Relação entre nascimentos e mortes durante a Pandemia da Covid-19 no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.25350Palavras-chave:
Covid-19; Registro de nascimento; Mortalidade; Crescimento demográfico.Resumo
A Pandemia do Covid-19 iniciada em dezembro de 2019 na China e em Março do mesmo ano no Brasil, impactou a estrutura de saúde que, devido a sua ampliação nas últimas décadas, foi capaz de absorver boa parte dos doentes dessa nova doença. Apesar da robustez do Sistema Único de Saúde brasileiro, o país ficou entre os que mais tiveram mortes relacionadas ao novo corona vírus e suas doenças associadas. Paralelamente, pelo segundo ano consecutivo houve um menor número de nascimentos no país, antecipando uma avaliação de crescimento vegetativo esperada para aproximadamente dez anos. Em um artigo publicado nesse mesmo periódico, no ano passado, exploramos o panorama das mortes e as Unidades de Terapia Intensiva, principalmente infantis, no Brasil. Constatamos que forçadamente pudemos ter uma ampliação nos números de leitos e com a diminuição dos nascimentos no país, podemos ficar próximo aos valores recomendados pelas Sociedades de Pediatria. Aqui objetivamos manter o padrão de análise dos mortos e nascidos, dando um destaque aos menores de vinte anos. A metodologia utilizada foi uma revisão sistemática com exploração da literatura relacionada e os bancos de dados públicos. Os dados sugerem que o Brasil está em processo de crescimento vegetativo. Isso se deve a uma redução no número de nascimentos nos últimos dois anos em comparação com 2019 e a um aumento significativo nas mortes diretamente relacionadas à nova pandemia do vírus Corona. Um fato importante é que o Covid-19 atinge crianças e adolescentes e que a diminuição dos casos está associada à vacinação intensa no país.
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