Dor como 5º sinal vital e registros de enfermagem: revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9737Palavras-chave:
Dor; Sinais vitais; Cuidados de enfermagem.Resumo
Por se tratar de sintoma prevalente no relato da maioria dos pacientes, na atualidade, a dor é um critério obrigatório de avaliação. A inclusão da dor como 5º sinal vital, com apropriado registro e consequente intervenção, assegura que todos os pacientes tenham acesso a medidas eficazes para o controle da dor. Considerando a proximidade e o tempo em que a equipe de enfermagem permanece com os pacientes, é necessário promover educação permanente direcionada a estes profissionais para que, de fato, ocorra a avaliação sistematizada da dor. Objetiva-se descrever como ocorre o registro da dor como o 5º sinal vital no cuidado ao paciente hospitalizado. Trata-se de uma revisão integrativa com seis artigos selecionados nas bases de dados Lilacs, PubMed e SciELO entre o período de 2010 e 2020. Após a leitura, análise e interpretação dos dados, as publicações evidenciaram que a prática de registros de dor como 5° sinal vital deve ser mais enfatizada, visando otimizar o atendimento e influenciar na saúde e qualidade de vida do paciente de forma positiva. Com isso, a pesquisa reflete sobre a necessidade de ser ministradas capacitações aos profissionais de enfermagem para um manejo adequado da dor nos pacientes hospitalizados.
Referências
Almeida, J. R. S., Bizerril, D. O., Saldanha, K. G. H., Almeida, M. E. L. (2016) Educação Permanente em Saúde: uma estratégia para refletir sobre o processo de trabalho. Revista da ABENO. 16 (2), 7-15.
Alzghoul, B. I., & Abdullah, N. A. (2015). Pain Management Practices by Nurses: An Application of the Knowledge, Attitude and Practices (KAP) Model. Glob J Health Sci. 8(6), 154-60.
Andrade, L. M. M., & Neves, R. S. (2013). Dor como 5° sinal vital:Avaliação e reavaliação em uma unidade de oncologia pediátrica. Rev. Soc. Bras. Enferm. Ped. 13(2), 95-104.
Barbosa, T. P., Baccaria, L. M., & Pereira, R. A. M. (2011). Avaliação da experiência de dor pós-operatória em pacientes de unidade de terapia intensiva. Rev bras ter intensiva. 23(4), 470-7.
Bernardes, A., Ramos, B. M., Betela-junior, J., & Paiva, P. N. (2009). Supervisão do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar móvel: visão dos auxiliares de enfermagem. Ciênc Cuid Saude, 8(1), 79-85.
Bucknall, T., Manias, E., Botti, M., & Tracey, K. (2007). Nurses´reassessment of postoperative pain after analgesic administration. The Clinical Journal of Pain. 23(1), 1-7.
Castro, C. C., Bastos, B. R., & Pereira, A. K. S. (2018). Implementação da avaliação da dor como o quinto sinal vital. Revista de Enfermagem UFPE on Line. 12 (11), 3009-14.
Cunha, F. F., Rego, L. P. (2015). Nursing and cancer pain. Rev Dor. São Paulo. 16 (2), 142-5.
Dick, A. D., & Lohmann, P. M. (2020). A dor no contexto urgência e emergência: uma revisão integrativa. Research, Society and Development. 9(4), e105942898.
Guedes, H. M., Souza, K. M., Lima, P. O., Martins, J. C. A., & Chianca, T. C. M. (2015). Relationship between complaints presented by emergency patients and the final outcome. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 23(4), 287-94.
Martins, J. C. A., Guedes, H. M., Souza, C. C., & Chianca, T. C. M. (2008). Associação entre sinais VITAIS E Sistema de Triagem de Manchester: estudo observacional restrospectivo. Online Brazilian Journal of Nursing. 17(4), 758-764.
Mendes, K. S., Silveira, R. C. C. P., & Galvão, C. M. (2018). Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Context Enferm., 16(4), 379-388.
Miranda, A. F. A., Silva, L. F., Caetano, J. Á., Sousa, A. C., & Almeida, P. C. Avaliação da intensidade de dor e sinais vitais no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Rev Esc Enferm USP, 45(2), 327-33.
Pagani, R., & Andrade, L. O. (2012). Preceptoria de Território, Novas práticas e saberes na Estratégia de Educação Permanente em Saúde da Família: o estudo do caso de Sobral, CE. Saúde Soc., 21(1), 94-106.
Pedroso, R. A., & Celich, K. L. S. (2006). Dor: quinto sinal vital, um desafio para o cuidar em enfermagem. Texto Contexto Enferm., 15(2), 270-6.
Queiroz, D. T. G., Carvalho, M. A., Carvalho, G. D. A., Santos, S. R., Moreira, A. S., & Silveira, M. F. A. (2015). Pain – 5th Vital sign: nurses Knowledge. Rev enferm UFPE on line. 9(4), 7186-92.
Ribeiro, N. C. A., Barreto, S. C. C., Hora, E. C., & Sousa, R. M. C. (2011). O enfermeiro no cuidado à vítima de trauma com dor: o quinto sinal vital. Rev esc enferm USP, 45(1), 146-52.
Rigotti, M. A., & Ferreira, A. M. (2005). Intervenções de enfermagem ao paciente com dor. Arq cienc saude.12(1), 50-4.
Saça, C. S., Carmo, F. A., Arbuleia, J. P. S., Souza, R. C. X., Alves, S. A., & Rosa, B. A. (2010). A dor como 5° sinal vital: atuação da equipe de enfermagem no hospital privado como gestão do Sistema único de Saúde (SUS). J Health Sci Inst., 28(1), 35-41.
Silva, J. S., Cruz, T. A. F., Ribeiro, C. J. N., Santos, V. S., Alves, J. A. B., & Ribeiro, M. C. O. (2016). Pain in patients attended at risk classification of an emergency service. Rev Dor, 17(1), 34-8.
Song, W., Eaton, L. H., Gordon, D. B., Hoyle, C., & Doorenbos, A. Z. (2015). Avaliação da Prática de Gerenciamento da Dor em Enfermagem Baseada em Evidências. Pain Management Nurses, 16 (4), 456–463.
Souza, M. T., Silva, M. D., & Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), 8(1), 102-106.
Steyer, N. H., Oliveira, M. C., Gouvêa, M. R. F., Echer, I. C., & Lucena, A. F. (2016). Perfil clínico, diagnósticos e cuidados de enfermagem em pós-operatório de cirurgia bariátrica. Rev Gaúcha Enferm., 37(1), e: 50170.
Viveiros, W. L., Okuno, M. F. P., Campanharo, C. R. V., Lopes, M. C. B. T., Oliveira, G. N. O., & Batista, R. E. A. (2018). Dor no serviço de emergência: correlação com as categorias da classificação de risco. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 26, e 3070.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Tábata de Cavatá Souza; Daiane da Rosa Monteiro; Aline dos Santos Duarte; Ana Cristina Pretto Báo; Tatiana da Silva Oliveira; Raquel Yurika Tanaka
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
