A indissociabilidade do brincar, cuidar e educar na Educação Infantil
DOI:
https://doi.org/10.17648/rsd-v4i4.92Palavras-chave:
Educação Infantil; Cuidar; Brincar; Educar; Prática Pedagógica.Resumo
A educação infantil é a primeira etapa da educação básica em que a criança passa maior parte de seu tempo, respeitando e seguindo os direitos dessas crianças, precisando assim entender que existem atos fundamentais e indispensáveis na prática pedagógica. O presente estudo teve como justificativa, abordar o cuidar, brincar e educar, como ações indissociáveis e que precisam ser praticadas constantemente na vida desses pequenos alunos. O objetivo geral desse artigo foi entender que as crianças querem descobrir e desvendar os mistérios e curiosidades que o mundo que as cercam proporciona. Por meio de pesquisa bibliográfica, refletimos o quanto as três ações de cuidar, brincar e educar estão associadas, e o quão necessário é trabalhar e estimular isso nas crianças, desde muito novos, visando sempre a aprendizagem e desenvolvimento integral do mesmo. Discutimos nesse artigo, a prática pedagógica do professor de educação infantil, o conjunto de cuidar e educar simultaneamente, e a importância de brincar, além de considerar a brincadeira como algo sério e fundamental na infância. O professor precisa entender que a todo momento são situações que envolvem o cuidar e educar. Assim como não basta somente brincar, é preciso que seja um momento de interação, de descoberta, e com qualidade, tendo consciência que a brincadeira, é um momento extremamente rico de aprendizagem para a criança. Percebemos diante todo o estudo, que a educação infantil, as brincadeiras, a interação, são responsáveis na formação social dessas crianças, e que é um dos percursores no desenvolvimento múltiplo desses alunos. Assim, faz-se necessário compreender as necessidades que essa fase infantil requer, sempre com o objetivo de formação social e integral da criança.Referências
BRASIL. Diretrizes curriculares nacionais gerais da educação básica / Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. - Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 3V.: IL.
CENCI, Adriane; BÔAS, Daniela Fuhro Vilas; DAMIANI, Magda Floriana. The challenge of inclusive education in a Brazilian School: teachers’ concerns regarding inclusion. Research, Society and Development, v. 2, n. 2, p. 94-106, 2016.
DAMASCENO, Beatriz Cristina Estevão; LEANDRO, Viveane da Silva Balbino; FANTACINI, Renata Andrea Fernandes. A importância do brincar para o desenvolvimento da criança com Síndrome Down. Research, Society and Development, v. 4, n. 2, p. 142-152, 2017.
FONSECA, Géssica Fabiely; SOARES, Mariane de Araújo; MAGALHÃES, Rita de Cássia Barbosa Paiva. Concepções de ensino e aprendizagem de alunos de licenciatura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte: um estudo exploratório. Research, Society and Development, v. 1, n. 2, p. 168-181, 2016.
FOREST, N. A.; WEISS, S. L. I. Cuidar e educar Perspectivas para a prática pedagógica na educação infantil. 2002. Instituto Catarinense de Pós (ICPG). Disponível em: . Acesso em: 07 set. 2016.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LAWALL, C.; [et al.]. Educar, cuidar e brincar; múltiplas linguagens - Revista Setrem - Ano VIII nº15 JUL/DEZ 2009 ISSN 1678-1252. Disponível em: <https://www.google.com.br/?ion=1&espv=2#q=EDUCAR,+CUIDAR+E+BRINCAR:+M%C3%9ALTIPLAS+LINGUAGENS> . Acesso em: 31 de ago. 2016.
NAVARRO, M. S. O brincar na educação infantil. 2009. IX CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - UNICAM. Anais. Disponível em:
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/2693_1263.pdf> . Acesso em: 1 de set. 2016.
OLIVEIRA, Éllen Fuga; SILVA, Verônica Meiri; FANTACINI, Renata Andrea Fernandes. Pedagogia hospitalar: a brinquedoteca em ambientes hospitalares. Research, Society and Development, v. 1, n. 1, p. 88-104, 2016.
ROSSETTI-FERREIRA, M. C. ... [et al.]. – Os fazeres na educação infantil – 12. Ed. – São Paulo: Cortez; Ribeirão Preto, SP: Creche Carochinha : Ribeirão Preto, SP : CINDEDI, 2011.
SANTO, Eniel do Espírito. Ensinar e aprender na Educação a Distância: um estudo exploratório na perspectiva das práticas tutoriais. Research, Society and Development, v. 3, n. 2, p. 92-114, 2016.
SILVA, A. H. A.; COSTA, E. F. O adulto, um parceiro especial: o adulto facilita a criança a explorar o ambiente e a socializar-se. In: ROSSETTI-FERREIRA, M. C. et al. (Orgs.). Os fazeres na educação infantil. São Paulo: Cortez, 2011.
SILVA, Josenildo Pereira da; SILVA, Petrônio José da. Discente com autismo na sala de aula regular: o que fazer. Research, Society and Development, v. 2, n. 2, p. 122-135, 2016.
SOARES, Márcia Torres Neri. A proposta curricular em ação: caminhos formativos para o (re) pensar da organização pedagógica e a deficiência no espaço escolar. Research, Society and Development, v. 2, n. 2, p. 107-121, 2016.
TEODORO, Graziele Cristina; GODINHO, Maíra Cássia Santos; HACHIMINE, Aparecida Helena Ferreira. A inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista no Ensino Fundamental. Education. Research, Society and Development, v. 1, n. 2, p. 127-143, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.