Depressão e suas características na infância e na adolescência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8697

Palavras-chave:

Psicofármacos; Psicoterapia; Pediatria; Antidepressivos.

Resumo

Atualmente a rotina acelerada e conturbada acaba por afetar também as crianças e adolescentes, os quais, muitos ainda não conseguem desenvolver, expressar e assimilar seus acontecimentos internos e externos, entender suas dores e sofrimentos, e acabam que desenvolvem doenças psíquicas, como por exemplo, a depressão. Diante da importância da busca por mais informações sobre a depressão, esse trabalho teve como objetivo produzir um artigo de revisão bibliográfica sobre o tema na infância e adolescência e suas características. Foram utilizados as bases de dados Pubmed (US National Library of Medicine National Institutes of Health), Scielo (Scientific Electronic Library Online), e Google AcadêmicoⓇ com os descritores depressão, psicofármacos, transtornos mentais, psicoterapia, pediatria e analisando artigos em português, inglês e espanhol dos últimos 22 anos. Para o diagnóstico com crianças ou adolescentes, a investigação clínica tem suas particularidades, a anamnese deve ser mais aprofundada, deve ir além da queixa dos pais e da história da criança ou adolescente. Nos tratamentos podem ser utilizados psicofármacos, como também o uso de terapias alternativas, como psicoterapia de apoio, terapia interpessoal, psicoterapia breve dinâmica, terapia comportamental, entre outros. Porém, de acordo com estudos realizados recentemente a utilização de psicofármacos em crianças e adolescentes trazem revelações preocupantes. Conclui-se através do estudo que se deve ter cautela tanto no diagnóstico como no tratamento da depressão em crianças e adolescentes.

Biografia do Autor

Ana Paula Alves Guilherme, Alunos do Curso de Especialização em Farmácia Clínica e Farmácia Hospitalar com ênfase em Prescrição Farmacêutica pela Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil.

Alunos do Curso de Especialização em Farmácia Clínica e Farmácia Hospitalar com ênfase em Prescrição Farmacêutica pela Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil.

Mônica Micheli Alexandre, Alunos do Curso de Especialização em Farmácia Clínica e Farmácia Hospitalar com ênfase em Prescrição Farmacêutica pela Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil.

Alunos do Curso de Especialização em Farmácia Clínica e Farmácia Hospitalar com ênfase em Prescrição Farmacêutica pela Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil.

Mariana Moraes Pinc, Laboratório de Pesquisa Pré-clínica de Produtos Naturais e coordenador do curso de especialização em farmácia clínica e farmácia hospitalar com ênfase em prescrição farmacêutica da Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil.

Laboratório de Pesquisa Pré-clínica de Produtos Naturais, Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil.

Joice Karina Otênio, Laboratório de Pesquisa Pré-clínica de Produtos Naturais, Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil

Laboratório de Pesquisa Pré-clínica de Produtos Naturais, Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil.

Guilherme Donadel, Laboratório de Pesquisa Pré-clínica de Produtos Naturais, Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil

Laboratório de Pesquisa Pré-clínica de Produtos Naturais, Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil.

Débora Gafuri Teixeira, Estudante do curso de Medicina da Faculdade Ingá de Maringá, Brasil.

Graduando em Medicina pela Faculdade Ingá de Maringá, Maringá, Brasil.

Renan Almeida de Jesus, Professor Mestre na Faculdade de Ciências da Saúde de Unaí, Unaí, Brasil.

Professor Mestre da Faculdade de Ciências da Saúde de Unaí, Unaí, Brasil.

Juliana Cogo, Professora doutora na Universidade Cesumar, Maringá, Brasil

Professora Doutora da Universidade Cesumar, Maringá, Brasil.

Odair Alberton, Laboratório de Pesquisa Pré-clínica de Produtos Naturais, Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil

Laboratório de Pesquisa Pré-clínica de Produtos Naturais, Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil.

Daniela de Cassia Faglioni Boleta Ceranto, Laboratório de Pesquisa Pré-clínica de Produtos Naturais, Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil

Laboratório de Pesquisa Pré-clínica de Produtos Naturais, Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil.

Emerson Luiz Botelho Lourenço, Laboratório de Pesquisa Pré-clínica de Produtos Naturais, Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil

Laboratório de Pesquisa Pré-clínica de Produtos Naturais, Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil.

Giuliana Zardeto Sabec, Laboratório de Pesquisa Pré-clínica de Produtos Naturais e coordenador do curso de especialização em farmácia clínica e farmácia hospitalar com ênfase em prescrição farmacêutica da Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil.

Laboratório de Pesquisa Pré-clínica de Produtos Naturais e coordenador do curso de especialização em farmácia clínica e farmácia hospitalar com ênfase em prescrição farmacêutica da Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil.

Referências

Andriola, W. B., & Cavalcante, L. R. (1999). Avaliação da depressão infantil em alunos da pré-escola. Psicologia: Reflexão e Crítica, 12(2), 419-428.

American Psychiatric Association. (2014). DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora, 5º ed. 948 p.

Brasil, H. H. A. (2000). Princípios gerais do emprego de psicofármacos. Brazilian Journal of Psychiatry, 22, s.2, 40-41.

Brunton, L. L., Chabner, B. A., & Knollmann, B. C. (2012). As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman & Gilman. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH. 2112 p.

Caetano, S. C. (2009). Tristeza sem fim. Revista COOP, 29(317).

Demarchi, M. E., Casselli, D. D. N., Figueira, G. M., de Sousa Martins, E., & Souza, J. C. (2020). Inibidores seletivos de recaptação de serotonina no tratamento da depressão: síndrome de descontinuação e/ou de dependência?. Research, Society and Development, 9(9), e815998035-e815998035.

Domingues, E. M., & Próchno, C. C. S. (2004). Corpo e novas formas de subjetividade. Psychê, 8(14), 147-156.

Freitas, M. A. L. F., & Catelan-Mainardes, S. C. (2013). Transtornos de humor na infância e adolescência. In: VIII EPCC - Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar, Maringá. Anais Eletrônico. Maringá: CESUMAR.

Frey, B. N., Mabilde, L. C., & Eizirik, C. L. (2004). A integração da psicofarmacoterapia e psicoterapia de orientação analítica: uma revisão crítica. Brazilian Journal of Psychiatry, 26(2), 118-123.

Kimura, A. M. (2005). Psicofármacos e Psicoterapia: a visão de psicólogos sobre medicação no tratamento. (Trabalho de Conclusão de Curso) Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade São Judas Tadeu, São Paulo.

Montero, F. (1994). Uso racional de psicofármacos y papel de la comunicación social. Acta Psiquiátr. Psicologia para América Latina, 40(2) 127-37.

Moreira, M. S., Morais, R. G., Moreira, E. A., Leite, S. F., Teixeira, C. C., Silva, M. E., & Freitas, D. F. (2014). Uso de psicofármacos em crianças e adolescentes. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, 12(2), 1013-1049.

Nações Unidas do Brasil. (2020). Agências da ONU discutem como reduzir transtornos de saúde mental em crianças e adolescentes. Available in:

https://nacoesunidas.org/agencias-da-onu-discutem-como-reduzir-transtornos-de-

saude-mental-em-criancas-e-adolescentes/. Accessed in: 21 fev 2020.

Organização Pan-Americana de Saúde. (2018). Folha informativa - Depressão. Available in:

https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5635:folha-informativa-depressao&Itemid=1095. Accessed in: 21 fev 2020.

Pasini, A. L. W., Silveira, F. L. da, Silveira, G. B. da, Busatto, J. H., Pinheiro, J. M., Leal, T. G., Laguna, T. F. dos S., Jaeger, F. P., Guazina, F. M. N., & Carlesso, J. P. P. (2020). Suicídio e depressão na adolescência: fatores de risco e estratégias de prevenção. Research, Society and Development, 9(4), e36942767-e36942767.

Pinheiro, M. H. N. O., Moreira, M. D. G. O., Moreira, I. V. S., & Barros, K. B. N. T. (2019). Aumento de comportamento suicida em crianças e adolescentes com o uso de antidepressivos: revisão de literatura. Mostra Científica da Farmácia, 6(1).

Pundik, J. (2009). La medicalización en la infancia.¿ Cada vez más frecuente?. FMC: Formación Médica Continuada en Atención Primaria, 16(4), 213-218.

Raeburn, P. (2009). Entre riscos e benefícios. Mente & Cérebro, 68-75.

Rocha, G. P., Batista, B. H., & Nunes, M. L. (2004). Orientações ao pediatra sobre o manejo das drogas psicoativas e antiepilépticas. Jornal de Pediatria, 80(2), 45-55.

Rodrigues, M. A. P. (2004). Modificações no Padrão de Consumo de Psicofármacos em uma cidade do Sul do Brasil. (Dissertação). Mestrado em Epidemiologia. Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas.

Sadock, B. J., & Sadock, V. A. (2007). Compêndio de Psiquiatria: Ciência do Comportamento e Psiquiatria Clínica. Artmed Editora, 9° ed., 1584 p.

Schwan, S., & Ramires, V. R. R. (2011). Depressão em crianças: Uma breve revisão de literatura. Psicologia Argumento, 29(67), 457-468.

Sigal, A. M. (2009). Desatenção na infância: Um estudo sobre a síndrome de desatenção (ADD). AM Sigal. Escritos metapsicológicos e clínicos, 307-323.

Silva, J. C., Schäefer, C., & Bonfiglio, M. S. (2013). A medicalização da infância e o processo psicoterápico. Barbaroi, (39), 70-86.

Souza, F. G. M. (1999). Tratamento da depressão. Brazilian Journal of Psychiatry, 21, s.1, 18-23.

Tolman, A. (2009). Depressão em adultos. Porto Alegre: Artmed, 3° ed., 120 p.

Wajnsztejn, A. B. C. (2006). Dificuldade de atenção e hiperatividade: uma realidade presente na sala de aula. CRIAR, Revista de Educação Infantil, 2(8), 8-12.

Downloads

Publicado

03/10/2020

Como Citar

GUILHERME, A. P. A.; ALEXANDRE, M. M.; PINC, M. M.; OTÊNIO, J. K.; DONADEL, G.; TEIXEIRA, D. G.; JESUS, R. A. de; COGO, J.; ALBERTON, O. .; CERANTO, D. de C. F. B.; LOURENÇO, E. L. B.; SABEC, G. Z. Depressão e suas características na infância e na adolescência. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 10, p. e4319108697, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i10.8697. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/8697. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

v. 9 n. 10

Seção

Ciências da Saúde

Licença

Copyright (c) 2020 Ana Paula Alves Guilherme; Mônica Micheli Alexandre; Mariana Moraes Pinc; Joice Karina Otênio; Guilherme Donadel; Débora Gafuri Teixeira; Renan Almeida de Jesus; Juliana Cogo; Odair Alberton; Daniela de Cassia Faglioni Boleta Ceranto; Emerson Luiz Botelho Lourenço; Giuliana Zardeto Sabec

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.