Plantas tóxicas presentes en la región amazónica que causan fotosensibilización en el ganado: Revisión de la literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i6.49131Palabras clave:
Fotosensibilización, Rumiantes, Plantas Amazónicas.Resumen
La fotosensibilización en el ganado es una condición dermatológica inducida por la interacción entre los rayos ultravioleta (UV) y sustancias fotosensibilizadoras presentes en ciertas plantas. La región amazónica, caracterizada por su gran diversidad fitobotánica, alberga numerosas especies con potencial fototóxico, capaces de desencadenar reacciones fotosensibles en rumiantes, especialmente en bovinos. La ingestión de estas plantas provoca la bioacumulación de compuestos como furanocumarinas, alcaloides pirrolizidínicos, saponinas y derivados fotodinámicos de la clorofila, que al ser activados por la luz solar inducen lesiones cutáneas fototóxicas, predominantemente en zonas despigmentadas con menor cobertura pilosa. Este estudio tiene como objetivo discutir las principales plantas tóxicas presentes en la Amazonia responsables de esta condición en el ganado, a través de una revisión de la literatura. A través de la revisión de la literatura, se identificaron varias plantas que contienen sustancias fotosensibilizantes en el ganado, entre ellas: Brachiaria spp., Crotalaria spp., Enterolobium spp., Jatropha spp., Lantana spp., Mimosa spp., Ricinus spp., Senna spp. y Senecio spp. Las especies del género Brachiaria son las principales responsables de casos de fotosensibilización en animales, debido a su mayor prevalencia en la región Norte. El estudio destaca la importancia de conocer las características de cada planta, la parte tóxica de cada una, los signos clínicos, realizar un diagnóstico precoz, controlar la dieta animal, el tratamiento y la prevención mediante un adecuado manejo de la pastura. La literatura científica destaca la necesidad de más investigaciones sobre el impacto de estas plantas en los rebaños ganaderos, con el objetivo de promover prácticas de manejo y prevención más efectivas de estas patologías.
Referencias
Albuquerque, S. S. et al. (2014). Spontaneous poisoning by Ricinus communis (Euphorbiaceae) in cattles. Pesquisa Veterinária Brasileira, 30(1), 3–8.
https://doi.org/10.1590/S0100-736X2010000100003.
Almeida Júnior, J. J. et al. (2021). Plantas tóxicas de importância pecuária na região de Perolândia – GO. Brazilian Journal of Development, 7(7), 74029-74045.
Andrade, L. L. (2019). Plantas tóxicas de interesse pecuário na mesorregião agreste do Estado de Alagoas. Dissertação. Universidade Federal de Alagoas.
Andrade, A. F. (2014). Caracterização morfológica de duas espécies do gênero Senna. Trabalho de conclusão de curso (TCC) em Ciências Agrárias. Universidade Estadual da Paraíba. http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/4775
Amado, G. P. et al. (2018). Surtos de fotossensibilização e dermatite alérgica em ruminantes e equídeos no Nordeste do Brasil. Pesquisa Veterinária Brasileira, 38, 889-895. https://doi.org/10.1590/1678-5150-PVB-5583
Baltazar, F. N. et al. (2018). Perfil clínico e laboratorial da intoxicação canina por Ricinus communis: relato de dois casos. PUBVET, 12(12), 1–8.
https://doi.org/10.31533/pubvet.v12n12a240.1-8
Barros, S. C. S. et al. (2014) Intoxicação espontânea por Senna obtusifolia em bovinos no Pantanal Sul-Mato-Grossense. Pesquisa Veterinária Brasileira, 31(2), 123-128. https://doi.org/10.1590/S0100-736X2014000200009
Bezerra, C. W. C. (2011). Plantas tóxicas do nordeste e plantas tóxicas para ruminantes e equídeos da microrregião do Cariri Cearense. Dissertação de Mestrado em Medicina Veterinária. Universidade Federal de Campina Grande. http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25414
Boghossian, M. R. et al. (2007). Aspectos clínico-patológicos da intoxicação experimental pelas sementes de Crotalaria mucronata (Fabaceae) em bovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira, 27, 149-156.
Borges, L. H. et al. (2005). Fotossensibilização secundária pela ingestão de brachiaria em bovino. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, 3(5).
Brito, M. F. et al. (2004). A toxidez de diversas lantanas para bovinos e ovinos no Brasil. Pesquisa Veterinária Brasileira, 24(3), 153–159.
https://doi.org/10.1590/S0100-736X2004000300007
Casarin, S.T . et al. (2020). Tipos de revisão de literatura: considerações das editoras do Journal of Nursing and Health. Journal of Nursing and Health. 10 (5). https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/19924
Carmo, P. M. S. et al. (2011). Intoxicação espontânea por fedegoso em bovinos: relato de 16 surtos. Pesquisa Veterinária Brasileira, 31(2), 123–128.
https://doi.org/10.1590/S0100-736X2011000200008
Constable, P. D. et al. (Ed). (2021). Clínica Veterinária: um tratado de doenças dos bovinos, ovinos, suínos e caprinos (11ª ed.). Rio de Janeiro, Guanabara Koogan.
Costa, A. M. D. et al. (2011). Plantas tóxicas de interesse pecuário em região de ecótono amazônia e cerrado. Parte II: Araguaína, norte do Tocantins. Acta Veterinaria Brasilica, 5(3), 317-324. https://periodicos.ufersa.edu.br/acta/issue/view/82
Costa, F. S. et al. (2013). Surto de intoxicação por Crotalaria incana em bovinos no estado do Paraná. Pesquisa Veterinária Brasileira, 33, (4), 497-501.
https://doi.org/10.1590/S0100-736X2013000400003
Embrapa. (2022). Caracteristícas da planta https://www.embrapa.br/
Embrapa. (2006). Crotalaria juncea: adubação verde e controle de nematoides. Circular Técnica, 38. Londrina: EMBRAPA Soja.
Fernandes, J. C. et al. (2022). Morfologia de Senna occidentalis (Leguminosae): uma espécie medicinal em Alta Floresta, Mato Grosso. Enciclopédia Biosfera, 19(39), 1–9. https://doi.org/10.18677/EnciBio_2022A17
Fonseca, B.F. et al. (2017). Intoxicação por ingestão de Brachiaria decumbens em bovinos no Brasil e achados patológicos decorrentes: Revisão. PUBVET, 11(6), 601–606. https://doi.org/10.22256/pubvet.v11n6.601-606
Gurgel, E. S. C. et al. (2014). Morfologia do fruto e da semente de três espécies de Senna Mill. (Leguminosae - Caesalpinioideae). Biota Amazônia, 4(2), 80-86. http://dx.doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v4n2p80-86
Honorato, C. A. et al. (2017a). Torta de Jatropha curcas: implicações hepatotóxicas. Revista Brasileira de Pesquisa Veterinária e Ciência Animal, 54(2), 101–108. https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2017.79390
Honorato, J. F. et al. (2017b). Intoxicações por plantas e suas manifestações clínicas em animais de produção. Revista Brasileira de Medicina Veterinária, 39(5), 25-30.
Kumar, R. et al. (2016). Lantana camara: an alien weed, its impact on animal health and strategies to control. Journal of Experimental Biology and Agricultural Sciences. 4(35), 321-337. https://doi.org/10.18006/2016.4(3S).321.337
Lombardo, M. et al. (2009). Aspectos étnicos, biológicos e químicos de Senna occidentalis (Fabaceae). Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, Araraquara, 30(1), 9-17.
Nascimento, E. M., et al. (2018). Plantas tóxicas para ruminantes e equídeos do estado de Sergipe. Pesquisa Veterinária Brasileira, 38(8), 322–328. https://doi.org/10.1590/1678-5150-PVB-5408
Macedo, M. F. et al. (2006). Fotossensibilização em animais de produção na região semi-árida do Rio Grande do Norte. Comunicação Científica, Arquivos do Instituto Biológico, 73(2), 251–254. https://doi.org/10.1590/1808-1657v73p2512006
Martinez-herrera, J. et al. (2010). Jatropha curcas L.: aspectos morfofisiológicos e químicos. Brazilian Journal of Food Technology, 13(3), 151–157.
https://doi.org/10.1590/1981-6723.3016
Orlandini, C. F. et al. (2015). Intoxicação espontânea por Senna occidentalis em bovino no estado do Paraná, Brasil. Acta Scientiae Veterinariae, 43(1), 88.
Olinda, R. G. et al. (2015). Intoxicação por Enterolobium contortisiliquum em bovinos na região Nordeste do Brasil. Pesquisa Veterinária Brasileira, 35, 44-48. https://doi.org/10.1590/S0100-736X2015000100010
Oliveira, C. H. S., et al. (2013). Hepatic photosensitization in buffaloes intoxicated by Brachiaria decumbens in Minas Gerais state, Brazil. Toxicon, 73, 121–129. http://dx.doi.org/10.1016/j.toxicon.2013.07.001.
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Ed.UAB/NTE/UFSM.
Pessoa, C. R. M. et al. (2013). Importância econômica, epidemiologia e controle das intoxicações por plantas no Brasil. Pesquisa Veterinária Brasileira, 33(6), 752-758. https://doi.org/10.1590/S0100-736X2013000600011
Pimentel, L. A. (2012). Plantas tóxicas no Norte Baiano. Tese. Universidade Federal de Campina Grande.
Riet-Correa, F. et al. (2014). Intoxicação espontânea por Ricinus communis (Euphorbiaceae) em bovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira, 34(9), 837–843.
https://doi.org/10.1590/S0100-736X2014000900004
Riet-Correa, B. et al. (2010). Intoxicação por Brachiaria spp. em ruminantes no Brasil. Pesquisa Veterinária Brasileira, 31(3), 183–192.
https://doi.org/10.1590/S0100-736X2010001200006
Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática x Revisão narrativa. Acta Paul. Enferm. 20 (2). https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000200001.
Silva, C. V. (2022). Fotossensibilização hepatógena em gado de corte na região noroeste de Minas Gerais, Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Medicina Veterinária. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – Unaí.
Silva, E. M. S. et al. (2021). Hepatotoxicidade necrótica aguda por ingestão de Lantana camara L. em bovinos leiteiros. Pesquisa Veterinária Brasileira, 41, e06893. https://doi.org/10.1590/1678-5150-PVB-6893
Silva, S. (2019). Plantas Tóxicas: Inimigo Indigesto (2 ed). Viçosa-MG: Aprenda Fácil.
Schenk, M. A. M; & Schenk, J. A. P. (1983). Aspectos gerais da fotossensibilização hepatógena de bovinos. Campo Grande: EMBRAPA-CNPGC Comunicado Técnico, 19, 1-7.
Snyder, H. (2019). Literature review as a research methodology: An overview and guidelines. Journal of business research, 104, 333-339.
Souza, C. P. et al. (2019). Plantas tóxicas de interesse pecuário em municípios da microrregião do Alto Médio Gurguéia – Piauí. PUBVET, 13(12), a479,1-10. https://doi.org/10.31533/pubvet.v13n12a479.1-10
Souza, R. I. C. et al. (2010). Intoxicação por Brachiaria spp. em bovinos no Mato Grosso do Sul. Pesquisa Veterinária Brasileira, 30(12), 1027–1033. https://doi.org/10.1590/S0100-736X2010001200006
Souza, A. F. P. S. et al. (2001). Germinação de sementes de plantas daninhas de pastagens cultivadas: Mimosa pudica e Ipomoea asarifolia. Planta Daninha, 19(1), 23–31. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/403806.
Queiroz, G. R. et al. (2013). Intoxicação espontânea por Crotalaria incana em bovinos no norte do estado do Paraná. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, 34(2), 823-832. DOI: 10.5433/1679-0359.2013v34n2p823
Schons, S. et al. (2012). Intoxicações por plantas em ruminantes e equídeos na região central de Rondônia. Ciência Rural, 42(7), 1212-1218. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782012005000047
Tokarnia, C. H. et al. (2012). Plantas Tóxicas do Brasil para Animais de Produção (2ª ed). Rio de Janeiro: Helianthus.
Wagmocher, R. M. K. et al. (2024). Intoxicação por Enterolobium contortisiliquum (orelha de macaco) em bovino pertencente a propriedade rural situada no município de Jaru/RO - Relato de caso. Revista Foco, Curitiba (PR), 17(4), 4880, 01-11. https://doi.org/10.54751/revistafoco.v17n4-074
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Renilton Araújo Santos; Dionei Joaquim Haas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
