Apendagite epiploica: um diagnóstico diferencial: relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8827Palavras-chave:
Abdome agudo inflamatório; Apendagite epiploica; Dor abdominal; Diagnóstico diferencial.Resumo
Objetivo: Descrever um caso de apendagite epiploica em paciente atendido na Clínica Gastromed, enfatizando os aspectos clínicos, propedêuticos e o tratamento adotado. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo que irá abordar o caso de paciente com apendagite epiploica, utilizando para isso o prontuário do paciente em questão. Será realizada durante todo período de estudo consultas a literatura disponível e pertinente ao assunto, tais como: artigos científicos, livros, revistas, etc. Resultados: Paciente masculino, 38 anos, procura atendimento em 20/05/2019 com queixa de diarreia, febre não aferida e mialgia. Ao exame do abdomem, desconforto a palpação superficial e profunda em fossa ilíaca esquerda, não apresentando dor à descompressão brusca, sem outras alterações. A tomografia computadorizada de abdomem inferior revelou estrutura ovoide com densidade de gordura, com a dimensão de 1,5 x 0,8 cm, com a região central hiperdensa, na porção antimesentérica do colón, sugerindo apendagite epiploica incipiente, no colón esquerdo. Foi submetido a acompanhamento domiciliar com antiinflamatório não esteroidal e antiespasmódico, com evolução favorável. Conclusão: Nas condições que foram realizados o presente estudo podemos concluir que apendagite epiplóica é uma condição clínica incomum que inclui em seu diagnóstico diferencial diversas patologias cujo tratamento é cirúrgico ilustrando a importância do raciocínio clínico adequado.
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