Protagonismo da mulher no parto: uma intervenção através da educação permanente
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8254Palavras-chave:
Protagonismo da mulher; Parto; Enfermagem obstétrica; Educação em saúde.Resumo
As intervenções obstétricas e o domínio do corpo feminino transferem para o cenário do parto e nascimento o modelo de atenção cercado por tecnologia, com consequente perda do protagonismo da mulher sobre o fenômeno da parturição. Nesse contexto, o Brasil passou direcionar políticas públicas com o foco na humanização do parto e autonomia da mulher, a fim de reduzir práticas intervencionistas, como o Programa de Humanização do Parto e Nascimento. Tais mudanças proporcionaram a inserção da Enfermagem como importante agente de transformações, uma vez que tem por sua essência uma assistência holística baseada em práticas não intervencionista, porém, ainda é constatado que o protagonismo da mulher no parto não é uma realidade hegemônica, ocasionando prejuízos na saúde materna e neonatal. O objetivo deste estudo é favorecer o protagonismo da mulher no parto através da educação em saúde frente à equipe de enfermagem atuante na assistência ao parto em uma maternidade pública no estado do Amapá. Trata- se de uma pesquisa abordagem quali-quantitativa, pois possibilitou a compreensão de significados considerando as subjetividades presentes, ao passo que permitiu classificá-los e analisá-los. A intervenção permitiu reflexão da equipe a respeito da temática, e espera-se que se fomentem qualificações na assistência obstétrica, bem como que o processo de educação em saúde aos trabalhadores do SUS se torne mais concreto na instituição estudada.
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