Utilização de bioestimulante e extrato vegetal no milheto submetido a estresse salino
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8318Palavras-chave:
Cyperus rotundus; Forragem; Pennisetum glaucum; Rendimento de matéria seca; Salinidade.Resumo
O milheto (Pennisetum glaucum) é uma espécie considerada moderadamente tolerante a salinidade. Objetivou-se avaliar a influência de um bioestimulante comercial (ACADIAN) e do extrato da tiririca (Cyperus rotundus) no crescimento e produção de forragem do milheto, submetido a condições de estresse salino. O experimento foi instalado em blocos casualizados, em esquema fatorial 3x4, composto pelo bioestimulante, extrato de tiririca e testemunha em quatro níveis de salinidade da água de irrigação (0, 1, 2 e 4 dS m-1), com quatro repetições. O estudo foi conduzido na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica localizada em Serra Talhada, de 30 de janeiro de 2017 a 05 de abril de 2017. Na ausência de salinidade, o extrato da tiririca e o bioestimulante promoveram acréscimos de 98 g e 22 g de matéria seca por vaso na parte aérea do milheto, respectivamente. Não houve um padrão de resposta específico para o aumento da concentração de sais da água de irrigação em nenhuma das variáveis analisadas, evidenciando a tolerância da espécie estudada aos níveis de salinidade avaliados. A utilização do extrato da tiririca e do bioestimulante favorece o maior rendimento forrageiro do milheto.
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