Estabelecimento de um indicador para mensuração da saturação de mercado empresarial
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.27340Palavras-chave:
Concorrência, Setores empresariais, Sul de Minas.Resumo
Compreender a concorrência e mensurar o seu comportamento são ações que podem contribuir para a tomada de decisão nas organizações. A construção de indicadores a partir de dados abertos e de fácil compreensão permite o entendimento da realidade do mercado e a tomada de decisão mais assertiva. Dessa forma, o presente artigo objetiva apresentar uma proposta de indicador que possibilita a determinação do nível de saturação de mercado. Utiliza-se como procedimento metodológico a pesquisa-ação com suporte bibliográfico e documental. O indicador foi aplicado de maneira experimental nos 155 municípios que compõem a região do Sul de Minas Gerais, com recortes específicos para o município de Varginha. Os resultados demonstraram que o indicador aqui proposto permite apresentar os setores mais e menos saturados em uma determinada localidade. Evidenciou-se também que os cálculos e análises podem ocorrer em termos gerais por cidade e por região, bem como em termos mais específicos por setores e entre empresas (business to business).
Referências
Aranha, F. (1998). Indicadores de potencial de consumo dos municípios paulistas. RAE - Revista de Administração de Empresas, 38 (4), 18-25.
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Senado Federal.
Boone, J. (2008). A new way to measure competition. The Economic Journal, 118 (531), 1245-1261.
CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica. (2022). O Cade. http://antigo.cade.gov.br/
Chaves, S. C. L., Aguiar, M. R. S., Lima, A. M. F. S., Santos, C. T. B., Santana, S. F., Barros, S. G., Rossi, T. R. A. & Soares, C. L. M. (2022). The dental equipment industry in Brazil: origin, structure, and transformations of the space of the dominant companies. Research, Society and Development, 11(3), e53911326812. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26812
CONCLA, Comissão Nacional de Classificação. (2021). Classificações. IBGE. https://concla.ibge.gov.br/classificacoes.
Cordeiro, A. M., Oliveira, G. M., Rentería, J. M., & Guimarães, C. A. (2007). Revisão sistemática: uma revisão narrativa. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 34(6), 428-431. doi: 10.1590/S0100- 69912007000600012
Duarte, P. C., Lamounier, W. M., Colauto, R. D. (2008). Modelos Econométricos para Dados em Painel: Aspectos Teóricos e Exemplos de Aplicação à Pesquisa em Contabilidade e Finanças. Educação Contábil Tópicos Ensino e Pesquisa. Atlas.
Dutra, A. P. C., Silva, N. N. C., Rodrigues, P. P. S., Novaes, M. A. B., Moreira, K. R., Souza, A. S. M., Martins, I. S., Leão, A. K. B., Paiva, C. R. B., Lima, T. S., Sousa, A. J., Moura, J. S. & André, A. S. (2020). Breves notas das principais escolas de pensamento econômico. Research, Society and Development, 9 (10), e9729109417. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i10.9417
Field, A. (2009). Descobrindo a estatística usando o SPSS. Bookman.
Gomes, C. P. B. (2018). O controle estatal dos atos de concentração. Revista Digital De Direito Administrativo, 5 (2), 346-363. https://doi.org/10.11606/issn.2319-0558.v5i2p346-363
Guissoni, L. A., Rodrigues, J. M. & Crescitelli, E. (2014). O efeito da distribuição sobre o market share em diferentes canais. RAE-Revista de Administração de Empresas, 54 (6), 620-632.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2021). Divisão Regional do Brasil. https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/divisao-regional/15778-divisoes-regionais-do-brasil.html?edicao=24861&t=sobre.
IMRS, Instituto Mineiro de Responsabilidade Social. (2021). Consultas. Fundação João Pinheiro. http://imrs.fjp.mg.gov.br/Consultas.
Kim, C. & Mauborgne, R. (2005). A estratégia do oceano azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante. Campus-Elsevier.
Lerner, A. P. (1934). The concept of monopoly and the measurement of monopoly power. Review of Economic Studies, 1, 157-175.
Oliveira, G. A. S. (2014). Indicadores de concorrência: versão pública. Departamento de Estudos Econômicos.
Oliveira, G. A. S. (2017). Indicadores de concorrência: discussão conceitual e testes empíricos. Departamento de Estudos Econômicos.
Onto, G. G. (2017). O agente econômico e suas relações: Identificando concorrentes na política antitruste. Tempo Social, revista de sociologia da USP, 29 (1), 109-130.
Parkin, M. (2003). Macroeconomia. Addison Wesley.
Pindyck, R. S. & Rubinfeld, D. L. (2013). Microeconomia. Pearson Education do Brasil.
Porter, M. (1989). Vantagem Competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. Campus.
Receita Federal do Brasil. (2021). Dados, Informações e Gráficos Setoriais. http://receita.economia.gov.br/dados/receitadata/estudos-e-tributarios-e-aduaneiros/estudos-e-estatisticas/estudos-diversos/dados-informacoes-e-graficos-setoriais-2009-a-2018.
SINAC, Simples Nacional. (2021). Optantes por CNAE UF e município. Receita Federal. http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Aplicacoes/ATBHE/estatisticasSinac.app/EstatisticasOptantesPorCNAE.aspx?tipoConsulta=1.
Thiollent, M. (2007). Metodologia de pesquisa-ação. Cortez.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Guilherme Augusto Dionísio Vivaldi; Pedro dos Santos Portugal Júnior; Marcelo Castro Ávila; Rodrigo Franklin Frogeri; Fabrício Pelloso Piurcosky
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
