Agronegócio equino no Estado do Rio de Janeiro, Brasil: aspectos comerciais e econômicos da produção de Mangalarga Marchador
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9938Palavras-chave:
Custo de produção; Equinos; Sistema de produção.Resumo
Este estudo objetivou dimensionar a atuação econômica e comercial do agronegócio do cavalo Mangalarga Marchador, bem como os custos de produção no Estado do Rio de Janeiro. Foram coletados dados nos arquivos da ABCCMM e em entrevistas com criadores associados, os quais foram selecionados através de amostragem estratificada pelas mesorregiões do Estado do Rio de Janeiro. O principal meio de comercialização dos animais é a venda na fazenda, onde a média do Estado é de 14,92 animais com valor médio de R$16.628,46/animal, gerando uma estimativa de vendas na fazenda em torno de R$ 192.026.783,88/ano. A venda de coberturas (8,77 coberturas/ano) e de potros desmamados (5,44 potros/ano) contribuem com o maior volume de comercialização dos criatórios. As éguas doadoras (R$57.318.908,50) e matrizes (R$42.958.357,20) representam os maiores montantes em valores comercializados em todo Estado. A mesorregião das Baixadas Litorâneas possui a maior média de vendas por criatório/ano (40,57 animais) e a região Centro Fluminense a menor média (25,39 animais). A média de comercialização por criatório/ano corresponde a R$385.667,90 e de valores totais comercializados no Estado a R$ 465.880.252,32/ano. A média é 6,52 funcionários contratados, com um custo mensal médio com mão-de-obra de R$ 11.286,00/criatório. São empregados, diretamente, em torno de 5.584 pessoas, com maior número na região Metropolitana (1.833 empregados) e o menor na região Norte Fluminense (530 empregados). O agronegócio do cavalo Mangalarga Marchador movimenta mais de 650 milhões de reais por ano no Rio de Janeiro.
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