Análise da utilização do FMEA em projetos especiais de engenharia: Um estudo de caso em um carro de golfe autônomo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.8448Palavras-chave:
FMEA; Projetos especiais de engenharia; Modos de falhas; Qualidade.Resumo
A Análise de Modos e Efeitos de Falha (FMEA) é uma ferramenta de gerenciamento de risco que oferece uma abordagem elaborada para avaliação, controle e atualização sobre o andamento de projetos, onde qualquer risco que afete qualidade, confiabilidade ou segurança deve ser avaliado e descrito no FMEA para prevenção de falhas. Os projetos de engenharia consistem em trabalhos desenvolvidos em faculdades por professores e alunos com a finalidade de desenvolver novas habilidades e competências. Além disso, estes projetos proporcionam aplicação prática de conhecimentos vistos na teoria, preparando os alunos para o mercado de trabalho, incentivando inovação e integração com questões sociais e ambientais. Este trabalho apresenta um estudo de caso sobre a utilização do FMEA no sistema de acoplamento e desacoplamento do volante na barra de direção de um projeto de engenharia que visa automatizar um carro de golfe. Os resultados encontrados consistem na identificação de modos de falhas e no cálculo nos seus respectivos RPN, bem como na elaboração de um plano de ação para reduzir ou eliminá-los. Este trabalho também constatou a importância de os graduandos conhecerem e utilizarem a ferramenta, dado que seu entendimento e aplicação também podem desenvolver competências e habilidades como análise crítica, pensamento sequenciado e ordenado, além de atuar na equipe com objetivo de eliminar desperdícios e otimizar projetos, processos, sistemas e serviços.
Referências
Andrade, M. R. S., & Turrioni, J. B. (2000). Uma metodologia de análise dos aspectos e impactos ambientais através da utilização do FMEA. XX Encontro Nacional de Engenharia de Produção - ENEGEP, São Paulo – SP.
Bastos, A. (2006). FMEA como ferramenta de prevenção da qualidade em produtos e processos–uma avaliação da aplicação em um processo produtivo de usinagem de engrenagem. XXVI Encontro Nacional de Engenharia de Produção - ENEGEP, Fortaleza – CE.
Cassanelli, G., Mura, G., Fantini, F., Vanzi, M., & Plano, B. (2006). Failure analysis-assisted FMEA. Microelectronics Reliability, 46(9-11), 1795-1799.
Chang, K. H. (2009). Evaluate the orderings of risk for failure problems using a more general RPN methodology. Microelectronics Reliability, 49 (12), 1586-1596.
Clarke, C. (2005). Automotive production systems and standardisation: from Ford to the case of Mercedes-Benz. Springer Science & Business Media (1ª.Ed.). German: Physica-Verlag Heidelberg.
Fernandes, J. M. R., & Rebelato, M. G. (2006). Proposta de um método para integração entre QFD e FMEA. Gestão & Produção, 13(2), 245-259.
Galvani, L. R., & Carpinetti, L. C. R. (2013). Análise comparativa da aplicação do programa Seis Sigma em processos de manufatura e serviços. Production, 23(4), 695-704.
GIL, A. C. (1996). Como elaborar projetos de pesquisa (3ª Ed.). São Paulo: Atlas.
Liu, H. C., Liu, L., & Liu, N. (2013). Risk evaluation approaches in failure mode and effects analysis: A literature review. Expert systems with applications, 40(2), 828-838.
Miguel, P. A. C. (2007). Estudo de caso na engenharia de produção: estruturação e recomendações para sua condução. Production, 17(1), 216-229.
Palady, P. (2004). FMEA: Análise dos Modos de Falha e Efeitos: prevendo e prevenindo problemas antes que ocorram (3ª. Ed.) São Paulo: IMAM.
Reid, R. D. (2005). FMEA — something old, something new. Quality Progress, 38(5), 90-93.
Renu, R., Visotsky, D., Knackstedt, S., Mocko, G., Summers, J. D., & Schulte, J. (2016). A knowledge based FMEA to support identification and management of vehicle flexible component issues. Procedia Cirp, 44, 157-162.
Rosa, C. B. (2005). Practical application of FMEA and QFD to improve product quality (No. 2005-01-3972). SAE Technical Paper.
Santos, A. C. O., da Silva, C. E. S., Braga, R. A. D. S., Corrêa, J. É., & de Almeida, F. A. (2020). Customer value in lean product development: Conceptual model for incremental innovations. Systems Engineering, 23(3), 281-293.
Tozzi, A. R. (2004). Desenvolvimento de um programa de verificação de um processo de lançamento de cabos com o auxílio da FMEA. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Escola de Engenharia, Porto Alegre – RS, Brasil.
Viana, D. M., & Silva, M. D. F. S. (2011). Projeto de um veículo elétrico para apoio à coleta seletiva: uma experiência que une ensino, pesquisa e extensão. In: Catalão, V. M. L., Layrargues, P. P. & Zaneti, I.C.B.B. (Org.). Universidade para o século XXI: educação e gestão ambiental na Universidade de Brasília. Brasília: Cidade Gráfica e Editora.
Voltarelli, M. A., Paixão, C. S., Zerbato, C., Silva, R. P. D., & Gazzola, J. (2018). Failure mode and effect analysis (FMEA) in mechanized harvest of sugarcane billets. Engenharia Agrícola, 38(1), 88-96.
Yacoub, S. M., & Ammar, H. H. (2002). A methodology for architecture-level reliability risk analysis. IEEE Transactions on Software engineering, 28(6), 529-547.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Bruno Junqueira Pereira; Isabela Mansano de Siqueira; Ana Carolina Oliveira Santos; Leonardo Geraldo Leite; Hugo José Ribeiro Júnior
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.