Visibilidade da equipe de transplante de medula óssea no contexto ecossistêmico

Autores

  • Simone Dos Santos Nunes Faculdade Integrada de Santa Maria - FISMA
  • Hedi Crecencia Heckler de Siqueira Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Maria José López Montesinos Facultad de Enfermería de la Universidad de Murcia, Espanha.
  • Cláudia Zamberlan Centro Universitário Franciscano - UNIFRA - Santa Maria https://orcid.org/0000-0002-4664-0666
  • Sidiane Teixeira Rodrigues Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Saul Ferraz de Paula Universidade Federal do Rio Grande - FURG

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3182

Palavras-chave:

Transplante de Medula Óssea, Cuidados de Enfermagem, Papel Profissional, Equipe Multiprofissional, Enfermeira e Enfermeiro, Ecossistema.

Resumo

Objetivo: Analisar, no contexto ecossistêmico, a visibilidade profissional dos membros da equipe de Transplante de Medula Óssea, na visão do usuário. Métodos: Abordagem quali-quantitativa, utilizando a Análise de Conteúdo de Bardin e análise estatística descritiva dos resultados, empregando o Statistical Package for the Social Sciences. Realizou-se a análise da frequência, porcentagem das variáveis observadas e análise estatística de estimação intervalar. Na coleta de dados utilizou-se de um instrumento com 35 questões. A amostra constitui-se de 40 entrevistados em dois serviços de transplante de dois países. Resultados: Os dados demonstram que os usuários visualizaram mais de um profissional a oferecer orientações para o cuidado no domicílio.   90% (n=36) responderam que foi o(a) médico(a) que mais orientou para a alta; 72,5% (n=29) referiram o enfermeiro(a), 42,5% (n=17) o nutricionista e 27,5% (n=11) citaram o atendimento de outros profissionais. Conclusão: A visibilidade profissional dos membros da equipe de transplante, na visão do usuário, demonstrou ainda estar influenciada pelo modelo biomédico de saúde, evoluindo, gradativamente, para a identificação de representatividades profissionais, perpassando pela conquista dos espaços destinados a cada membro na equipe de saúde do transplante em relação a orientações para a alta hospitalar após transplante.

Biografia do Autor

  • Simone Dos Santos Nunes, Faculdade Integrada de Santa Maria - FISMA
    Enfermeira. Doutora. Docente na  Faculdade Integrada de de Santa Maria (FISMA).
  • Hedi Crecencia Heckler de Siqueira, Universidade Federal do Rio Grande - FURG
    Enfermeira. Doutora. Docente no Programa de Pós-graduação em enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Maria José López Montesinos, Facultad de Enfermería de la Universidad de Murcia, Espanha.
    Enfermeira. Doutora. Professora Titular, Facultad de Enfermería de la Universidad de Murcia, Espanha.
  • Cláudia Zamberlan, Centro Universitário Franciscano - UNIFRA - Santa Maria
    Enfermeira. Doutora. Docente Centro Universitário Franciscano - UNIFRA - Santa Maria/RS
  • Sidiane Teixeira Rodrigues, Universidade Federal do Rio Grande - FURG
    Enfermeira. Especialista em Saúde da Família pela Universidade Federal de Pelotas(UFPEL). Mestre em enfermagem. Doutoranda em Enfermagem no Programa de Pós-granduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande(FURG).
  • Saul Ferraz de Paula, Universidade Federal do Rio Grande - FURG
    Enfermeiro.Mestre em enfermagem. Doutorando em Enfermagem no Programa de Pós-granduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande(FURG).

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Publicado

2020-04-14

Edição

Seção

Ciências da Saúde

Como Citar

Visibilidade da equipe de transplante de medula óssea no contexto ecossistêmico. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 6, p. e28963182, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i6.3182. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/3182. Acesso em: 5 dez. 2025.