Corpo do adolescente: subsídios para intervenção
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10082Palavras-chave:
Adolescente, Desenvolvimento do adolescente, Escola, Puberdade.Resumo
Objetivos: identificar as características físicas mais significativas na mudança corporal durante a adolescência e conhecer quais as qualificações atribuídas a essas mudanças. Método: Estudo descritivo realizado com 1600 adolescentes (882 do sexo feminino e 718 masculinos) com idade entre 12 e 18 anos. Resultados: Obteve-se um total de 2882 características (1179 características masculinas e 1703 femininas). Em relação às mudanças no corpo, as mais citadas foram aquelas que são construtos da caracterização sexual masculina e feminina, o que denotou significativa transformação no comportamento interpessoal, desveladas como sentimentos de satisfação. Dentre as mudanças, destacaram-se os seios (14,5%), cintura e quadris (8,0%), pelos em geral (7,9%) e desenvolvimento dos genitais (7,8%). As qualificações atribuídas às mudanças corporais foram classificadas em dois grupos norteados pela satisfação e insatisfação em relação a esses aspectos. Conclusão: Esses acontecimentos provocaram estranhamento quando citados enquanto insatisfação, exigindo tempo para adaptação. Problemas familiares resultantes de todas essas mudanças também foram evidenciados.
Referências
Bardin, L. (2011). Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Blakemore, S., Mills, K. (2014). Is Adolescence a Sensitive Period for Sociocultural Processing?. Annual Review of Psychology 2014 65:1, 187-207.
Brasil. (2013). Conselho Nacional de Saúde Resolução 466/12. Brasília, Diário Oficial da União, (12)59; 2013.
Brenot, P.(1998). Elogio da Masturbação. Rio de Janeiro: Editora Rosa dos tempos.
Brêtas, J. R. S., Muroya, R. L., Goellner, M. B. (2009). Mudanças Corporais na Adolescência. In: Borges, A. L. V., Fujimori, E. (org.) Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção básica. Barueri (SP): Manole.
Brêtas J. R. S., Silva, C. V. (2005). Orientação sexual para adolescentes: relato de experiência. Acta Paul Enferm, 18(3), 326-33.
Brêtas, J. R. S. (2004). A mudança corporal na adolescência: a grande metamorfose. Temas Sobre Desenvolvimento, 12 (72): 29-38.
Breuner, C. C., Mattson, G. (2016). Sexuality Education for Children and Adolescents. Pediatrics, 138 (2) e20161348.
Dahl, R., Allen, N., Wilbrecht, L., et al. (2018). Importance of investing in adolescence from a developmental science perspective. Nature, 554, 441–450.
Dantas, B. S. A. (2010). Sexualidade, cristianismo e poder. Rev Pepsic, 10(3), 700-728.
Fortenberry, J. D. (2013). Puberty and adolescent sexuality. Horm Behav, 64(2), 280-7.
Gil, A. C. (2010). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. (4a ed.) São Paulo (SP): Atlas.
Linderbeg, L. D., Maddow-Zimet, I., Boonstra, H. (2016). Changes in adolescneces – receipt of sex education, 2016-2013. J Adolesc Health, 58(6), 621–627.
Ozella S. (2011). Adolescência: um estereótipo ou uma construção histórico-social? In: Silva, E.A; Micheli, D. (org.). Adolescência: uso e abuso de drogas: uma visão integrativa. São Paulo: Editora Fap-Unifesp; 31-50.
Pereira A. S., Shitsuka D. M., Parreira F. J., Shitsuka R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Recuperado de https://www.ufsm. br/app/uploads/sites/358/2019/02/Metodologia-da-Pesquisa-Cientifica_final.pdf.
Rodrigues, E. d. F., Gomes, G. C., Lorenção, L. G., Alvarez, S. Q., Pintanel, A. C., & Ribeiro, J. P. (2020). A influência das amizades no comportamento e na saúde dos adolescentes. Research, Society and Development, 9(8): 1-9.
Winnicott, D. W. (1993). Adolescência: transpondo a zona das calmarias. In: Winnicott DW. A família e o desenvolvimento individual. São Paulo: Martins Fontes, 115-127.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 José Roberto da Silva Brêtas; Silvia Piedade de Moraes; Maria José Dias de Freitas; Maila Beatriz Goellner; Ana Maria Limeira de Godoi
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
