Formação continuada sobre multiplicação e divisão para professores dos Anos Iniciais e o trabalho coletivo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20099Palavras-chave:
Educação Matemática;; Educação Matemática; Formação de professores; Formação de professores;; Multiplicação e divisão.Resumo
Este trabalho desenvolve discussões sobre formação continuada de professores dos anos iniciais que ensinam matemática, mais especificamente sobre o conceito de multiplicação e divisão. Apresenta dados de pesquisa de mestrado, produzidos em ação de formação realizada no ano de 2017, com 17 professores da rede pública de ensino (municipal e estadual). Em termos teórico metodológico, a investigação vincula-se aos pressupostos da Teoria Histórico-Cultural e aos princípios do materialismo histórico dialético. A partir desses referenciais, busca-se compreender o fenômeno da formação como movimento de transformação, onde a apropriação de conhecimentos, em uma perspectiva coletiva, contribui para uma nova qualidade das ações docentes, na área do ensino de matemática. A análise dos dados indica que as ações de formação realizadas coletivamente mobilizaram o interesse dos participantes e favoreceu a ressignificação dos conceitos de multiplicação e divisão.
Referências
Araujo, N. A. (2016). Indícios de apropriação das significações de conceitos matemáticos por professores em atividade de aprendizagem. In: Lopes, A. R. L. V.; Araujo, E. S.; Marco, F. F. (Org.). Professores e futuros professores em atividade de formação. 1 ed. Campinas: Pontes Editores. 1, 101-130.
Caraça, B. J. (2003). Conceitos Fundamentais da Matemática. Lisboa, Gradiva.
Cedro, W. L. (2008). O motivo e a atividade de aprendizagem do professor de matemática: uma perspectiva histórico-cultural. 2008. 242. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo.
Cedro, W. L. & Moura, M. O. (2016). Possibilidades metodológicas na pesquisa em educação matemática: o experimento didático. Educativa. Goiânia. 19(1), 121-38.
Cedro, W. L. & Nascimento, C. P. (2017) Dos métodos e das metodologias em pesquisas educacionais na teoria histórico-cultural. In: MOURA, Manoel Oriosvaldo de (Org.). Educação escolar e pesquisa na teoria histórico-cultural. São Paulo, ed. Loyola, 13-45.
Duarte, N. (2016). Relações entre conhecimento escolar e liberdade. Cadernos de Pesquisa. 46(159), 78-102.
Leontiev, A. N. (1978). O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte.
Lopes, A. F. & Silva, S. A. F. da. (2020). Movimento formativo de professores dos anos iniciais sobre fração: o inteiro. Research, Society and Development. 9(10). DOI: 10.33448/rsd-v9i10.9179. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9179. Acesso em: 13 set. 2021.
Lopes, A. R. L. V. (2009). Aprendizagem da docência em matemática: o Clube de Matemática como espaço de formação inicial de professores. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo.
Lopes, A. R. L. V.; Moura, M. O. de; Araujo, Elaine S. & Cedro, W. L. (2016). Trabalho coletivo e organização do ensino de matemática: princípios e práticas. Zetetiké, FE/UNICAMP & FEUFF, 24(45).
Martins, L. M. & Eidt, N. M. (2010). Trabalho e atividade: categorias de análise na psicologia histórico-cultural do desenvolvimento. Psicologia em estudo. Departamento de Psicologia – UEM, 15(4), 675-683.
Moretti, V. D. (2007). Professores de matemática em atividade de ensino: Uma perspectiva histórico-cultural para a formação docente. 208. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação – Ensino de Ciências e Matemática, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
Moretti, V. D. & Moura, M. O. de. (2010). A formação docente na perspectiva Histórico-Cultural: em busca da superação da competência individual. Psicologia política. São Paulo, 10(20), 345-361.
Moura, M. O. de. (2005). Espaços de aprendizagem e formação compartilhada. Revista de Educação – PUC. Campinas, (18), 91-97.
Moura, M. O. de. (2000). O educador matemático na coletividade de formação: uma experiência com a escola pública. São Paulo, SP. Tese de Livre-Docência/FEUSP). Universidade de São Paulo.
Rosa, J. E.; Damazio, A. & Alves, E. de S. B. (2013). Adição e subtração em Davýdov. Boletim GEPEM, (63), 61-75.
Santos, Y. P. (2019). Formação continuada de professores dos anos iniciais sobre multiplicação e divisão: aprendizagens no coletivo. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação de Ciências e Matemática, Instituto Federal do Espírito Santo, Vitória.
Vigotski, L. S. (2003). Psicologia Pedagógica. Tradução de Claudia Schilling - Artmed.
Vigotski, L. S. (2010). Psicologia pedagógica: tradução do russo e introdução de Paulo Bezerra. (3. ed.) Editora WMF Martins Fontes, (Coleção textos de psicologia). 445-464.
Zuge, V. & Lopes, A. R. L. V. (2016). Políticas públicas de formação de professores: um olhar para o PNAIC como espaço de aprendizagem da docência in: Cedro, W. L. & Lopes, A. R. L. V. (Orgs.). O sistema de avaliação e os programas de formação de professores da educação básica. Coleção: Princípios e práticas da organização do ensino de matemática nos anos iniciais. Campinas, SP: Pontes Editores, 159-174.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Yolanda Pinto dos Santos; Sandra Aparecida Fraga da Silva; Dilza Côco
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.