Malária na região amazônica: análise dos indicadores epidemiológicos essenciais ao controle
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9283Palavras-chave:
Inquérito epidemiológico; Malária; Infecção malárica; Região Amazônica.Resumo
O presente estudo teve o objetivo de analisar o perfil epidemiológico da Malária na Região Amazônia. Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo e descritivo de cunho populacional, utilizando-se dados secundários, no qual foi realizada uma pesquisa de casos de Malária na Região Amazônica notificados, no período de 2010 a 2019, obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Avaliando aspectos relacionados aos casos confirmados segundo 1° Ano sintoma (s), estados da Região Amazônica, frequência na extra-Amazônica, sexo, faixa etária, e espécie parasitária. Tabularam-se os dados utilizando os programas TABNET e Microsoft Office Excel 2019. Durante o período do estudo foram registrados 1.978.419 casos de Malária na Região Amazônica. Em 2010, foi registrado o maior número de casos novos (333.391), e em 2016, o menor número (128.747) e apontam uma queda na frequência de casos de Malária a partir de 2010 até 2016. Na distribuição de casos na Região Amazônica o estado do Amazonas obteve 36% dos casos, em seguida o Pará, com 25%. Foram registrados ainda 1.985.829 casos na Região Amazônica e na extra-Amazônica do país, com 0,4% (7.410) de casos na Região extra-Amazônica e 99,6% (1.978.419) na Região Amazônica. Houve prevalência do sexo masculino (n=1.204.127 ;60%), faixa etária predominante esteve entre de 20 a 39 anos (n=680.370 ;34,4%). É marcante a presença da Malária na Região, configurando-se em um grande desafio de ordem social, política e econômica, sobretudo por suas fortes repercussões na saúde da população.
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