La fotografía en el discurso sobre la enseñanza del periodismo en Brasil en la primera mitad del siglo XX
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17282Palabras clave:
Fotografía, Enseñando, Periodismo, Cursos, Pautas.Resumen
Utilizando la propuesta teórico-metodológica del Análisis Arqueológico del Discurso, del filósofo francés Michael Foucault (2005), el trabajo se centra en el discurso de seis intenciones pedagógicas para la enseñanza del periodismo surgidas en la primera mitad del siglo pasado, entre 2018 y 1950, aproximadamente. En ellos, buscamos identificar el lugar discursivo que ocupa la fotografía, a través de las herramientas de análisis que ofrece la Arqueología del Discurso. Se analizan seis intenciones curriculares de este período que preceden a la oficialización de los cursos de educación superior para la formación en periodismo en Brasil, que solo tuvo lugar en 1950. El acceso a estos documentos se dio a través del trabajo de Dias (2018), quien realizó una encuesta sobre los orígenes de la educación periodística en el país. Si bien la mayoría de estos planes de estudio no han entrado en funcionamiento, demuestran que la fotografía ya se entendía como algo importante para la formación en periodismo desde 1918, en contraposición a lo expresado en los actuales Lineamientos Curriculares Nacionales para cursos de periodismo, publicados en 2013, que dejó la fotografía fuera de sus líneas.
Referencias
Alcântara, M. A. M., & Carlos, E. J. (2013). Análise Arqueológica do Discurso: uma alternativa de investigação na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Intersecções: revista de Estudos sobre Práticas Discursivas e Textuais, Jundiaí/SP, 3(5), 59-73. http://www.anchieta.br/unianchieta/revistas/interseccoes/pdf/Interseccoes_Ano_6_Numero_3.pdf.
Aquino, A. P. P. (2018). Jornalismo sem foco: a ausência da fotografia nas novas diretrizes do Mec para os cursos de jornalismo. ANAIS do XXIV Encontro de Pesquisa Educacional do Nordeste – Reunião Cientifica Regional da ANPEd. Universidade Federal da Paraíba. http://anais.anped.org.br/regionais/sites/default/files/trabalhos/12/3837-TEXTO_PROPOSTA_COMP LETO.pdf.
Aquino, A. P. P. (2020). O ensino de fotografia nos documentos educacionais de jornalismo através da análise arqueológica do discurso. Revista Brasileira de Ensino de Jornalismo, Brasília, 10 (27), 19-35. http://rebej.abejor.org.br/index.php/rebej/article/view/393.
Aquino, A. P. P. (2021). Uma arqueologia do discurso sobre o ensino de fotografia no bacharelado em jornalismo no Brasil: o status marginal do fotojornalismo. 252 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Federal da Paraíba.
Brasil. (1938). Decreto-lei nº 910, de 30 de novembro de 1938. Dispõe sobre a duração e condições do trabalho em empresas jornalísticas. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1930-1939/decreto-lei-910-30-novembro-1938-349925-publicacaooriginal-1-pe.html.
Brasil. (1943). Decreto-lei nº 5.480, de 13 de maio de 1943. Institui o curso de jornalismo no sistema de ensino superior do país, e dá outras providências. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-5480-13-maio-1943-415541-publicacaooriginal-1-pe.html.
Brasil. (1969). Resolução nº 11, de 6 de agosto de 1969. Fixa os mínimos de conteúdo e duração do curso de Comunicação Social. In: Brasil. Currículo de Comunicação Social. Presidência da República. Circulação Interna.
Brasil. (1977). Parecer CFE nº. 1.203/77, de 5 de maio de 1977. Currículo mínimo do curso de Comunicação Social. In: Brasil. Currículo de Comunicação Social. Presidência da República. Circulação Interna.
Brasil. (1984). Resolução nº 002, de 24 janeiro de 1984. Fixa o Currículo Mínimo de Comunicação Social, e dá outras providências. In: Brasil. Currículo de Comunicação Social. Presidência da República. Circulação Interna.
Brasil. (2009). Portaria nº 203, de 12 de fevereiro de 2009. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Jornalismo. http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/documento final_cursos_jornalismo.pdf.
Brasil. (2013). Parecer CNE/CES nº 39, de 20 de fevereiro de 2013. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Jornalismo. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13063-pces039-13-pdf&category_slug=maio-2013-pdf&Itemid=30192.
Buitoni, D. S. (2010). Fotojornalismo e Ilustração: Imagens de Crianças na Mídia Impressa. In: XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Intercom, 2010, Caxias do Sul. http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2010/resumos/R5-1985-1.pdf.
Buitoni, D. S. (2011). Fotografia e jornalismo: a informação pela imagem. Saraiva.
Carlos, E. J. (2017). Achados sobre a Noção Arqueológica do Discurso em Foucault. Dialectus, 4 (11), 176-191. http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/31008/71632.
Dias, P. R. (2018). Gênese do ensino de Jornalismo no Brasil: Influências norte-americanas (1908-1985). Letras Contemporâneas.
Foucault, M. (2005). A arqueologia do saber. Forense Universitária.
Foucault, M. (2010). 1968 - Resposta a uma questão. In: Repensar a política. Coleção ditos e escritos VI. Forense Universitária, p. 1-24.
Foucault, M. (2016). As palavras e as coisas. Martins Fontes.
Louzada, S. (2004). Ascensão e queda de O Cruzeiro e Manchete. Observatório da Imprensa, 263. http://www.observatoriodaimprensa.com.br/diretorio-academico/ascensao-e-queda-de-o-cruzeiro-e-manchete/.
McLuhan, M. (1977). Entrevista concedida ao Mondey Conference on ABC TV em 27 de junho de 1977, com o tema “The medium is the message”. 1 vídeo (43 min. e 46 seg.) https://www.youtube.com/watch?v=RX-Gqa3_XpU.
Meditsch, E. (2012). Pedagogia e pesquisa para o jornalismo que está por vir: a função social da universidade e os obstáculos para a sua realização. Insular.
Mick, J., & Lima, S. (2013). Perfil do jornalista brasileiro: características demográficas, políticas e do trabalho do jornalista em 2012. Insular.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Agda Patrícia Pontes de Aquino

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
