Capacidade motora de membros superiores em deficientes visuais praticantes de golbol
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9306Palavras-chave:
Deficiência visual; Membros superiores; Força; Dinamômetro.Resumo
Objetivo: Avaliar a força de membros superiores em pessoas com deficiência visual praticantes de um projeto da modalidade de Golbol. Metodologia: A presente pesquisa trata-se de um estudo do tipo transversal, descritivo e com análises quantitativas. Participaram da pesquisa 10 alunos de uma instituição de ensino que atende pessoas com deficiência visual, praticantes da modalidade esportiva de Golbol. Quantos aos instrumentos e procedimentos de pesquisa, os participantes foram submetidos a dois protocolos de avaliação: 1) Teste de força de membros superiores (arremesso de Medicine Ball) e 2) Teste de força de membros superiores (dinamometria). Após as coletas os dados foram analisados em pacote estatístico. Resultados: Em linhas gerais, os resultados encontrados pelo teste de dinamometria manual revelaram baixos níveis de força, tanto para homens 68,7kg (±17,7) como para mulheres 47,1kg (±12,7), o que evidenciou uma condição física considerada precária para essa capacidade. Embora para o teste de arremesso de Medicine Ball os resultados tenham sido mais satisfatórios, ainda sim verificou-se que os participantes denotaram uma condição avaliada como regular, sendo os valores encontrados de 2,82m (±0,5) para mulheres e 3,67m (±0,8) para homens. Conclusão: A partir dos resultados, depreende-se que tanto a prática de atividades físicas como trabalhos de força adequados devem ser estimulados entre deficientes visuais, visto que a insuficiência de exercícios pode comprometer as capacidades funcionais dos indivíduos.
Referências
Arenare, E. C. C., Mól, G. S. (2020). Educação Inclusiva e Deficiência Visual: mapeamento do ensino de química nos encontros nacionais de pesquisa em ensino de ciências (ENPECs – 1997-2017). Research, Society and Development, 9(5), 1-18, 24. doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3047
Colak, T., Bamac, B., Meric, B., & Özbek, A. (2004). Physical fitness levels of blind and visually impaired goalball team players. Isokinetics and Exercise Science 12(4), 247-252. Doi: 10.3233/IES-2004-0182
Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais - CBDV (2020). Goalball: História, Regras e Conquistas. Recuperado de http://cbdv.org.br/goalball
Gamero, D. H., Furtado, O. L. P., Magalhães, T. P., Patatas, J. M., & Gutierrez, G. L. (2011) A avaliação da potência de membros superiores no Goalball: Teste de arremesso de medicine ball. Campinas, São Paulo, Brasil
Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa. (4a ed.), São Paulo: Atlas.
Gonçalves, L. O, & Silva, T. R. R. (2017). Diferenças físicas, funcionais e na qualidade de vida de deficientes visuais congênitos e adquiridos. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de fora, Brasil.
Gorgatti M. G., Böhme M. T. S. (2008). Atividade física adaptada. In M. G. Gorgatti, R. F. Costa (Eds.). Atividade física adaptada. Barueri, São Paulo: Manole.
Gorla, J. I., Campana, M. B., & Oliveira, L. Z. (2009). Teste e avaliação em esporte adaptado. São Paulo: Phorte.
Guedes, D. P. (2006). Manual prático para avaliação em educação física. Barueri, SP: Manole.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. (2010). Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência. Rio de Janeiro: IBGE. Recuperado de https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/94/cd_2010_religiao_deficiencia.pdf
Kraemer, W. J., & Hakkinen, K. (2004). Treinamento de força para o esporte. São Paulo: Artmed.
Marins, J. C. B., Giannichi, R. S. (1996). Avaliação e prescrição de atividade física: guia prático. Rio de Janeiro: Shape.
Mello, M. T. (2002). Paraolimpíadas Sidney 2000: avaliação e prescrição do treinamento dos atletas brasileiros. Rio de Janeiro: Atheneu.
Moraes, A. L. (2016). Desempenho de atletas de basquetebol em cadeira de rodas. Monografia de graduação, Universidade Estadual do Centro-Oeste, Guarapuava, PR, Brasil.
Nubila, H. B. V, & Buchalla, C. M. (2008). O papel das Classificações da OMS - CID e CIF nas definições de deficiência e incapacidade. Revista Brasileira de Epidemiologia, 11(2), 324-335. doi: https://doi.org/10.1590/S1415-790X2008000200014
Petrigna, L., Giustino, V., Zangla, D., Aurea, S., Palma, R., Palma, A., & Battaglia, G. (2020). Physical fitness assessment in Goalball: A scoping review of the literature. Heliyon, 6(7), 1-5. doi: https://doi.org/10.1016/j.heliyon.2020.e04407
Pinto, M. F. G., Rodrigues, G. M., & Conte, M. (2008). Basquete sobre rodas: avaliação do arremesso de peito de atletas amadores. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, 7(3), 163-170.
Platonov, V. N. (2008). Tratado geral de treinamento desportivo. São Paulo: Phorte.
Przybycz, N. F; Portela, S. B (2019). Alterações de força de preensão manual em atletas cadeirantes de basquetebol. In L. W. Linhares (Ed.). Ciências do esporte e educação física: uma nova agenda para a emancipação. Ponta Grossa, PR: Atena Editora.
Santos, J. C. V., Passos, R. S., Gomes, F. V., & Viana, F. S. (2020). Avaliação comparativa entre estudo postural e podopostural através da baropodometria em indivíduos com deficiência visual. Research, Society and Development, 9(9), 1-18. doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7626.
Seaman, J., Depauw, K. P. (1982). The new adapted physical education. California, Mayfield.
Vieira, J. K, Rezende, G. X., Anastácio, L. B., Freitas Filho, R. T., Benevides, H. C. C., Fonseca, J. M., Pereira, M. V. S., & Mota, F. M. (2018). Prevalência de baixa acuidade visual em escolares. Revista Brasileira de Oftalmologia, 77(4), 175–9. Recuperado de doi: 10.5935/0034-7280.20180038.
Vigário, P. S., Lemos, J. R., Mainenti, M. R. M., & Neves, A. N. (2019). Dissimilaridade entre o estado de humor, humor deprimido e qualidade de vida em atletas com deficiência visual. Cuadernos de Psicología del Deporte, 19(2), 147-159. doi: https://doi.org/10.6018/cpd.339631
Winnick, J. P. (2004) Educação física e esportes adaptados. (3a ed.) Barueri, SP: Manole.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Cristovam Augusto Gunha; Vinicius Machado de Oliveira; Marcos Roberto Brasil; Pedro Henrique Iglesiaz Menegaldo; Luiz Fernando Badaró; Rafael Augusto Marques dos Reis; Neidiana Braga da Silva Souza; Verônica Volski Mattes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
