Degradação de força de molas fechadas de níquel-titânio: um estudo in vitro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8488Palavras-chave:
Ortodontia; Movimentação; Mola; Níquel titânio.Resumo
Objetivo: Avaliação das forças resultantes da distensão inicial de molas fechadas de Níquel-titânio e a degradação dessas forças após 28 dias de distensão. Metodologia: Foram utilizadas 80 molas de níquel titânio da marca Morelli divididas em 4 grupos de 20 de acordo com o comprimento, 7, 9, 12 e 15mm, sendo que 10 molas de cada grupo foram mantidas em dispositivos simulando a distensão em 50 e 100% do seu comprimento original. As forças resultantes foram medidas com tensiômetro e comparadas com a força descrita pelo fabricante na embalagem das molas (200 gramas força). As mensurações foram realizadas logo após a distensão inicial (T1) e após 28 dias de distensão (T2). Os dispositivos foram mantidos em saliva artificial a uma temperatura de 37°C. Para a análise estatística foi utilizado teste t independente para comparação das forças em T1 com o valor do fabricante e o teste t pareado para comparação das forças entre T1 e T2. Em todos testes estatísticos foi adotado nível de significância de 5%. Resultado: Em T1, as molas de 9, 12 e 15mm distendidas em 50% apresentaram valores significantemente menores e as molas de 7 e 15mm distendidas em 100% apresentaram valores significante maiores, ambos comparados com o valor do fabricante. Todas os grupos de molas apresentaram degradação significante das forças entre T1 e T2. Conclusão: Faz-se necessário fazer a mensuração das forças das molas durante o tratamento ortodôntico, visando estabelecer uma força ótima para a movimentação dentária e otimizando assim o tempo total de tratamento.
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