Análise da ocorrência de acidentes envolvendo animais peçonhentos no Município de Caxias, estado do Maranhão, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8581Palavras-chave:
Animais venenosos; Mordedura e picadas; Epidemiologia.Resumo
O presente artigo teve como objetivo determinar a prevalência de acidentes envolvendo animais peçonhentos no município de Caxias-MA no período de 2016 a 2019. Trata-se de um estudo descritivo, documental, retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado no período de 2016 a 2019, tendo como universo de dados notificações de acidentes com animais peçonhentos no município de Caxias- MA. Os dados foram coletados por meio do sistema de informação de agravos e notificação (SINAN) disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Quanto aos resultados, estudo avaliou 997 casos notificados de acidentes envolvendo animais peçonhentos no município de Caxias-MA, no período de 2016 a 2019, quanto ao perfil dos indivíduos identificados houve prevalência do sexo masculino (55,97%), faixa etária de 20 a 59 anos (59,88%), escolaridade dos acidentados era de ensino fundamental incompleto (37,41%), a maioria eram pardos (92,38%), com maior número de ocorrência em 2018 (32,60%), a maioria dos acidentes envolve escorpiões, (59,98%). Quanto às espécies de serpentes a Crotalus foi a mais prevalente (59,76%), o tempo de atendimento após a picada ocorreram entre uma a três horas após o acidente (50,65%) dos registros. O estudo permitiu analisar a prevalência de acidentes que envolveram animais peçonhentos durante um recorte temporal (2016 a 2019), em que foi observado um aumento no número de casos e uma pequena oscilação no decorrer dos anos. Neste aspecto, a enfermagem exerce um importante papel para a prevenção destes agravos, já que, está constantemente em contado com os pacientes que procuram atendimento hospitalar.
Referências
Alencar, E. S., Araújo, M. H. S., & Carvalho, A. V. (2019) Acidentes por animais peçonhentos no município de Guaraí (TO) no período de 2015-2017. Revista Medicus, 1(1), 10-21.
Barbosa, I. R. (2015). Aspectos clínicos e epidemiológicos dos acidentes provocados por animais peçonhentos no estado do Rio Grande do Norte. Revista Ciência Plural, 1(3), 2-13.
Barbosa, I. R., Medeiros, W. R., & Costa, Í. C. C. (2015). Distribuição espacial dos acidentes por animais peçonhentos no estado do Rio Grande do Norte - Brasil no período de 2001-2010. Revista Caminhos de Geografia, 16(5): 54-64.
Carmo, É.A., Nery, A.A., Jesus, C.S., & Casotti, C. A. (2016). Internações hospitalares por causas externas envolvendo contato com animais em um hospital geral do interior da Bahia, 2009-2011. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 25(1), 105-114.
Carneiro, D.D.A., Bastos, E. M. A. F., Resende, F.C., Cotta, G. A., Souza, M. N. A., Calaça P. S. S. T., & Santana, R. M. (2015). Guia de bolso: Animais peçonhentos. Belo Horizonte: Fundação Ezequiel Dias.
Faria, G., Pereira, C. H. M., Ferigolo, J., & Lima, M. K. D. G. (2020). Perfil epidemiológico dos pacientes acometidos por acidentes de animais peçonhentos no município de Ariquemes-RO entre 2010 a 2018. Saber Científico, 9(1)54-65.
Gonçalves, C. W. B., Pinto Neto, A. B., Gomes, D. L. F., Silva, M., Boa Sorte, G. V., Corrêa, A. V. S., & Mota, L. S. (2020). Acidentes com animais peçonhentos em um estado do Norte do Brasil. Revista Scientia Generalis, 1(3): 37-43.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. (2019). População estimada: IBGE. Caxias, MA: IBGE.
Oliveira, A. T. A. L., Sousa, A. F. P. B., Alcantara, I. C. L., Miranda, I. T. N., & Marques, R. B. (2018). Acidentes com animais peçonhentos no Brasil: revisão de literatura. Revinter, 11(3): 119 – 136.
Oliveira, H. F. A. D., Costa, C. F. D., & Sassi, R. (2013). Relatos de acidentes por animais peçonhentos e medicina popular em agricultores de Cuité, região do Curimataú, Paraíba, Brasil. Rev Bras Epidemiológica, 16 (3), 633-43.
Parise, É. V. (2016). Vigilância e monitoramento dos acidentes por animais peçonhentos no município de Palmas, Tocantins, Brasil. Revista Brasileira de Geografia Médica e de Saúde – Hygeia, 1(22), 72 – 87.
Santana, V. T. P., Barros, J. O., & Suchara, E.A. (2015). Aspectos clínicos e epidemiológicos relacionados a acidentes com animais peçonhentos. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, 14(2), 153 – 159.
Silva, A.M., Bernarde, P. S., Abreu, L. C. (2015). Acidentes com animais peçonhentos no Brasil por sexo e idade. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum, 25(1): 54 – 62.
Silva, K. O., Rocha, M. A., Silva, M. B., Rocha, A. A., Fraga, R. E., Nishiyama, P. B., . . . & Rocha M. A. (2020). Levantamento e aspectos epidemiológicos de aracnídeos de importância médica no município de Vitória da Conquista – Bahia, Brasil. Braz. Ap. Sci. Rev, 4(3), 1626-1649.
Silva, P. L. N., Damasceno R. F., Oliveira Neta, A. I., Ferreira, I. R., Fonseca, A. D. G. (2017). Perfil epidemiológico dos acidentes por animais peçonhentos notificados no Estado de Minas Gerais durante o período de 2010-2015. Revista de Saúde e Educação, 5(2), 199-217.
Sousa, F. C. A., Rodrigues, A. C. E., Sousa, R. R., Silva, W. C., Carama, J. T., Lago, E. C., Silva, F. L., . . . & Soares, E. A. (2020). Acidentes por animais peçonhentos na cidade de Barra do Corda-MA, 2013 – 2015. International Journal of Development Research, 10(5), 35783 - 35788.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Francisco das Chagas Araújo Sousa; Wenderson Costa da Silva; Chrisllayne Oliveira da Silva; Alanna Nunes Soares; Karine Costa Melo; Rafael Andrade Da Silva; Eduardo Brito da Silva; Rogério Cruz Mendes; Lisianne Natália Santos Silva; Maria Gabrielle Sobral da Silva; Pedro Gabriel Sobral da Silva; Vaniele Pereira de Sousa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
