Dieta habitual y dislipidemia en trabajadores atendidos en una clínica ambulatoria de nutrición en Bahia, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i7.49208Palabras clave:
Dieta, Trabajador, Dislipidemia.Resumen
Este estudio busca evaluar los patrones alimentarios de los trabajadores mediante puntaje basado en la frecuencia de consumo de alimentos de riesgo y de protección para la dislipidemia, y relacionarlos con los niveles de colesterol total y triglicéridos. Se trata de un estudio transversal realizado con trabajadores atendidos en el Centro de Referencia de Salud Laboral (CESAT) del estado de Bahia, en Brasil. Se les realizó una evaluación antropométrica y se recopiló información sobre su ingesta diaria habitual de alimentos durante las comidas, registrándose las respuestas en sus historias clínicas para su posterior clasificación. Para evaluar la distribución del promedio de los niveles de colesterol total y triglicéridos según el consumo de alimentos, se formaron dos grupos: uno compuesto por alimentos considerados de riesgo para la dislipidemia y otro por alimentos de bajo riesgo (protectores). Con base en estos grupos, se crearon dos puntajes: Puntaje I (puntaje 1 = Grupo 1/5) y Puntaje II (puntaje 2 = Grupo 2/8), posteriormente categorizados en terciles. El análisis de datos se realizó mediante ANOVA, el coeficiente de correlación de Spearman y modelos de Regresión Lineal Múltiple. Los resultados mostraron un aumento en los niveles de colesterol y triglicéridos proporcional al consumo de alimentos de riesgo y una reducción de estos niveles solamente con el consumo de al menos tres alimentos protectores. El estudio concluye que se necesita un programa de educación alimentaria que reconozca la complejidad de las elecciones alimentarias y considere el nivel educativo, el acceso a la alimentación, la vivienda y las condiciones laborales, así como los aspectos conductuales del individuo para adoptar hábitos alimentarios saludables.
Referencias
Akamine, C. T. & Yamamoto, R. K. (2009). Estudo dirigido: estatística descritiva. (3ed). Editora Érica.
Bekman, O. R. & Costa Neto, P. L. O. (2009). Análise estatística da decisão. (2ed). Ed. Edgar Blucher. Brasil.
Canella, D. S., Louzada, M. L. C., Claro, R. M., Janaina, C. C., Bandoni, D. H., Levy, R. B. & Martins, A. P. B. (2018). Consumo de hortaliças e sua relação com os alimentos ultraprocessados no Brasil. Revista de Saúde Pública. 52(50), 1-11.
Celiberto, L., Graef, F., Healey, G., Bosman, E.S., Jacobson, K., Sly, L.M. & Vallance, B. (2018). Inflammatory bowel disease and im munonutrition: novel therapeutic approaches through modulation of diet and the gut microbiome. Immunology. 155, 36–52.
Clemente-Suárez, V. J., Beltrán-Velasco, A. I., Redondo-Flórez, L., Martín-Rodríguez, A. & Tornero-Aguilera, J. F. (2023). Global Impacts of Western Diet and Its Effects on Metabolism and Health: A Narrative Review. Nutrients. 15(12), 1-43.
De Biase, S. G., Fernandes, S. F. C., Gianini, R. J. & Duarte, J. L. G. (2007). Vegetarian Diet and Cholesterol and Triglycerides Levels. Arquivos Brasileiro de Cardiologia. 88(1), 32-36.
Echeverría, G. & Rigotti, A. (2017). Impacto de la dieta mediterránea sobre las lipoproteínas de alta densidad. Revista Chilena de Cardiología. 36(2), 136-143.
Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Editora Artes Médicas.
Faludi, A. A., Izar, M. C. O., Saraiva, J. F. K., Chacra, A. P. M., Bianco, H. T., Afiune Neto, A. et al. (2017). Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arquivo Brasileiro de Cardiologia. 109(1), 1-76.
Fornés, N.S., Martins, I.S., Velásquez-Meléndez, G., & Latorre, M. R. D. O. (2002). Escores de consumo alimentar e níveis lipêmicos em população de São Paulo, Brasil. Revista de Saúde Pública. 36(1),12-18.
Frizon, V. & Boscaini, C. (2013). Circunferência do pescoço, fatores de risco para doenças cardiovasculares e consumo alimentar. Revista Brasileira de Cardiologia. 26 (6), 426-34.
Hargreaves, S. M., Araújo, W. M. C., Nakano, E. Y. & Zandonadi, R. P. (2020). Brazilian vegetarians diet quality markers and comparison with the general population: A nationwide cross-sectional study. PLoS ONE. 15 (5), 1-21.
Hirai, V. H. G., Ribeiro, B. M. S. S., Novaes, T. B., Martins, J. T. & Teston, E. F. (2019). Prevalência de dislipidemia em trabalhadores de uma empresa do setor papeleiro. Revista Brasileira de Medicina do Trabalho. 17 (1), 54-60.
IBGE. (2011). Pesquisa de Orçamentos familiares 2008-2009: análise do consumo alimentar pessoal no Brasil. Coordenação de Trabalho e Rendimento, Rio de Janeiro. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). IBGE. (2013). Pesquisa Nacional de Saúde, 2013: percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas. 2014, Rio de Janeiro. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
IBGE. (2020). Pesquisa de Orçamentos familiares 2017-2018: análise do consumo alimentar pessoal no Brasil. 2020. Coordenação de Trabalho e Rendimento, Rio de Janeiro. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Lee, J. & Kim, J. (2018). Association between Dietary Pattern and Incidence of Cholesterolemia in Korean Adults: The Korean Genomeand Epidemiology Study. Nutrients. 10 (53), 2-16.
Louzada, M. L. C., Martins, A. P., Canella, D. S., Baraldi, L. G., Levy, R. B., Claro, R. M., Moubarac, J. C., Cannon, G., & Monteiro, C. A. (2015). Alimentos ultraprocessados e perfil nutricional da dieta no Brasil. Revista de Saúde Pública. 49(38), 1-11.
Louzada, M. L. C., Cruz, G. L., Levy, R. B., Silva, K. A. A. N., Grassi, A. G. F., Andrade, G. C., Rauber, F., Levy, R. B., & Monteiro, C. A. (2023). Consumo de alimentos ultraprocessados no Brasil: distribuição e evolução temporal 2008–2018. Revista de Saúde Pública. 57(12), 1- 13.
Malta, D. C., Szwarcwald, C. L., Machado, I. E., Pereira. C. A., Figueiredo, A. W., & Nogueira de Sá, A. C. M. G., Velasquez-Melendez, G., Santos, F. M., Souza Junior, P. B., Stopa, S. R. & Rosenfeld, L. G. (2019). Prevalência de colesterol total e frações alterados na população adulta brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde. Revista Brasileira de Epidemiologia. 22(2), 1-13.
Montgomery, D. C. (2019). Design and Analysis of Experiments. John Wiley & Sons. Moraes, S. A., Checchio, M. V., & Freitas, I. C. M. (2013). Dislipidemia e fatores associados em adultos residentes em Ribeirão Preto, SP. Resultados do Projeto EPIDCV. Arq Bras Endocrinol Metab. 57(9), 691-701.
Nogueira de Sá, A. C. M. G., Gomes, C. S., Moreira, A. D., Velasquez-Melendez, G. & Malta, D. C. (2022). Prevalência e fatores associados ao diagnóstico autorreferido de colesterol alto na população adulta brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 31, 1-19.
Popkin, B.M., Horton, S., Kim, S., Mahal,A. & Shuigao, J. (2001). Trends in diet, nutritional status, and diet-related noncommunicable diseases in China and India: the economic costs of the nutrition transition. Nutrition Reviews. 59(12), 379-90.
Précoma, D. B., Oliveira, G. M. M., Simão, A. F., Dutra, O. P., Coelho, O. R., Izar, M. C. O. et al. (2019). Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 113(4), 787-891.
Rawlings, J. O., Pantula, S. G. & Dickey, D. A. (1998). Applied Regression Analysis: a Research Tool. Springer New York. Sampaio, A. F. S., Amaral, T. L. M., Amaral, C. A., Vasconcellos, M. T. L., Monteiro, G. T. R. (2022). Ocorrência de dislipidemias e fatores associados em adultos: um estudo de prevalência. Ciência, Cuidado e Saúde. 21, 1-9.
Shitsuka et al. (2014). Matemática fundamental para a tecnologia. (2ed). Ed. Érica. Slavin, J. L. & Lloyd, B. (2012). Health Benefits of Fruits and Vegetables. American Society for Nutrition. Adv. Nutr. 3, 506-16.
Sousa, B. G., Viana, D. M., Sousa, K. M. S., Portilho, K. M., Oliveira, L. G., Neves, M. V., Melo, N. A. P., Melo, R. A. P., Chaves, E. C. R., & Mendonça, M. H. R. (2023). Prevalência da dislipidemia nas capitais do Brasil de 2006 a 2021: fatores de riscos e suas prováveis consequências à saúde. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 23(7), 1-12.
Temba, G. S., Pecht, T., Kullaya, V. I., Vadaq, N., Mosha, M. V., Ulas, T., Kanungo, S., Emst, L. V., Bonaguro, L., Schulte-Schrepping, J., Mafuru, E., Liontti, P., Mhlanga, M. M., Van Der Ven, A. J., Cavalieri, D., Joosten, L. A. B., Kavishe, R. A., Mmbaga, B. T., Schultze, J. L., Netea, M. G. & Mast, Q. (2025). Immune and metabolic effects of African heritage diets versus Western diets in men: a randomized controlled trial. Nature Medicine. 31, 1698–711.
Valença, S. E. O., Brito, A. D. M., Silva, D. C. G., Ferreira, F. G., Novaes, J. F., & Longo, G. Z. (2021). Prevalência de Dislipidemia e Consumo Alimentar: um estudo de base populacional. Ciência & Saúde Coletiva. 26(11), 5765–76.
Vázquez, M. R., El-Bachá, R. S. C., Ordás, A., Ribeiro, E. B., Vicente, J. G. V., & Rodrigues, L. E. A. (2006). Dieta afro-bahiana, estrés oxidativo y ejercício físico. Revista de Nutrição, Campinas. 19(6), 673-83.
Veloso, I. S., Costa, M. C. S. P. R., Brito, E., Brito. L. L., Vera, C. S. N., & Souza, S. O. (2022). Escores de risco cardiovascular entre trabalhadores atendidos em um Centro de Referência em Saúde do Trabalhador. RSB. 11(17), 1-12.
Vigitel (2023). Vigitel Brasil 2023: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente.
Wang. F., Yang, Bo., Jiang, J., Fu. Y.,& Li. D. (2015). Effects of Vegetarian Diets on Blood Lipids: A Systematic Review and Meta‐Analysis of Randomized Controlled Trials. Journal of the American Heart Association. 4(10), 1-14.
World Health Organization. (2003). Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases: report of a Joint WHO/FAO Expert Consultation. Geneva.
World Health Organization. (2008). Closing the gap in generation health equality through action on the social determinants of health. Commission on Social Determinants of Health Final Report. Geneva.
Zinöcker, M. K. & Lindseth, I. A. (2018). The Western Diet–Microbiome-Host Interaction and Its Role in Metabolic Disease. Nutrientes. 10(3), 1-15. 10)
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Iracema Santos Veloso; Maria Cecília Sá Pinto Rodrigues da Costa; Edleide de Brito; Luciara Leite Brito; Queliane Cristina de Carvalho Gomes

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
