Avaliação do conforto térmico ambiente em uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v8i4.957Palavras-chave:
Estresse térmico; Desconforto; Produtividade; Saúde ocupacional.Resumo
Os seres humanos apresentam respostas comportamentais e fisiológicas às variações térmicas ambientais e, neste sentido, as pesquisas científicas têm colaborado para o estabelecimento dos princípios da avaliação da sensação térmica das pessoas em relação a um ambiente. Desta forma, a partir dessas observações, o objetivo geral desse trabalho foi avaliar o conforto térmico de uma recepção às famílias em uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) no município de Barra do Bugres – MT. O registro dos dados de temperatura e umidade relativa do ar foi realizado para a estação quente-úmida por meio do instrumento Arduino UNO e, como método de tratamento desses dados, fez-se o uso do programa Microsoft Excel, versão 2016 e o AnalysisBio, versão 11.0 para a conversão das Cartas Psicométricas de Givoni, visando identificar uma sensação térmica favorável ou não do ambiente. Foi constatada a influência das tipologias dos materiais construtivos usados ao observar que a maioria destes influenciam nos resultados expostos às condições de conforto, exigindo-se sombreamento em quase 99,4% das horas coletadas e ventilação no ambiente para melhoria da qualidade e da renovação do ar interno. Portanto, conclui-se que o ambiente apresentou um desconforto térmico durante a maior parte das análises por períodos, devendo haver uma preocupação quanto à escolha dos materiais na concepção dos projetos de instalações, buscando minimizar fatores que possam interferir no rendimento metabólico humano no exercício de suas funções, identificando estratégias e alternativas viáveis e de baixo custo à realidade da região de estudo.
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