Consumo de ultraprocessados e corantes alimentares por estudantes: uma revisão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8608Palavras-chave:
Estudantes; Consumo alimentar; Corantes.Resumo
O objetivo do estudo foi avaliar o consumo de ultraprocessados e corantes alimentares por estudantes. Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, as fontes de busca foram as bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMED) e o Google Acadêmico. Descritores utilizados, cadastrados nos descritores em ciências da saúde (DeCS): “Estudantes”, “Consumo alimentar” e “Corantes”. A pesquisa inclui apenas artigos publicados nos últimos três anos. A busca ocorreu no mês de setembro de 2020. Foram encontrados 16 referências relacionadas à temática, desse total, nove referências foram excluídas por não se encaixarem nos critérios de inclusão, restando sete referências que se enquadraram no estudo. Dentre os sete artigos encontrados, prevaleceram os publicados no ano de 2020 com o total de cinco artigos (71,42%), seguido pelo ano de 2019 e 2018, ambos com total de um artigo (14,29%). Observou-se que os estudantes são considerados grandes consumidores de alimentos ultraprocessados que apresentam aditivos químicos em seus rótulos. Nesse sentido, foi possível compreender que o consumo de ultraprocessados cresce de forma assoberba, e que o mesmo contém aditivos químicos que podem ser prejudicais a saúde.
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