Monitoramento acústico em salas de aula e laboratórios de informática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22452Palavras-chave:
Inteligibilidade; Monitoramento acústico; Sala de aula.Resumo
Apesar do ruído estar presente na maioria das atividades cotidianas, sua exposição traz malefícios de diversas esferas ao ser humano. Em um ambiente escolar, sua atuação representa um opositor invisível às condutas de ensino/aprendizagem, já que compete com a atenção que o aluno deveria dedicar apenas à explanação do professor. Deste modo, o discente fica submetido a dois estímulos diferentes: o principal, caracterizado pela fala do docente e que necessita de uma boa condição de inteligibilidade para ser o foco da sua atenção; e o secundário, moldado pelo ruído competitivo, ao qual o aluno deve ser capaz de negligenciá-lo, para que a explicação não seja distorcida e não comprometa o entendimento da mensagem principal. É neste contexto, que o presente estudo, visa apresentar dados de monitoramento acústico em salas de aula e laboratórios de informática do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Campus Umuarama. Verificou-se que os níveis de pressão sonora (NPS) não estão em conformidade com os limites aceitáveis para os respectivos recintos, recomendados pelas normas brasileiras que tratam do tema e, apresentou-se possíveis materiais que contribuem para a melhoria do condicionamento acústico destes ambientes escolares. Por fim, observou-se, entre outros itens, que as salas de aulas apresentaram NPS acima do permitido, principalmente as salas com as portas expostas a grandes circulações de pessoas.
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