Evaluación de casos de exposición tóxica atendidos en tres unidades de emergencia en el estado de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31460Palabras clave:
Envenenamiento, Preparaciones farmacéuticas , Epidemiología descriptiva, Servicios médicos de emergencia, Vigilancia de la Salud Pública.Resumen
Objetivo: Describir los casos de exposición a tóxicos atendidos en los servicios de emergencia municipales del Estado de São Paulo. Métodos: Estudio descriptivo. En 2016 se monitorearon tres servicios de emergencia para identificar atenciones por exposiciones tóxicas y se recolectaron datos sociodemográficos y de exposición. Resultados: Se analizaron 230 casos. 54,3% eran mujeres; 59,8% ocurrieron en residencia; 34,8% involucraba animales venenosos, el 29,6% medicamentos y el 20,9% alimentos. En 33,9% la exposición fue accidental, 20,9% por alimentos, 16,1% por uso terapéutico, 7,8% ocupacional y 6,5% por intento de suicidio; El 85% del total no fue notificado al Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria, sin embargo no se observaron muertes. Existen variaciones en el perfil de atención entre municipios, con la circunstancia de exposición y el tóxico asociado al sexo y municipio (p<0,05). Conclusión: Conviven diferentes escenarios epidemiológicos entre los servicios de esos municipios, por lo que sus características de exposición y grupos de tóxicos pueden estar asociados a variables sociodemográficas. Considerando que el subregistro y la suficiencia de los sistemas de información forman parte de las referencias para definir acciones de vigilancia en salud y asistencia a víctimas de exposiciones tóxicas, especialmente en municipios con menor población, se hace necesaria una discusión para perfeccionar el SUS.
Referencias
Bochner, R. (2006). Perfil das intoxicações em adolescentes no Brasil no período de 1999 a 2001. Cadernos de Saúde Pública, 22(3), 587–595. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2006000300014
Centers for Disease Control and Prevention. (2007). Unintentional poisoning deaths—United States, 1999-2004. MMWR: Morbidity and Mortality Weekly Report, 56(5), 93–96.
Cerqueira Neto, P. T. (2017). Óbitos por intoxicação exógena no município de São Paulo, Brasil [Master’s thesis]. Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-10082017-172629/pt-br.php
Fundação Oswaldo Cruz. (2016). Tabela 6. Casos Registrados de Intoxicação Humana por Agente Tóxico e Circunstância. Brasil, 2016. Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas. https://sinitox.icict.fiocruz.br/sites/sinitox.icict.fiocruz.br/files//Brasil6_1.pdf
Fundação Oswaldo Cruz. (2016). Tabela 8. Casos Registrados de Intoxicação Humana por Agente Tóxico e Sexo. Brasil, 2016. Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas. https://sinitox.icict.fiocruz.br/sites/sinitox.icict.fiocruz.br/files//Brasil8_1.pdf
Gandolfi, E., & Andrade, M. D. G. G. (2006). Eventos toxicológicos relacionados a medicamentos no Estado de São Paulo Drug-related toxic events in the state of São Paulo, Brazil. Revista de Saúde Pública, 40(6), 1056–1064. https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000700014
Germano, L. C. (2015). Avaliação epidemiológica dos atendimentos por exposição e intoxicação em um hospital público do interior do estado de São Paulo [Master’s thesis]. Universidade Estadual de Campinas.
Germano, L. C., & Alonzo, H. G. A. (2015). Intoxicações e reações adversas a medicamentos: Perfil local de subnotificação aos sistemas de informação em saúde. Revista Eletrônica de Farmácia, 12(4).
Germano, L. C., & Alonzo, H. G. A. (2017). Estudo descritivo dos atendimentos hospitalares por eventos toxicológicos em um município do estado de São Paulo, 2012. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 26(3), 545–556. https://doi.org/10.5123/s1679-49742017000300012
Gondim, A. P. S., Nogueira, R. R., Lima, J. G. B., Lima, R. A. C., Albuquerque, P. L. M. M., Veras, M. do S. B., & Ferreira, M. A. D. (2017). Tentativas de suicídio por exposição a agentes tóxicos registradas em um Centro de Informação e Assistência Toxicológica em Fortaleza, Ceará, 2013. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 26(1), 109–119. https://doi.org/10.5123/s1679-49742017000100012
Gummin, D. D., Mowry, J. B., Spyker, D. A., Brooks, D. E., Fraser, M. O., & Banner, W. (2017). 2016 Annual Report of the American Association of Poison Control Centers’ National Poison Data System (NPDS): 34th Annual Report. Clinical Toxicology (Philadelphia, Pa.), 55(10), 1072–1252. https://doi.org/10.1080/15563650.2017.1388087
Gummin, D. D., Mowry, J. B., Spyker, D. A., Brooks, D. E., Fraser, M. O., & Banner, W. (2018). 2017 Annual Report of the American Association of Poison Control Centers’ National Poison Data System (NPDS): 35th Annual Report. Clinical Toxicology, 55(10), 1072–1254. https://doi.org/10.1080/15563650.2017.1388087
Haagsma, J. A., Graetz, N., Bolliger, I., Naghavi, M., Higashi, H., Mullany, E. C., Abera, S. F., Abraham, J. P., Adofo, K., Alsharif, U., Ameh, E. A., Ammar, W., Antonio, C. A. T., Barrero, L. H., Bekele, T., Bose, D., Brazinova, A., Catalá-López, F., Dandona, L., & Vos, T. (2016). The global burden of injury: Incidence, mortality, disability-adjusted life years and time trends from the Global Burden of Disease study 2013. Injury Prevention, 22(1), 3–18. https://doi.org/10.1136/injuryprev-2015-041616
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2008). IBGE: Taxa de analfabetismo de pessoas de 15 anos ou mais de idade (1992-2008). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. https://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=4&op=0&vcodigo=PD366&t=taxa-analfabetismo-pessoas-15-anos-mais
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Tabela 2.6—População residente, por grupos de idade, segundo os municípios e o sexo. Sinopse Do Censo Demográfico de 2010 - São Paulo. https://censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=26&uf=35
Lima, K. W. S. de. (2018). Análise das condições de operação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) nos municípios paulistas [Universidade de São Paulo]. https://teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-04052018-114645/en.php
Maestri, K. C. Y. O., Viana, A. F. da S., Lima, A. M. da C., Aguiar, D. C. G. B. de, Nogueira, A., Pereira, P. M. P., Glaser, A., & Maestri, R. P. (2016). Intoxicações exógenas no município de santarém-pará nos anos de 2009 a 2013. Revista Da Universidade Vale Do Rio Verde, 14(1), 647–656. https://doi.org/10.5892/ruvrd.v14i1.2618
Mariz, S., Lima, D., Rabêlo, M., Moraes, O., & Silveira, L. (2001). Avaliação preliminar dos casos de intoxicação humana registrados em hospitais de São Luis do Maranhão-MA (a01). 12(1/2), 18–27.
Moreira, C. da S., Barbosa, N. R., Vieira, R. de C. P. A., Carvalho, M. R. de, Marangon, P. B., Santos, P. L. C., & Teixeira Júnior, M. L. (2010). Análise retrospectiva das intoxicações admitidas no hospital universitário da UFJF no período 2000-2004. Ciência & Saúde Coletiva, 15(3), 879–888. https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000300031
Nóbrega, H. O. da S., Silva, E. L., Mariz, S. R., Bragagnolli, G., & Fook, S. M. L. (2015). Perfil das intoxicações notificadas na paraíba, de 2009 a 2013. Revista Cereus, 7(2), 87.
Nunes, C. R. de M., Alencar, G. de O., Bezerra, C. A., Barreto, M. de F. R., & Saraiva, E. M. S. (2017). Panorama das intoxicações por medicamentos no Brasil. Revista E-Ciência, 5(2). https://doi.org/10.19095/rec.v5i2.247
Oliveira, L. H. de, Resende, A. B. de, & Nadalin, B. A. (2005). Avaliação epidemiológica das intoxicações exógenas agudas atendidas no Pronto Socorro Municipal de Juiz De Fora. Rev. Med. Minas Gerais, 15(3), 156–163. LILACS.
Oliveira, F. F., & Suchara, E. A. (2014). Perfil epidemiológico das intoxicações exógenas em crianças e adolescentes em município do Mato Grosso. Revista Paulista de Pediatria, 32(4), 299–305. https://doi.org/10.1016/j.rpped.2014.06.002
Prüss-Ustün, A., Vickers, C., Haefliger, P., & Bertollini, R. (2011). Knowns and unknowns on burden of disease due to chemicals: A systematic review. Environmental Health, 10, 9. https://doi.org/10.1186/1476-069X-10-9
Ramos, C. L. J., Targa, M. B. M., & Stein, A. T. (2005). Perfil das intoxicações na infância atendidas pelo Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT/RS), Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 21(4), 1134–1141. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2005000400015
Reis, L. M., Martins, B. F., Gavioli, A., de Freitas Mathias, T. A., & de Oliveira, M. L. F. (2013). Saúde do homem: Internações hospitalares por intoxicação registradas em um centro de assistência toxicológica. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 17(3), 505–511.
Scheaffer, R. L., & Scheaffer, R. L. (Eds.). (2012). Elementary survey sampling (7th ed). Brooks/Cole, Cengage Learning.
Srivastava, A., Peshin, S. S., Kaleekal, T., & Gupta, S. K. (2005). An epidemiological study of poisoning cases reported to the National Poisons Information Centre, All India Institute of Medical Sciences, New Delhi. Human & Experimental Toxicology, 24(6), 279–285. https://doi.org/10.1191/0960327105ht527oa
Tavares, É. O., Buriola, A. A., Santos, J. A. T., Ballani, T. da S. L., & Oliveira, M. L. F. de. (2013). Fatores associados à intoxicação infantil. Escola Anna Nery, 17(1), 31–37. https://doi.org/10.1590/S1414-81452013000100005
Toscano, M. M., Landim, A., Tamara, J., Rocha, A. B., & Sousa-Muñoz, R. L. (2016). Intoxicações exógenas registradas em centro de assistência toxicológica. Saúde e Pesquisa, 9(3).
United Nations. (2015). Transforming our world: The 2030 agenda for sustainable development. https://sustainabledevelopment.un.org/content/documents/21252030%20Agenda%20for%20Sustainable%20Development%20web.pdf
WHOCC. (2018). Purpose of the ATC/DDD system. https://www.whocc.no/atc_ddd_methodology/purpose_of_the_atc_ddd_system/
Zambolim, C. M., Oliveira, T. P. de, Hoffmann, A. N., Vilela, C. E. B., Neves, D., Anjos, F. R. dos, Soares, L. M., Tiburzio, L. S., Cardoso, L. A. de F., Murad, M. de B., Magalhães, M. G., Oppermann, P. E. R., & Guimarães, S. J. (2008). Perfil das intoxicações exógenas em um hospital universitário. 18(1), 5–10.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Lucas Coraça Germano; Herling Gregorio Aguilar Alonzo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
