Perfil Epidemiológico de Mujeres en Situación de Violencia Doméstica en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i5.48661Palabras clave:
Violencia Contra la Mujer, Enfermería, Determinantes Sociales de la Salud.Resumen
La violencia contra la mujer es un problema complejo que puede analizarse desde diversas perspectivas, incluyendo la social, biológica, psicológica y epidemiológica. El objetivo consiste en analizar el perfil epidemiológico de mujeres en situación de violencia conyugal en Brasil en los últimos 10 años. Los datos fueron recolectados del Sistema de Información de Enfermedades de Notificación Obligatoria (SINAN), proporcionados por el Departamento de Informática del SUS (DATASUS). Se analizaron 1.974.090 casos de violencia, con enfoque en variaciones geográficas, temporales y sociodemográficas. La mayor incidencia ocurrió en la región Sudeste, con 4,97 casos por cada 1.000 personas. El estudio reveló un aumento sustancial en los casos, especialmente en 2023. El grupo etario más afectado fue el de mujeres entre 20 y 29 años. En cuanto a raza, las mujeres pardas representaron el 3,83% de los casos, seguidas por las blancas (3,61%) y las negras (0,83%). Mujeres de otras etnias presentaron porcentajes menores. Respecto a la escolaridad, la mayoría de las víctimas tenía educación secundaria completa. El envenenamiento fue el tipo de violencia más frecuente (1,93%), seguido por agresiones con objetos. El hogar fue el lugar más común, con el 69,66% de los casos. El cónyuge fue el agresor en el 1,92% de los incidentes. El aumento continuo en los registros puede reflejar tanto el crecimiento de la violencia como una mayor conciencia de la población para denunciar. Ante lo expuesto, se comprende la necesidad de fortalecer las políticas públicas de protección a la mujer, invertir en el empoderamiento femenino y en redes de apoyo, con el fin de garantizar condiciones seguras y justas para las mujeres en Brasil.
Referencias
Belchior, G. de M., Evangelista, T. L., Sousa, T. V., Cardoso, D. C., Vilanova, J. M. Carvalho Filha, F. S. S. & Moraes Filho, I. M. (2024). Violência doméstica: a pandemia de COVID-19 provocou subnotificação de casos e/ou aumento de sua ocorrência? Revista Ciência Plural. 10(1), 1–20.
Brasil. (2006). Lei n.º 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Presidência da República, 2006. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm.
Brasil. (2021a). Violência contra a mulher aumentou no último ano, revela pesquisa do DataSenado. Senado Federal. https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/12/09/violencia-contra-a-mulher-aumentou-no-ultimo-ano-revela-pesquisa-do-datasenado.
Brasil. (2021b). Violência contra a mulher aumentou no último ano, revela pesquisa do DataSenado. Senado Federal. https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/12/09/violencia-contra-a-mulher-aumentou-no-ultimo-ano-revela-pesquisa-do-datasenado.
Brasil. (2024). Desafio contínuo de combater a violência contra as mulheres. Conselho Nacional de Saúde, 2024.
Camargo, E. (2017). Políticas públicas de enfrentamento à violência doméstica no Brasil: avanços e desafios. Revista de Políticas Públicas. 21(2), 17–31.
Carvalho, N. C. (2024). A violência doméstica contra a mulher no Brasil: a importância das políticas públicas no seu enfrentamento. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na Escola de Direito, Negócios e Comunicação. Pontifícia Universidade Católica de Goiás. https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/7791.
Coelho, F. A. F., Barcelos, S. C., Nascimento, P. C., Filho, J. N. C., Silva, F. A. M. & Silva, F. O. (2019). Perfil epidemiológico de mulheres em situação de violência de gênero no Estado do Ceará, 2008 a 2017. Revista Científica da Escola de Saúde Pública do Ceará. 13(1), 2019. https://cadernos.esp.ce.gov.br/index.php/cadernos/article/view/167.
Incerpe, P. R. B. & CURY, Vera Engler. Atendimento a Mulheres em Situação de Violência: A Experiência de Profissionais de um Creas. Estudos e Pesquisas em Psicologia. 20(3). https://doi.org/10.12957/epp.2020.54357.
IBGE. (2024). Indicadores Brasileiros para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, 2024. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). https://odsbrasil.gov.br/relatorio/sintese. IBGE. (2021). Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação [Internet]. 2021.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html.
Instituto IGARAPÉ. (2023). A violência contra mulheres no Brasil nos últimos cinco anos. Disponível em: https://igarape.org.br/a-violencia-contra-mulheres-no-brasil-nos-ultimos-cinco-anos/.
Jusbrasil. (2024). Violência patrimonial contra a mulher: o que é e como identificar. JusBrasil, 2024. https://www.jusbrasil.com.br/artigos/violencia-patrimonial-contra-mulher-o-que-e-e-como-identificar/2069931782.
Martins, M. G. (2018). Violência contra a mulher no Brasil: características e medidas para a superação. Revista Brasileira de Ciências Sociais. 33 (97), 35–49.
Moroskoski, M., Brito, F. A. M. D., Queiroz, R. O., Higarashi, I. H. & Oliveira, R. R. D. (2021). Aumento da violência física contra a mulher perpetrada pelo parceiro íntimo: uma análise de tendência. Ciência & Saúde Coletiva. 26, 4993–5002. https://doi.org/10.1590/1413-812320212611.3.02602020.
ONU. (1995). Mulheres brasil. Declaração e Plataforma de Ação da IV Conferência Mundial Sobre a Mulher. Organização das Nações Unidas (ONU). https://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2013/03/declaracao_beijing.pdf. Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5: Igualdade de Gênero, 2015. Nações Unidas Brasil. Organização das Nações Unidas (ONU). https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/5.
OMS. (2021). Violência contra a mulher: dados globais. Genebra, 202. Organização Mundial da Saúde (OMS).
OPAS. (2024a). Violência contra a mulher. Organização Pan-americana da Saúde (OPAS). https://www.paho.org/pt/topics/violence-against-women.
OPAS. (2024b). Violência contra as mulheres. Organização Pan-americana da Saúde (OPAS).
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Editora UAB/NTE/UFSM.
Pestana, J. T. S., Santos, E. K. M., Silva, A. M. M., Rocha, C. M., Nascimento, G. A., Rodrigues, I. S., Silva, M. C. & Monteiro, T. M. Q. (2021). Epidemia invisível: perfil epidemiológico de mulheres vítimas de violência doméstica no estado de Pernambuco entre 2015 e 2019. Brazilian Journal of Development. 76). Doi: https://doi.org/10.34117/bjdv7n6-691.
Santarém, M. M., Marmontel, M. D. & Savaris, R. F. (2020). Perfil epidemiológico das vítimas de violência sexual atendidas em um hospital universitário. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 42(9), 548–54. https://www.scielo.br/j/rbgo/a/kNq6sZrZZjxz4XmMtDyD6SL/abstract/?lang=pt.
Santos, I. B. D.; Leite, F. M. C.; Amorim, M. H. C.; Maciel, P. M. A.; & Gigante, D. P. (2020). Violência contra a mulher na vida: estudo entre usuárias da Atenção Primária. Ciência & Saúde Coletiva, 25(5), 1935–1946, 2020. https://www.scielo.br/j/csc/a/R64vx7t9ykzCH54DTfSFvjv/.
Sergipe. (2024). Definição de violência contra a mulher. Portal da Mulher, 2024. Tribunal de justiça do estado de Sergipe. Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE). https://www.tjse.jus.br/portaldamulher/definicao-de-violencia-contra-a-mulher.
Shitsuka et al. (2014). Matemática fundamental para a tecnologia. São Paulo: Editora Érica.
Silva, S. B. J., Conceição, H. N., Oliveira, M. R., Camaraq, J. T., Moura, L. R. P., Silva, K. S. & Pereira, B. M. (2021). Epidemiological profile of violence against women in a city in the interior of Maranhão, Brazil. O Mundo da Saúde. 45(1). https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/1042/1037.
Siqueira, C. A. & Rocha, E. S. S. (2019). Violência psicológica contra a mulher: uma análise bibliográfica sobre causa e consequência desse fenômeno. Revista Arquivos Científicos (IMMES). 2 (1), 1223. https://arqcientificosimmes.emnuvens.com.br/abi/article/view/107.
Sousa, C. M. S. (2020). Incompleteness of filling of the compulsory notifications of violence - Brazil, 2011-2014. Cadernos Saúde Coletiva. 28(4), 477–87.
Souza, J. A. & Silva, F. L. (2020). Determinantes da violência contra a mulher: uma análise das desigualdades sociais e da estrutura de gênero no Brasil. Papers do Ipea. 50 (2). https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/13086/1/PPE_v50_n2_Artigo6_determinantes_da_violencia.pdf.
Stöckl, H., Devries, K., Rotstein, A., Abrahams, N., Campbell, J., Watts, C. & Garcia Morena, C. (2013). The global prevalence of intimate partner homicide: a systematic review. The Lancet. 382 (Issue 9895), 859-65. https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(13)61030-2/fulltext.
Storm Design. (2024). A violência contra mulheres no Brasil nos últimos cinco anos - Instituto Igarapé. https://igarape.org.br/a-violencia-contra-mulheres-no-brasil-nos-ultimos-cinco-anos/.
Tavares, S. P. A. (2012). A evolução da mulher no contexto social e sua inserção no mundo do trabalho. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de História) - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Laura Emanuele Marques Lima; Luana Lima Athayde Rollemberg; Adriano de Oliveira Santana; João Eduardo Santana Santos; Carla Viviane Freitas de Jesus; Manuela de Carvalho Vieira Martins; Rute Nascimento da Silva

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
