47.4813

Caetano Silva, T., & Patta Bardagi, M. (2016). O aluno de pós-graduação stricto sensu no Brasil: revisão da literatura dos últimos 20 anos. Revista Brasileira de Pós-Graduação, 12(29), 683–714. Doi:10.21713/2358-2332.2015.v12.853

Dias, E. D., & Roratto, R. (2010). Processos ou produtos? Dilemas da pesquisa e formação acadêmica na pós-graduação brasileira em educação. In: IV Colóquio Internacional de Educação. 2(1), 297–308. Natal/RN. Recuperado de encurtador.com.br/dfnC6

Dieb, M. (2016). O saber-pesquisar sob o olhar de quem está entrando na Pós-Graduação em Educação. Educar em Revista, 59, 231–249. Doi:10.1590/0104-4060.44078

Hoffmann, M. B., & Neto, D. D. (2017). Estágio de Docência: espaço formativo do docente do Ensino Superior na área de Ciências da Natureza. In: XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. 1–8. Florianópolis/SC. Recuperado de http://www.abrapecnet.org.br/enpec/xi-enpec/anais/resumos/R0930-1.pdf

Joaquim, N. de F., Boas, A. A. V., & Carrieri, A. de P. (2013). Estágio docente: formação profissional, preparação para o ensino ou docência em caráter precário? Educação e Pesquisa, 39(2), 351–365. Doi:10.1590/S1517-97022013000200005

Leta, F., Mello, M., & Barbejat, M. (2001). Estágio em docência: monitoria em nível de pós graduação. In: XXIX Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia. 10–15. Porto Alegre/RS. Recuperado de http://www.abenge.org.br/cobenge/arquivos/18/trabalhos/APP003.pdf

Neves, R. B., & Costa, H. G. (2006). Avaliação de programas de pós-graduação: proposta baseada na integração ELECTRE TRI, SWOT e sistema CAPES. Revista Eletrônica Sistemas & Gestão, 1(3), 276–298. Doi:10.7177/sg.2006.SGV1N3A7

Pardo, M. B. L., & Colnago, N. A. S. (2011). Formação do pesquisador: Resultados de cursos de pós-graduação em educação. Paidéia, 21(49), 237–246. Doi:10.1590/S0103-863X2011000200011

Pimenta, S. G., & Lima, M. S. L. (2006). Estágio E Docência: Diferentes Concepções. Revista Poíesis, 3(3 e 4), 5–24. Doi:10.5216/rpp.v3i3e4.10542

Ribeiro, G. M., & Zanchet, B. M. B. A. (2014). Repercussões do Estágio de Docência Orientada na formação de professores universitários. In: X Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul. 1–19. Florianópolis/SC. Recuperado de http://xanpedsul.faed.udesc.br/arq_pdf/866-0.pdf

Scalabrin, E., & Benetti, J. E. (2015). Perfil dos alunos de pós-graduação de uma instituição de ensino de Santa Catarina. Revista Científica Tecnológica, 3(1), 134–149. Doi:10.1017/CBO9781107415324.004

Severino, A. J. (2017). Pós-Graduação E Pesquisa: O Processo De Produção E De Sistematização Do Conhecimento. Revista Diálogo Educacional, 9(26), 13. Doi:10.7213/rde.v9i26.3640

Downloads

Publicado

18/09/2020

Como Citar

SANTOS, G. C. de L. .; GONZAGA NETO, S.; CABRAL, A. M. D. . Sistema 4Ps adotado no processo de aprendizagem durante a formação de pós-graduandos, professores e pesquisadores. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e529108225, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.8225. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/8225. Acesso em: 7 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais