Educação na pandemia: jogos e brincadeiras on-line com crianças em tratamento de saúde
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.21763Palavras-chave:
Câncer; Brincadeira; Ensino remoto.Resumo
No ano de 2020, o isolamento social resultante da pandemia COVID-19 trouxe desafios para a efetivação do processo ensino-aprendizagem. Frente a esta nova e inesperada realidade surgiu a problemática “O brincar pode ser uma estratégia da Educação Social em Saúde com criança com câncer na pandemia?”. Em face disto, o objetivo deste artigo é demonstrar de que modo o brincar pode ser utilizado como estratégia na prática da Educação Social em Saúde de crianças com câncer no Ensino Remoto de Emergência (ERT). A metodologia do trabalho foi estudo de caso, com abordagem qualitativa, por meio da realização de onze encontros utilizando a ferramenta Google Meet. Foi desenvolvida uma revisão de literatura sobre práticas lúdico-pedagógicas em ambientes virtuais e análise das atividades realizadas. O referencial teórico foi fundamentado em Paulo Freire (1967, 1989, 2002), Buber, Schütz (1993), Schütz e Lckmann e Vigotsky (1988). Os resultados apontaram que as ações em ambiente on-line promoveram a construção de conhecimentos com as crianças e contribuem para a formação inicial de professores por meio do projeto de extensão. As brincadeiras asseguram o acesso à educação durante o período de pandemia.
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