Possibilidades teórico-metodológicas para análises das políticas educacionais em diferentes contextos: como as escolas fazem as políticas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8757Palavras-chave:
Atuações políticas; Instituições escolares; Sujeitos da política.Resumo
As políticas educacionais vêm sendo objeto de constantes estudos e investigações há muito tempo, contudo há determinadas opções teóricas e metodológicas que nem sempre privilegiam diferentes contextos produtores e mobilizadores de políticas educacionais, a exemplo de professores e alunos em diferentes instituições escolares. E esse olhar é privilegiado por Ball, Maguirre e Braun no livro Como as escolas fazem as políticas, com análise rica e sustentada na perspectiva pós-estruturalista, o qual avança para além de críticas que focalizam o olhar em processos centralizadores, estatais e fixos, demonstrando que há diferentes sujeitos que as encenam e as traduzem para contextos escolares distintos, evidenciando não apenas as relações de força/poder das políticas de comportamento, mas também identificando os embates e a influência de artefatos e microtecnologias de políticas nas escolas secundárias. Portanto, neste artigo objetiva-se apresentar a resenha desta obra que vem contribuindo com as pesquisas na área de políticas educacionais e curriculares em diferentes países.
Referências
Ball, S. (2001). Diretrizes políticas globais e relações políticas locais em Educação. Currículo sem Fronteiras, 1(2), 99-116.
Ball, S. (2002a). Textos, discursos y trayectorias de la política: la teoria estratégica. Páginas. Año 2(2y 3).
Ball, S. (2002b). Reformar escolas/reformar professores e os terrores da performatividade. Revista Portuguesa de Educação. 15(2), 03-23.
Ball, S., Mainardes, J. (2011). Políticas Educacionais: questões e dilemas. São Paulo: Cortez.
Ball, S., Maguire, M., Braun, A. (2016). Como as Escolas Fazem Políticas: atuação em escolas secundárias. (23a ed.), Trad. Janete Bridon. Ponta Grossa: Editora UEPG.
Bowe, R., Ball, S. J., Gold, A. (1992). Reforming education e changing school: case studies in policy sociology. London; New York: Routlrgde.
Batista, E. R. M. (2017). Educação em Ciências Naturais no currículo dos cursos de Pedagogia de Universidades Públicas. (Tese Doutorado em Educação em Ciências e Matemática). Universidade Federal do Mato Grosso. Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECEM), Cuiabá/MT.
Lopes, A. C., Macedo, E. (2011). Teorias do currículo. São Paulo: Cortez.
Mainardes, J. (2006). Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educação & Sociedade, Campinas, 27(94).
Severino, A. J. Metodologia do Trabalho Científico (2007). (23a ed.), rev. e atual. – São Paulo: Cortez.
Souza, E. B. de. Educação para a mediocridade e alguns antídotos (2012). São Paulo: Scortecci.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Elias Bezerra de Souza; Eliane Regina Martins Batista
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.