A trajetória de uma vida marcada pelo preconceito e exclusão social em decorrência do estigma da Psoríase: Relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9107Palavras-chave:
Interação social; Psoríase; Relato de caso.Resumo
Objetivo. Relatar a trajetória de uma vida marcada pelo preconceito e exclusão social em decorrência do estigma da Psoríase, com especial destaque o relato de caso e experiência de uma doença autoimune. Psoríase, uma doença que se manifesta por lesões na pele, em formato de placas avermelhadas e esbranquiçadas. A psoríase não tem cura, apesar da causa não ser conhecida, como em muitas doenças autoimunes, psoríase não é uma doença contagiosa, não se pega psoríase pelo contato. Também não causa nenhum tipo de dor ou incômodos mais sérios para o portador, pelo menos no que diz respeito à parte física (estou me referindo à psoríase vulgar, que é do tipo citado). As lesões costumam assustar muito as pessoas, que acabam evitando contato com o portador e criando um isolamento, que costuma piorar com o passar dos anos e a piora da doença. Método. As informações foram obtidas por meio de um relato de caso, do tipo descritivo, de caráter subjetivo, obtido durante no período de 2015 a 2020. Discussão. O presente relato foi fundamentado em pesquisa de artigos científicos, que abordam assuntos pertinentes à psoríase (estigma, exclusão social, Interação Social). Considerações finais. As dificuldades em interagir socialmente não são exclusividade das pessoas com doença de pele, mas tais indivíduos mostram-se especialmente vulneráveis a elas, visto que a pele é o órgão do corpo mais exposto e extremamente importante para a construção da identidade pessoal e da subjetividade.
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