Análise dos dados de precipitação máxima no noroeste paulista pela teoria dos valores extremos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9396Palavras-chave:
Modelos de previsão; Precipitação; Ilha SolteiraResumo
A previsão do comportamento de fenômenos extremos torna-se de suma importância para toda população, devido às consequências causadas pelo aquecimento global, o que torna o estudo da Teoria de Valores Extremos (TVE) cada dia mais imprescindível em estudos de variáveis ambientais. Aplicada com a finalidade de descrever o comportamento de eventos raros, tem sido aplicada em meteorologia nas precipitações máximas, temperaturas mínimas, ventos máximos, haja vista que informações do tipo são de grande importância para o planejamento urbano, industrial, agronômico e políticas públicas mitigadoras de impacto e de desenvolvimento das cidades e da sociedade. Tendo em vista a importância do conhecimento das possíveis precipitações mensais máximas, este trabalho tem como objetivo estimar a probabilidade de precipitação pluvial mensal máxima esperada para diferentes períodos utilizando-se uma série histórica de dados pluviométricos da região de Ilha Solteira, bem como verificar o nível de ajuste dos dados ao modelo Generalized Extreme Values (GEV) utilizando o método de máxima verossimilhança para estimação dos parâmetros do modelo e verificação do ajuste em todos os períodos de chuva considerados, respectivamente. A distribuição de Gumbel foi a mais adequada para esse estudo de caso, exceto no período de estiagem da região.
Referências
Abreu, M. C., Cecílio, R. A., Pruski, F. F., Santos, G. R. D., Almeida, L. T. D., & Zanetti, S. S. (2018). Critérios para Escolha de Distribuições de Probabilidades em Estudos de Eventos Extremos de Precipitação. Revista Brasileira de Meteorologia, 33(4), 601-613.
Alves, A. V. P., da Silva Santos, G. B., de Menezes Filho, F. C. M., & Sanches, L. (2013). Análise dos métodos de estimação para os parâmetros das distribuições de Gumbel e GEV em eventos de precipitações máximas na cidade de Cuiabá-MT. REEC-Revista Eletrônica de Engenharia Civil, 6(1).
Beijo, L. A., & Avelar, F. G. (2011). Distribuição Generalizada de Valores Extremos no estudo de dados climáticos: uma breve revisão e aplicação. Revista da Estatística da UFOP, Ouro Preto, 1.
Bautista, E. A. L. (2002). A distribuição generalizada de valores extremos no estudo da velocidade máxima do vento em Piracicaba, SP. (Tese, Universidade de São Paulo).
Beijo, L. A., Muniz, J. A., & Castro Neto, P. (2005). Tempo de retorno das precipitações máximas em Lavras (MG) pela distribuição de valores extremos do tipo I. Ciência e agrotecnologia, 29(3), 657-667.
Campos, H. D. (1979). Estatística experimental não-paramétrica. Piracicaba: Esalq.
Coles, S., Bawa, J., Trenner, L., & Dorazio, P. (2001). An introduction to statistical modeling of extreme values (Vol. 208, p. 208). London: Springer.
Franco, C., Marques, R. F. D. P. V., de Oliveira, L. F. C., & da Silva, A. M. (2018). Aplicabilidade e ajuste da distribuição log-normal a 3 parâmetros em estudo de precipitação máxima anual na bacia do rio verde. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, 16(1).
Hernandez, F., Lemos Filho, M. A. F., & Buzetti, S. (1995) Software HIDRISA e o balanço hídrico de Ilha Solteira. Ilha Solteira: FEIS/UNESP. 45p. Série Irrigação, 1.
Fisher, R. A., & Tippett, L. H. C. (1928, April). Limiting forms of the frequency distribution of the largest or smallest member of a sample. In Mathematical Proceedings of the Cambridge Philosophical Society (Vol. 24, No. 2, pp. 180-190). Cambridge University Press.
Jenkinson, A. F. (1955). The frequency distribution of the annual maximum (or minimum) values of meteorological elements. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, 81(348), 158-171.
Kessler, J. P. S., & Modolo, R. C. E. (2018). Aplicação de sig para avaliação de impactos ambientais da categoria potencial de aquecimento global: gestão de rotas de transporte de resíduos sólidos.
Köppen, W., & Geiger, R. (1928). Klimate der Erde. Gotha: Verlag Justus Perthes. Wall-map 150cmx200cm.
Lilliefors, H. W. (1967). On the Kolmogorov-Smirnov test for normality with mean and variance unknown. Journal of the American statistical Association, 62(318), 399-402.
Medeiros, E. S. D. (2011). Distribuição generalizada de valores extremos aplicada a dados de precipitaçao máxima na região de Moreilândia-PE. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação), UEPB, Campina Grande.
Paiva, B. S. D. (2016). Função de distribuição generalizada de valor extremo transmutada. Trabalho de conclusão de curso (graduação), UNB, Departamento de Estatística, Brasília.
R Development Core Team. (2019). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. Disponível em <http://www.R-project.org>
Rolim, G. D. S., Camargo, M. B. P. D., Lania, D. G., & Moraes, J. F. L. D. (2007). Classificação climática de Köppen e de Thornthwaite e sua aplicabilidade na determinação de zonas agroclimáticas para o estado de São Paulo. Bragantia, 66(4), 711-720.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Vinicius Affonso; Glaucia Amorim Faria; Beatriz Garcia Lopes; Nayra Yumi Tsutsumoto; Arieli Daieny da Fonseca; Lucas Menezes Felizardo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.