Meio ambiente e Saúde Pública: potenciais riscos à saúde humana por altas concentrações de arsênio na água em Portugal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.9945Palavras-chave:
Arsênio; Saúde; Meio ambiente; Portugal; Contaminação.Resumo
O Arsênio é considerado um metaloide, amplamente distribuído pelo globo terrestre, encontrado naturalmente no meio ambiente. Geralmente se apresenta em forma de sulfeto e em uma variedade enorme de minerais, apresentando características muito tóxicas, mesmo em pouca quantidade. O arsênio também pode causar a contaminação dos solos, das águas e dos alimentos e, consequentemente, possíveis intoxicações ao ser humano. Sendo assim, o presente artigo tem como objetivo avaliar o risco para a saúde humana pela ingestão de água contaminada por arsênio (foco principal) e também no alimento (através do uso da água no cozimento do arroz) em regiões de Portugal. A abordagem deste estudo foi quantitativa, por meio uma metodologia de avaliação de risco, através da elaboração de cenários, em que foram utilizados, a partir de revisão de estudos anteriormente realizados, buscando investigar os valores das concentrações de arsênio nas águas, bem como nos alimentos, com a finalidade de se conhecer melhor e se ter uma percepção dos possíveis agravos à saúde humana provocadas por este metaloide. Os principais resultados mostraram que se durante 70 anos o consumo de água for de 3 litros por dia (por habitante), com concentração de arsênio que em média é equivalente a 0,800 mg/L de água, pode acarretar em um perigo altamente potencial para a saúde humana. Do mesmo modo, o consumo de arroz (70g) durante 5 dias por semana por 50 anos, faz com que o indivíduo consuma os mesmos 0,800 mg/L de arsênio. Essa união de ingestão pode ser altamente prejudicial à saúde, acarretando inúmeras doenças, incluindo o câncer.
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