Fatores climáticos e comportamentais de emas (Rhea americana Linnaeus, 1758) alimentadas com diferentes dietas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8324Palavras-chave:
Análise comportamental; Nutrição animal; Rheacultura; Rhea americana.Resumo
Com o aumento dos planteis de produção da ema (Rhea americana) (carne, couro, penas, ovos e gordura), o interesse por pesquisas relacionadas a essas aves aumentou, pois ainda são utilizados outros animais (avestruz e emú) como fonte de embasamento para atender as demandas nutricionais, fisiológicas, comportamentais e ambientais das mesmas. Objetivou-se avaliar o efeito do ambiente sob o comportamento de emas, de 30 a 90 dias de idade, alimentadas com diferentes dietas (convencional e alternativa). Foram avaliados os comportamentos (andando pelo recinto, bicando, andando de um lado para outro, forrageando, deitado, dormindo, buscando a luz, comendo ração, bebendo água, comendo fruta, coprofágia e estereotipia) relacionados a dieta, aos horários de observação, ao ambiente e a temperatura corporal nos grupos experimentais. O teste utilizado para os dados comportamentais foi o de Kruskal Wallis a 5% de probabilidade e para os dados ambientais, o de Tukey a 5% de probabilidade. Houve (P < 0,05) para os comportamentos ajoelhada, deitada, comportamentos ingestivos, buscando luz e bicando. Os comportamentos dormindo, caminhada e estereotipia sofreram influencia da dieta. Nenhum dos parâmetros ambientais foram significativos em relação à dieta.
Referências
Almeida, I. C. L. P., Mendes, A. A., Balog, A., Vulcano, L. C. (2007). Características de qualidade óssea e desempenho de avestruzes. Revista Brasileira de Ciência Avícola, 9(1).
Azevedo, S. C. (2010). Ecologia, comportamento e manejo de emas (Rhea americana, Rheidae, aves). Universidade Federal de Minas Gerais, programa de pós-graduação em ecologia, conservação e manejo de vida silvestre.
Bressan, S. W. (2005). Ambiente térmico, qualidade do ar, bem-estar e desempenho produtivo de emas (Rhea americana) confinadas, em fase de crescimento. Universidade Federal de Viçosa.
Bruning, D. F. (1974). Social structure and reproutive behaviour in the Argentine gray rhea (Rhea Americana albescens). Dissert Abs Internat, 35(8).
Cordeiro, B. R., Tinôco, F. F. I., Silva, N. J., Vigoderis, B. R., Pinto, C. A. F., Cecon, R. P. (2010). Conforto térmico e desempenho de pintos de corte submetidos a diferentes sistemas de aquecimento no período de inverno. Revista Brasileira de Zootecnia, 39(1).
Dani, S., Andrade, M. A., Azevedo, R., Silva, E. A., & Silveira, J. A. A. (1993). Ema (Rhea americana): biologia, manejo e conservação. Belo Horizonte, MG: Fundação Acangú.
Embrapa. (2016). Conforcalc Manual do usuário. Concórdia, SC.
Gunski, R. J. (1992). Análise citogenética e algumas considerações biológicas da espécie Rhea Americana - Ema (Aves: Rheidae). Jaboticabal, SP, UNESP. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária, Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”.
Harris, J. G. C., Nelson, J. S., Seay, R. L., Dodgen, B. (1975). Effects of drinking water temperature on broiler performance. Poultry Science, 57(7).
Huchzermeyer, F. W. (2000). Doenças de avestruzes e outras ratites. Funep, p. 392. Jaboticabal, SP.
Meddis, R. (1975). On the function of sleep. Animal Behavior, 23.
Moraes, D. T. (2006). Efeitos dos programas de luz sobre o desempenho, rendimento de abate, aspectos econômicos e resposta imunológica em frangos de corte. Tese. Belo Horizonte- MG UFMG-EV.
Moraes, E. J., Borges, R. M., Amoroso, L., Reis, L. T., Calixto, L. F. L., Lagassi, C. T., Duarte, R. M. K., Pizzolante, C. C. (2020). Bem-estar de poedeiras e a osteoporose. Research, Society and Development, 9(3).
Morata, R. L. (2005). Rheacultura: aspectos legais, biológicos, reprodutivos, nutricionais e mercadológicos.
Morata, R. L., et al. (2006). Caracterização do comportamento de emas (Rhea americana) ao longo do dia criadas em galpão experimental. In: Congresso internacional sobre manejo de faura silvestre na Amazônia e América Latina, 7th. Anais.
Mount, L. E. (1979). Adaptation to thermal environment: man and his productive animals. University Park Press, Baltimore.
Pereira, S. A., Shitsuka, M. D., Parreira, J. F., Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. Santa Maria: UFSM, NTE.
Rocha, C. C. D. (2008). Características comportamentais de emas em cativeiro submetidas a diferentes fotoperíodos e diferentes relações macho: fêmea. Tese de doutorado apresentada à Universidade Federal de Viçosa.
Rutz, F., Bermudez, V. L. (2004). Fundamentos de um programa de luz para frangos de corte. In: Mendes, A. A., Naas, I. A., Macari, M. (2004). Produção de frangos de corte, Campinas: FACTA.
Santos, E. (1990). Da ema ao beija-flor. Belo Horizonte: Editora Villa Rica.
Schimid, A. L. (1998). Refletindo sobre o calor. Avicultura industrial, 88 (1057).
Sick, H. (1985). Ornitologia Brasileira. Uma Introdução. Brasília: Universidade de Brasília.
Vanomark, S. M. M, Sobrinho, E. J., Bezerra, C. R. J., Santos, C. A. C., Azevedo, V. P., Silva, A. T. S., Bezerra, G. B. (2018). Energy balance partitioning and evapotranspiration from irrigated Muskmelon under Semi-Arid Conditions. Bragantia: Campinas, 77(1).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Ana Indira Bezerra Barros Gadelha; Marcelle Santana de Araújo; Moacir Franco de Oliveira; Nayane Valente Batista; Nicolas Lima Silva; Aracely Rafaelle Fernandes Ricarte; José Ernandes Rufino De Souza; Yonara Francisca Medeiros e Silva; Ionara Darcya Lima Da Costa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.