Perfil epidemiológico das internações por sepse na Região Sul no período de 2019 a 2023: Um estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i5.48873Palavras-chave:
Sepse, Diagnóstico precoce, Choque séptico, Mortalidade, Saúde Pública.Resumo
A sepse é uma resposta inadequada do organismo a infecções, podendo levar à falência múltipla de órgãos. A detecção precoce e a intervenção rápida são essenciais para reduzir a mortalidade associada a essa condição. Este estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico dos pacientes internados por sepse na região Sul do Brasil, utilizando dados do Sistema de Informação sobre Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS), abrangendo o período de 2019 a 2023. A pesquisa foi quantitativa, descritiva e com abordagem dedutiva, sendo realizada por meio de análise transversal e retrospectiva. Os dados foram tabulados e analisados no Excel, com a criação de tabelas e gráficos para representar a distribuição por faixa etária, sexo e raça. Os resultados mostraram que 2023 foi o ano com maior incidência de internamentos por sepse, seguido de 2022, destacando-se a predominância de pacientes de raça branca (77,2%), sexo masculino (51,5%) e na faixa etária de 70 a 79 anos (21,8%). Em cinco anos, foram registrados 135.618 internamentos na região, indicando uma alta ocorrência da patologia, que é muitas vezes subestimada. Conclui-se que o aumento da incidência de sepse, especialmente nos anos pós-pandemia, reforça a necessidade de estudos contínuos e medidas preventivas para reduzir a mortalidade e a morbidade associadas à doença.
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