Avaliação do perfil epidemiológico da vacinação contra o vírus H1N1 no estado do Piauí, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8626Palavras-chave:
H1N1; Imunização; Vacinação; Mortalidade.Resumo
A pandemia mais recentemente de H1N1 ocorreu em 2009 e o Brasil foi um dos países comprometidos pela H1N1 pandêmica nesse ano, totalizando 46.355 casos. O fim dessa pandemia aconteceu, especialmente, devido as campanhas de vacinação que começaram a ser efetivadas. Atualmente para garantir a proteção apropriada, a vacina precisa ser administrada anualmente, entretanto mesmo diante da eficiência da vacina, ainda ocorrem óbitos anuais por H1N1, muitas vezes porque nem toda a população tem acesso à vacina. Dentro desse contexto importante, o presente trabalho avaliou o perfil epidemiológico da vacinação contra o vírus da H1N1 no estado do Piauí, abordando a cobertura vacinal contra o vírus na população do Piauí, verificando a existência da relação de imunização contra a gripe e a mortalidade por H1N1 na população. O estudo consiste em uma pesquisa documental com abordagem quantitativa e de caráter descritivo, transversal, retrospectivo, realizado a partir do banco de dados SI-PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização) e o TABNET (Informações em Saúde) por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSus). Foi definido como o critério de busca selecionar o número de pessoas que receberam a vacina contra o vírus da H1N1, assim como o número de óbitos no recorte temporal de 2017 a 2019 e a idade dos óbitos. Os resultados mostram que no estado do Piauí alcançou níveis próximos das metas vacinais em dois dos três anos analisados. Assim, percebeu-se um menor número de mortos, nos anos que de que atingiram índices próximos da meta estipulada para cobertura vacinal. A faixa etária com maior número de morte compreende os idosos, o que pode estar relacionado com a baixa imunidade e presença de comorbidades que é comum nesta idade. Assim o estudo concluiu que no estado do Piauí, a imunização contra H1N1 atenua o número de óbitos pelo vírus, dessa forma a pesquisa contribui para o planejamento de medidas de promoção vacinal ajustadas aos grupos mais vulneráveis, afim de minimizar ainda mais o número de óbitos, por H1N1.
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