O nível de sustentabilidade no gerenciamento de resíduos sólidos na ilha de Cotijuba-PA
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8883Palavras-chave:
Resíduos Sólidos Urbanos; Política Nacional de Resíduos Sólidos; Região insular de Belém; Indicadores de sustentabilidade.Resumo
Este trabalho tem como objetivo identificar o nível de sustentabilidade do sistema de gerenciamento de resíduos sólidos adotado na Ilha de Cotijuba-Pa. Para isso, foi selecionado o modelo de matriz de indicadores de sustentabilidade proposto por Santiago e Dias (2012), este pode ser utilizado como instrumento de avaliação na gestão de resíduos sólidos (RS). A matriz selecionada é composta por 42 indicadores e julgou-se necessário adapta-la à realidade local, a qual foi elaborada por meio de profissionais da área de sustentabilidade e resíduos sólidos do Instituto Federal do Pará-Campus Belém e do Serviço Geológico do Brasil- Sureg/Belém, por meio do método Delphi. Assim, foram retirados 5 indicadores da matriz, e adicionado 1, resultando em 38 indicadores na matriz adaptada. Para a pontuação - dos indicadores da matriz - aplicou-se 2 questionários, um para os responsáveis pelo gerenciamento de resíduos de Cotijuba e outro para a comunidade da ilha. Os resultados demonstraram que o sistema de RS do local apresentou nota de 5,53, que o classifica com um nível médio de sustentabilidade. Portanto, a adaptação e posterior aplicação da matriz se mostrou eficiente para este estudo, contudo, mesmo com nível médio alcançado, constatou-se a necessidade de melhora no sistema de gestão da ilha, principalmente no serviço de coleta seletiva por cooperativa e associações de catadores.
Referências
Amaral, K., et al. (2016). O turismo e os impactos ambientais na ilha de Cotijuba (Belém-PA). In 6º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal (pp. 809-815). Cuiabá, MT: Embrapa informática Agropecuária/INPE.
Castello, J. P., et al. (2015). Introdução às ciências do mar. Textos.
Dagnino, R. S., Johansen, I. C. Os catadores no Brasil: características demográficas e socioeconômicas dos coletores de material reciclável. Mercado de Trabalho: conjuntura e análise, Brasília, (62), 115-126, 2017.
Fernandes, W. A., et al. (2012). A problemática do lixo e seu transporte fluvial: um risco a saúde pública e a degradação ambiental na Ilha de Cotijuba (Belém/PA). GEONORTE, 1(Edição especial), 349-357.
Gil, A. C. (1987). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2008). Pesquisa nacional de Saneamento Básico. Brasil.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2010). Panorama Belém-PA. Brasil. Recuperado de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/belem/panorama.
Lei n. 12.305, de 02 de agosto de 2010 (2010). Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília. 2010. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/ l12305.htm.
Lei n. 8360, de 09 de Setembro de 2004 (2004). Dispõe sobre a alteração do parágrafo único do art. 1º da lei n. 7.768, de 02.10.95 que "estabelece normas quanto à circulação de veículos motorizados na ilha de cotijuba", e dá outras providências. Belém. 2004. Recuperado de https://cm-belem.jusbrasil.com.br/legislacao/573807/lei-8360-04.
Lima, C. C. T. (2017). Aplicação de Indicadores de Sustentabilidade de Resíduos Sólidos Urbanos no Município de Araguari-MG. Trabalho de Conclusão de Curso. Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Uberlândia, Brasil.
Marques, M. S., & Chaves, A. F. (2017). Sustentabilidade e Gestão de Resíduos Sólidos no Município de Ananindeua/PA, por Meio de Indicadores.
Ministério do Meio Ambiente (MMA). (2019). Agenda 21 Global. Brasil. Recuperado de https://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/agenda-21-global.html
ONU (Organização das Nações Unidas). (1992). Agenda 21. Documento aprovado na Organização das Nações Unidas (ONU). Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro. Fonte: Ministério do Meio Ambiente: https://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/agenda-21-global.html
MMA - Ministério do Meio Ambiente. Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA. Ministério do Meio Ambiente, Diretoria de Educação Ambiental; Ministério da Educação. Coordenação Geral de Educação Ambiental. (3a ed.), Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2005. 102p.: il. 21 cm.
Ribeiro, B. G., Cardoso, A. C., & Bezerra, F. N. (2014). A dualidade do ambiente natural/urbano e suas perspectivas em Cotijuba-Pa. Recuperado de http://anpur.org.br/app-urbana-2014/anais/ARQUIVOS/GT2-315-127-20140601225003.pdf
Santiago, L. S., & Dias, S. M. (2012). Matriz de indicadores de sustentabilidade para a gestão de resíduos sólidos urbanos. Engenharia Sanitária e Ambiental, 17, 203-2012. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/esa/v17n2/a10v17n2
Secretaria Municipal de Gestão e Planejamento (SEGEP). (2018). População das ilhas do município de Belém. Belém, Pará.
Secretaria Municipal de Saneamento (SESAN). (2018). Limite dos Lote I e II. Belém, PA.
Xavier, C. M. T. C. (2020). Gestão dos resíduos urbanos na Ilha do Sal: análise e proposta de melhoria. Tese de doutorado.
Wright, J. T. C., Giovinazzo, R. A. DELPHI - uma ferramenta de apoio ao planejamento prospectivo. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, (1), 54-65, 2000.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Anderson Kleyton da Silva Rodrigues; Andrea Fagundes Ferreira Chaves; Maria do Socorro Bezerra Lopes; Márcia Valéria Porto de Oliveira Cunha; David Franco Lopes; Valéria Monteiro Carrera
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.