O mapeamento das tendências de mortalidade por câncer de ovário no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8828Palavras-chave:
Câncer de ovário; Mortalidade; Tendência.Resumo
O câncer de ovário é a oitava causa de morte por câncer em mulheres em todo o mundo. O objetivo deste estudo foi analisar as tendências de mortalidade por câncer de ovário no Brasil e sua relação com idade, escolaridade e raça. Os dados foram coletados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), no período de 2006 a 2016. Para a análise de tendências foi utilizado o modelo de regressão polinomial, uma tendência significativa foi considerada quando o modelo estimado obteve um valor de p <0,05. O câncer de ovário causou 34.003 óbitos em mulheres brasileiras nesse período; a taxa de mortalidade (RM) foi de 0,46 por 100.000 mulheres com menos de 40 anos; 4,2 em mulheres com idade entre 40 - 59; 12,2 em mulheres com idade entre 60 - 79 e 19,4 em mulheres com 80 anos ou mais. Sobre a raça, 65% eram brancos, outros foram declarados negros, asiáticos, pardos ou indígenas. Apenas 26% tinham 8 anos ou mais de estudo. As taxas de mortalidade por câncer de ovário pareciam estar aumentando no Brasil, o maior aumento ocorreu nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Mulheres de 40 a 59 anos tiveram o aumento mais significativo. Políticas são necessárias para facilitar o acesso da população brasileira aos serviços de saúde, consequentemente minimizando o tempo de diagnóstico e início do tratamento. Pesquisas sobre as taxas de mortalidade podem auxiliar os profissionais de saúde a identificar lacunas no conhecimento e, consequentemente, diminuir a magnitude da doença.
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