Avaliação da acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida: um estudo na região central de Jaboticabal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i1.1815

Palavras-chave:

mobilidade urbana, índice de acessibilidade, deslocamento de pedestres.

Resumo

Para efetivar o direito de ir vir como estabelecido na Constituição Federal, o espaço urbano deve ser construído com acessibilidade para garantir o deslocamento de todos. Grande parte da população brasileira apresenta alguma dificuldade de locomoção, seja ela relacionada à deficiência, idade ou obesidade. No tocante ao planejamento e concepção dos espaços urbanos muitos questionamentos surgem sobre a garantia da acessibilidade. Deste modo, este trabalho objetivou avaliar os espaços de circulação pública da região central do município de Jaboticabal/SP quanto a acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida. Para a realização da avaliação foi utilizado um modelo técnico de avaliação da acessibilidade no tocante a existência dos  itens para a acessibilidade, em conformidade com a NBR 9050/2004 e Decreto n° 5.296/2004. O enfoque técnico permitiu mensurar de forma concreta os percursos que recebem grande circulação de pessoas diariamente. A divisão dos percursos estudados em vários segmentos promoveu a identificação de áreas críticas, e possibilita a adoção e priorização de ações corretivas, que proporcionarão aumento da acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida.

Biografia do Autor

  • Geanderson Oeyke Croti, Universidade de Araraquara
    Academico de engenharia civil
  • Walter Gonçalves Ferreira, Universidade de Araraquara
    Engenheiro civil, professor da UNIARA

Referências

Barroso, C. D. P., & Lay, M. C. D. (2016). Conforto na acessibilidade do espaço urbano: percepção de usuários com diferentes condições de mobilidade. Arquisur revista. Argentina. n. 9 (2016), p. 106-121.

Bohusch, G. (2013). Mobilidade urbana sustentável: uma proposta de visão ampliada do conceito. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Geografia, Florianópolis, 2013. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/107318

Brasil (2004a). Política Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável: Princípios e Diretrizes. Ministério das Cidades. Brasília, 2004.

Brasil A. D. I. (2004b). Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Diário Oficial da União.

Dicio. Significado de mobilidade. Dicionário da web. Acesso em: 21/06/2019. Disponível em: https://www.dicio.com.br/mobilidade/

Faustini, F. B., Maia, M. L., & Magagnin, R. C. (2016). Cálculo do índice de acessibilidade destinado aos pedestres em uma cidade de pequeno porte - Pederneiras/ SP. 2016. 14p. Artigo - Universidade Estadual Paulista. São Paulo.

Freitas, P.V.N., da Silveira, J.A.R., da Silva, G. J. A., & da Silva, D. C. (2015). Mobilidade urbana sustentável: problemas e soluções. Revista Científica ANAP Brasil, 8(12).

Henrique, M. C. N. (2018). Avaliação das condições de acessibilidade do passeio público da Avenida Santos Dumont, município de Criciúma-SC. Trabalho de Conclusão de Curso -Universidade do Extremo Sul Catarinense, Departamento de Ciências, Engenharias e Tecnologias. Disponível em: http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6304/1/MariaCaroliniNettoHenrique.pdf

IBGE (2010). Censo demográfico 2010. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/jaboticabal/panorama. Acesso em 10/01/2019.

Kneib, E. C. (2012). Mobilidade urbana e qualidade de vida: do panorama geral ao caso de Goiânia. Revista UFG, 14(12).

Machado, M. H., & Lima, J. P. (2015). Avaliação multicritério da acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida: um estudo na região central de Itajubá (MG). Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 7(3), 368-382.

Ministério Público de São Paulo [MPSP]. Guia prático de acessibilidade. Critérios e especificações técnicas para avaliação de acessibilidade em edificações, avaliação de acessibilidade em edificações, mobiliário e espaços. mobiliário e espaços. Disponível em: http://biblioteca.fecap.br/wp-content/uploads/2012/08/Manual-APA-2.ed_3.pdf. Acesso em: em 19 de outubro de 2019.

NBR, A. (2004). 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Associação Brasileiras de Normas Técnicas, Rio de Janeiro.

Pereira, A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1. Acesso em: 06 out. 2019.

Silva, D.A, & Loboda, C. R. (2014). Instrumentos de acessibilidade: uma análise sobre as rampas de acesso na cidade de Ituiutaba–MG. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, 2(9).

Szabo, M. S., de Lurdes Ferronato, M., de Souza Silva, S., & de Souza Alves, V. K. C. (2017). Acessibilidade na arborização urbana na região central comercial de Pato Branco–PR. Revista Técnico-Científica, 5(6).

Downloads

Publicado

2020-01-01

Edição

Seção

Engenharias

Como Citar

Avaliação da acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida: um estudo na região central de Jaboticabal. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 1, p. e138911815, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i1.1815. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/1815. Acesso em: 5 dez. 2025.