Desarrollo de modelos para el Programa de Promoción de una Alimentación Adecuada y Saludable: un estudio de evaluabilidad
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.19051Palabras clave:
Programas y Políticas de Nutrición y Alimentación, Educación Alimentaria y Nutricional, Atención Primaria de Salud, Evaluación de programas y proyectos de salud.Resumen
Las enfermedades crónicas no transmisibles (ENT) aparecen en todo el mundo como un importante problema de salud pública y una nutrición inadecuada es uno de sus principales determinantes. Por tanto, la cualificación de los profesionales sanitarios para llevar a cabo acciones de promoción de una alimentación adecuada y saludable, que sean prácticas, eficaces y viables, es fundamental. El objetivo de este artículo fue realizar el estudio de evaluabilidad, considerando la descripción de la intervención (implementación del Programa de Promoción de la Alimentación Adecuada y Saludable - PPAAS en la Atención Primaria de Salud Brasileña), la elaboración del modelo lógico y la identificación y validación de las preguntas evaluativas. Se adoptó como referencia el sistema de siete elementos propuesto por Thurston y Ramaliu. Se realizaron análisis de documentos, revisión teórica, reuniones para la elaboración del modelo lógico teórico del Programa y la identificación de preguntas evaluativas, lo que resultó en el instrumento de medidas multidimensionales para evaluar su implementación. La validación de contenido de las preguntas evaluativas se realizó mediante la técnica Delphi. El modelo lógico desarrollado fue fundamental para compreender las premisas teóricas básicas del PPAAS, condensando las peculiaridades de sus componentes en una imagen y constituyendo un producto que pueda ser utilizado en futuras investigaciones evaluativas. El instrumento multidimensional presentó un índice de validación de contenido del 91%. El estudio proporciona un modelo lógico y un instrumento multidimensional válido, que son fundamentales para planificar la evaluación real de la implementación del PPAAS.
Referencias
Alvarez, L. N. R. & Moya, J. L. M. (2017). El prácticum: eje formador de la práctica reflexiva en enfermeira. Haciapromoc Salud, 22(1),70-83. http://dx.doi.org/10.17151/hpsal.2017.22.1.6
Baratieri, T., Nicolotti, C. A., Natal, S. & Lacerda, J. T. (2019). Aplicação do Estudo de Avaliabilidade na área da saúde: uma revisão integrativa. Saúde Debate, 43(120), 240-255. https://doi.org/10.1590/0103-1104201912018
Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (2014). Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade: recomendações para estados e municípios. CAISAN. https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/seguranca_alimentar/estrategia_prevencao_obesidade.pdf
Canella, D. S., Silva, A. C. F. & Jaime, P. C. (2013). Produção científica sobre nutrição no âmbito da Atenção Primária à Saúde no Brasil: uma revisão de literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 18(2), 297-308. http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/producao-cientifica-sobre-nutricao-no-ambito-da-atencao-primaria-a-saude-no-brasil-uma-revisao-de-literatura/9987
Champagne, F., Brouselle A., Hartz, Z., Contandriopoulos, A. P. & Denis, J. L. (2016). A Análise da Implantação. In: Brousselle, A., Champagne. F., Contandriopoulos, A. P. & Hartz, Z. (Org.), Avaliação em saúde: conceitos e métodos (pp.217-238). Editora Fiocruz. 2ª reimpressão. (Trabalho original publicado em 2011)
Champagne F., Brouselle, A., Hartz, Z. & Contandriopoulos, A. P. (2016). Modelizar as Intervenções. In: Brousselle, A., Champagne. F., Contandriopoulos, A. P. & Hartz, Z. (Org.), Avaliação em saúde: conceitos e métodos (pp.41-60). Editora Fiocruz. 2ª reimpressão. (Trabalho original publicado em 2011)
Coluci, M. Z. O, Alexandre, N. M. C. & Milani, D. (2015). Construção de instrumentos de medida na área da saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 20(3), 925–936. https://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/construcao-de-instrumentos-de-medida-na-area-da-saude/12607
Contandriopoulos, A.P. (2006). Avaliando a institucionalização da avaliação. Ciências e Saúde Coletiva, 11(3), 705-711. https://doi.org/10.1590/S1413-81232006000300017
Coutinho, J. G., Gentil, P. C. &Toral, N. (2008). A desnutrição e a obesidade no Brasil: o enfrentamento com base na agenda única de nutrição. Caderno de Saúde Pública, 24(2), 332-340. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2008001400018
Craig, P., Campbell, M. (2015). Evaluability Assessment: a systematic approach to deciding whether and how to evaluate programmes and policies: a What Works Scotland Working Paper. http://dx.doi.org/10.13140/RG.2.1.2007.4725
Dias, M. S. A., Oliveira, I. P., Silva, L. M. S., Vasconcelos, M. I. O, Franklin, M. F. A. S. M., Forte, D. S. & Silva, L. C. C. (2018). Política Nacional de Promoção da Saúde: um estudo de avaliabilidade em uma região de saúde no Brasil. Ciências e Saúde Coletiva, 23 (1), 103-114. https://doi.org/10.1590/1413-81232018231.24682015
Figueiredo, T. A., Angulo-Tuesta, A. & Hartz, Z. (2019). Avaliabilidade da Política Nacional de Regulação no SUS: uma proposta preliminar. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 29(2), 1-26. https://doi.org/10.1590/s0103-73312019290215
Global Burden of Disease. (2020). Global burden of 87 risk factors in 204 countries and territories, 1990–2019: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2019, The Lancet, 396, 1223–124. https://www.thelancet.com/action/showPdf?pii=S0140-6736%2820%2930752-2
Guba, E. G. & Lincoln, Y. S. (1989).Fourth Generation Evaluation. Sage Publications.
Haynes, S. N, Richard, D. C. S. & Kubany, E. S. (1995). Content validity in psychological assessment: a functional approach to concepts and methods. Psychol Assess, 7(3), 238-247. https://psycnet.apa.org/record/1996-03400-001.
Jünger,S., Payne, S. A.: Brine, J., Radbruch, L. &Brearley, S. G. (2017). Guidance on Conducting and REporting DElphi Studies (CREDES) in palliative care: Recommendations based on a methodological systematic review. Palliative Medicine, 31(8), 684–706. https://doi.org/10.1177/0269216317690685
Malta, D. C., Andrade, S. S. C. A., Oliveira, T. P., Moura, L., Prado, R. R., Souza, M. F. M. (2019). Probabilidade de morte prematura por doenças crônicas não transmissíveis, Brasil e regiões, projeções para 2025. Revista Brasileira de Epidemiologia. 22. https://doi.org/10.1590/1980-549720190030
Malta, D. C., França, E., Abreu, D. M. X., Perillo, R. D., Salmen, M. C., Teixeira, R, Passos, V., Souza, M. F. M., Mooney, M. & Naghavi, M. (2017). Mortality due to non-communicable diseases in the Brazil, 1990 to 2015, according to estimates from the Global Burden of Disease study. São Paulo Med J 2017, 135(3): 213-21. https://doi.org/10.1590/1516-3180.2016.0330050117
Mendes, E. V. (2011). As redes de atenção à saúde. Organização Pan-Americana da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/r edes_de_atencao_saude.pdf
Menezes, M. C., Mingoti, S. A., Cardoso, C. S., Mendonça, R., & Lopes, A. C. (2015). Intervention based on Transtheoretical Model promotes anthropometric and nutritional improvements - a randomized controlled trial. Eating behaviors, 17, 37–44. https://doi.org/10.1016/j.eatbeh.2014.12.007
Ministério da Saúde. (2010). Política Nacional de Promoção da Saúde. (3ª ed.). Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude_3ed.pdf
Ministério da Saúde. (2011). Plano de ações estratégias para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise de Situação de Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acoes_enfrent_dcnt_2011.pdf
Ministério da Saúde. (2012). Política Nacional de Atenção Básica. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf
Ministério da Saúde. (2013). Política Nacional de Alimentação e Nutrição. (1ª ed.). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_alimentacao_nutricao.pdf
Ministério da Saúde. (2014). Guia alimentar para a população brasileira (2ª ed.). Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_po pulacao_brasileira_2ed.pdf
Ministério da Saúde. (2016a). Instrutivo: Metodologias de Trabalho em Grupo para Promoção de Ações de Alimentação Adequada e Saudável na Atenção Básica. Ministério da Saúde, Universidade Federal de Minas Gerais.
Ministério da Saúde. (2016b). Na cozinha com frutas, legumes e verduras. Ministério da Saúde, Universidade Federal de Minas Gerais. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cozinha_frutas_legumes_verduras.pdf
Ministério da Saúde. (2016c). Desmistificando Dúvidas sobre Alimentação e Nutrição - Material de Apoio para Profissionais de Saúde. Ministério da Saúde, Universidade Federal de Minas Gerais. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/desmistificando_duvidas_sobre_alim enta%C3 % A7%C3%A3o_nutricao.pdf
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2012). Marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. http://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/seguranca_alimen tar/caisan/Publicacao/E ducacao_Alimentar_Nutricional/1_marcoEAN.pdf
Organización Panamerica de la Salud (2019). Enfermedades no transmisibles: hechos y cifras. OPS. https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/51482/ OPSNMH19016_spa.pdf?sequence=2&isAllowed=y
Pasquali, L. (2010) Instrumentação psicológica: Fundamentos e práticas. Artmed.
Pereira, R. D. M. &Alvim, N. A. T. (2015).Delphi technique in dialogue with nurses on acupuncture as a proposed nursing intervention. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 19(1), 174-80. https://doi.org/10.5935/1414-8145.20150024
Scarparo, A. F., Laus, A. M., Azevedo, A. L. C. S., Freitas, M. R. I., Gabriel, C. S. & Chaves, L. D. P. (2012). Reflexões sobre o uso da técnica Delphi em pesquisas na enfermagem. Rev Rene, 13(1), 242-251. http://www.periodicos.ufc.br/rene/article/view/3803/3000
Silva, B. S., Coelho H. V., Cavalcante R. B., Oliveira V. C. & Guimarães E. A. A. (2018). Estudo de avaliabilidade do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização. Revista Brasileira de Enfermagem, 71(1), 660–669. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0601
Souza, E. F. D., Silva, A. G. & Silva, I. L. F. (2018). Active methodologies for graduation in nursing: focus on the health care of older adults. Revista Brasileira de Enfermagem, 71(2), 976-980. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0150
Swinburn, B. A, Kraak, VI, Allender, S., Atkins, V. J., Baker, P. I., Bogard, J. R., Brinsden, H., Calvillo, A., Schutter, O., Devarajan, R., Ezzati, M., Friel, S., Goenka, S., Hammond, R. A., Hastings, G. , Hawkes, C., Herrero, M., Hovmand, P. S., Howden, M, & Dietz, W. H. (2019), The Global Syndemic of Obesity, Undernutrition, and Climate Change: The Lancet Commission report. The Lancet, 393(10173), 791–846. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(18)32822-8
Tanaka, O. Y. & Tamaki, E. M. (2012). O papel da avaliação para a tomada de decisão na gestão de serviços de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 17(4), 821–828. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012000400002
Thurston, W & Ramaliu. A. (2005).Evaluability assessment of a survivors of torture program: lessons learned. Canadian Journal of Program Evaluation, 20(2): 1-25. https://evaluationcanada.ca/secure/20-2-001.pdf
Timmins F. (2015).Surveys and questionnaires in nursing research. Nurse Standard, 29(42):42-50. https://doi.org/10.7748/ns.29.42.42.e8904
Trevisan, M. S. & Huang, Y. M. (2003).Evaluability assessment: a primer. Practical Assessment, Research & Evaluation, 8(20), 1-8. https://doi.org/10.7275/30ww-jr45
Wholey, J. S. (1977). Evaluability assessment. In: Rutman, L. (Ed.). Evaluation research methods: A base guide.(pp 41–56).
World Health Organization. (2020). World Health Statistics 2020. https://www.who.int/data/stories/leading-causes-of-death-and-disability-2000-2019-a-visual-summary2020
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Juliana Mara Flores Bicalho; Eliete Albano Azevedo Guimarães; Patrícia Pinheiro de Freitas; Mariana Souza Lopes; Mariana Carvalho de Menezes; Aline Cristine Souza Lopes; Cláudia di Lorenzo Oliveira

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
