A carga das neoplasias na região sudeste: Mortalidade e morbidade hospitalar no biênio 2021-2022
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i6.49011Palavras-chave:
Neoplasias, Mortalidade, Morbidade, Epidemiologia, Saúde Pública.Resumo
Objetivo: caracterizar o perfil epidemiológico de mortalidade e morbidade hospitalar por neoplasias na região Sudeste no biênio 2021-2022. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter retrospectivo e quantitativo, com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações Hospitalares (SIH), disponível no DATASUS nos anos de 2021 e 2022. Resultados: Foram registrados 213.462 óbitos por neoplasias, com um aumento de 3,1%, a maioria dos óbitos ocorreu no sexo masculino (51%), em pessoas declaradas brancas (53%) e com faixa etária entre 60-79 (52,4%). Houve aumento no número de óbitos do sexo feminino (4,5%), assim como de pessoas com idade entre 60 e 79 anos (4,1%) e de pessoas declaradas pretas (5,1%). A causa primária com maior incidência foi o câncer de Pulmão, com 26.214 óbitos, e o estado de São Paulo apresentou o maior percentual de mortes com 52,8%. As internações superaram as 500 mil, com média de permanência de 5,4 dias, totalizando um gasto de cerca de R$ 1,2 bilhões de reais no biênio. Conclusão: Verificou-se através do presente estudo que as neoplasias na região sudeste representam um problema crescente, refletido nas altas taxas de mortalidade e morbidade hospitalar.
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