Perfil epidemiológico de los casos de meningitis en niños y adolescentes notificados en el estado de Paraná

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v14i7.49251

Palabras clave:

Niños, Adolescentes, Epidemiología, Meningitis, Salud Pública.

Resumen

La meningitis es una patología caracterizada por la inflamación difusa de las membranas que recubren el cerebro y, debido a su alta morbilidad y mortalidad, se considera un importante problema de salud pública.  El objetivo de este estudio es investigar el perfil epidemiológico de los casos de meningitis en niños y adolescentes notificados en el estado de Paraná entre 2013 y 2023. Estudio observacional, transversal, descriptivo y retrospectivo, basado en el análisis de las notificaciones del estado de Paraná entre 2013 y 2023. El análisis de los datos del SINAN indica que, entre 2013 y 2023, se notificaron 9386 casos de meningitis en niños y adolescentes de Paraná, la mayoría de los cuales eran varones (59,4%), con edades comprendidas entre los 0 y los 4 años (64,8%) y de raza blanca (68,4%). Los casos de meningitis aséptica (MV) representaron más de la mitad de todas las notificaciones (53,8%), seguidos de la meningitis bacteriana (19%). En cuanto a la evolución clínica, la mayoría de los casos evolucionaron hasta el alta hospitalaria (94,6%). La tasa de mortalidad observada en este estudio fue del 3,1%. El panorama de casos de meningitis en el estado de Paraná coincide con el de otras regiones brasileñas. Dada la gravedad de esta afección, esta investigación puede contribuir a la gestión de acciones de prevención y promoción de la salud, y permitirá la creación de políticas sanitarias para una mejor atención a la población de Paraná.

Referencias

Aguiar, T. S. ., Fonseca, M. C. ., Santos, M. C. dos ., Nicoletti, G. P. ., Alcoforado, D. S. G. ., Santos, S. C. D. dos, Pontes, M. de L. ., Soares, T. F. R. ., Marcos, G. C. ., Teixeira, S. C. M. ., Macedo, B. M. de ., Medeiros, L. N. B. de ., Brandao, G. H. A. ., Câmara, A. G. ., Amorim, I. G., & Macêdo Júnior, A. M. de. (2022). Perfil epidemiológico da meningite no Brasil, com base nos dados provenientes do DataSUS nos anos de 2020 e 2021 .Research, Society and Development, 11(3), e50811327016. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.27016

Akamine, C. T. & Yamamoto, R. K. (2009). Estudo dirigido: estatística descritiva. (3ed). Editora Érica.

Almeida, B. M., Targa, C. R., Batista, C. G., Farias, F. C., Oliveira, J. M., Gonçalves, L. A., ... & de Medeiros, A. R. (2016). Interpretando o líquor: como dados epidemiológicos podem ajudar no raciocínio clínico analyzing cerebrospinal fluid–how epidemiologic data can help in clinical decision. Rev. Med. UFPR,3(1), 13-18.

Baldo, B. G. de F., OliveiraC. S., & NevesR. A. (2023). Cobertura vacinal em crianças no primeiro ano de vida em Goiás, Brasil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(8), e13598. https://doi.org/10.25248/reas.e13598.2023

Brasil. Ministério da Saúde (2020). Informe Técnico: Orientações Técnico-Operacionais para a Vacinação dos Adolescentes com a Vacina Meningocócica ACWY (conjugada). Ministério da Saúde: Brasília; 2020.

Brasil. Ministério da Saúde (2022). Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação contra meningite.

Brasil. Ministério da Saúde (2022).Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. 5 edição. https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/vigilancia/guia-de-vigilancia-em-saude-5a-edicao-revisada-e-atualizada-2022/view.

Brasil. Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016. Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o nacional, nos termos do anexo, e dá outras pro vidências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 32, revogando a portaria n° 1.271 de 06 de 2014, p. 01-05.https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html.

Brasil. Secretaria de Estado de Saúde. Meningite. 2020. https://saude.mg.gov.br/hpv/story/12560-sus-ja-conta-com-nova-vacina-que-previne-quatro-tipos-de-meningite.

Center for Disease Control and Prevention (2021). Viral Meningitis, 2021. https://www.cdc.gov/meningitis/viral.html.

Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510/2016. http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf.

Cruz, J. V. N. S., dos Santos Nascimento, M., de Aragão Oliveira, T. A. M., Nunes, I. R. S., de Souza, L. G., & de Souza Andrade Filho, A. (2020). Perfil epidemiológico das meningites virais no estado da Bahia entre 2007 e 2018. Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria,24(1).

Desbessel, E. K. A., Borges, G. F. D. A. R., Silvestrini, H. L., Gomes, J. V. O. S., Simão, L. P. P., Guiotti Filho, L. M., ... & Borges, H. H. S. (2023). Fatores associados com o risco de mortalidade em pacientes com meningite: uma revisão de literatura. Coorte-Revista Científica do Hospital Santa Rosa, (16).

Erdem, H., Inan, A., Guven, E., Hargreaves, S., Larsen, L., Shehata, G., ... & Nassar, M. (2017). The burden and epidemiology of community-acquired central nervous system infections: a multinational study. European Journal of Clinical Microbiology & Infectious Diseases,36, 1595-1611.

Frasson, L. R., Saraiva, L., Mottecy, N. M., Basso, S. R., Oneda, R. M., & Bassani, C. (2021). Perfil epidemiológico da meningite bacteriana no estado do Rio Grande do Sul. Revista Ciência & Humanização do Hospital de Clínicas de Passo Fundo, 1(2), 96-110.

Galli, I. C., de Jesus, J. V., Neitzke, F. L., Andrade, M. M., & da Silva Previato, P. A. (2024). Análise epidemiológica de meningite infantil no centro-oeste brasileiro de 2018 a 2022. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação,10(8), 865-876.

Gilbert, P. B., Isbrucker, R., Andrews, N., Goldblatt, D., Heath, P. T., Izu, A., ... & Sobanjo-ter Meulen, A. (2022). Methodology for a correlate of protection for group B Streptococcus: Report from the Bill & Melinda Gates Foundation workshop held on 10 and 11 February 2021.Vaccine,40(32), 4283-4291.

Guimarães, N. M., Alves, V. H. R., Soares, B. S., Ruiz, L. M., Guimarães, L. C., Soares, V. M., & Kozusny-Andreani, D. I. (2022). Análise epidemiológica dos casos de meningite em crianças no Brasil dos anos 2010 a 2020. Research, Society and Development, 11(15), e187111537032-e187111537032.

Junior, J. D. D. T., Quaresma, M. P., Teixeira, R. A. V., & Pinto, L. C. (2020). Retrato da epidemiologia da meningite no Estado do Pará entre 2015 e 2018. Brazilian Journal of Health Review, 3(4), 10755-10770.

Lima, A., Silva, R. C., Silva, L. L., & da Silva Souza, L. C. (2023). Criptococose: revisão de literatura.Scientific Electronic Archives, 16(9).

Lima Oliveira, D., Silveira, M. B., Gomes, J. G., Casanova, C., & Manrique, E. J. C. (2019). Doença meningocócica: perfil clínicoepidemiológico e laboratorial no estado de Goiás. Ciência & Desenvolvimento-Revista-Eletrônica da FAINOR, 12(3), 573-588.

Luz, A. H. M., Borges, I. S., Terence, L. T., Moreira, M. R., & de Oliveira, S. V. (2020). Incidência e subregistro da meningite em um município do interior paulista: um projeto de intervenção. Journal Health NPEPS, 5(2).

Magalhães, R. S., & Santos, M. S. (2018). Perfil epidemiológico da meningite bacteriana no Município de Vitória da Conquista-Bahia, no período de 2008 a 2015. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, 17(1), 33-39.

Martins, G. S., Ribeiro, G. F., Correia, F. G. M., & Coutinho, O. M. V. C. (2021). Perfil epidemiológico de meningite no estado do Tocantins entre 2009 e 2019. Revista de Patologia do Tocantins, 8(2), 42-47.

Nunes, A. L. S., Costa, K. A., dos Santos, G. P., & Barbosa, A. F. S. (2022). Perfil epidemiológico das meningites no estado do Pará, de 2010 a 2020. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 15(7), e10539-e10539.

Organização Pan-americana de Saúde (2020). Vigilância das pneumonias e meningites bacterianas em crianças menores de 5 anos. Guia prático. Segunda edição. Brasília, D.F.: Organização Pan-Americana da Saúde. https://iris.paho.org/handle/10665.2/52718.

Pacheco, N. I., de Sousa Carneiro, G., Lira, A. R. R. S., da Cruz, V. T., Tavares, A. C., Coutinho, I. V. L., ... & Mendes, L. A. P. P. F. (2022). Estudo epidemiológico das variáveis sociodemográficas associados aos casos notificados de meningite no estado do Piauí. Research, Society and Development,11(1), e26211124749-e26211124749.

Parasuraman, T. V., Deverka, P. A., & Toscani, M. R. (2000). Identification of resource use and associated costs for viral meningitis. Managed care (Langhorne, Pa.),9(1), 41-46.

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Editora UAB/NTE/UFSM.

Shitsuka et al. (2014). Matemática fundamental para a tecnologia. Editora Érica.

Rocha, G. J. N., Costa, G. M. A., & Silva, S. A. A. (2019). Análise transversal da incidência de infecção meningocócica em crianças e adultos de 1 a 59 anos em Sergipe comparativamente com o Brasil, nos anos de 2008 a 2017. Brazilian Journal of Health Review, 2(4), 2695-2698.

Sabbi, A. D., Martins, A. D., Mendes, B. A. B. P., de Oliveira Rezende, I., Cortez, H. R. S., dos Reis, E. B. S., ... & dos Santos, I. C. L. (2021). Perfil epidemiológico de crianças e adolescentes com meningite entre 2009 e 2019 no Estado do Mato Grosso. COORTE-Revista Científica do Hospital Santa Rosa, (12).

Santos, J., Do, C., Kng, B., De, P. B., Hv, Q., & Ferreira Alcc De, A. E. (2021). Meningite na infância: uma análise das internações hospitalares no brasil. Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública de Goiás Cândido Santiago, 7, e7000030.

Silva, A. C. B., da Conceição Rodrigues, E. L., & da Trindade, E. L. (2020). Avaliação dos casos de meningite por definição do agente etiológico no estado do pará entre os anos de 2010 a 2019. Brazilian Journal of Health Review, 3(4), 7729-7736.

Takada, S., Fujiwara, S., Inoue, T., Kataoka, Y., Hadano, Y., Matsumoto, K., ... & Shimizu, T. (2016). Meningococcemia in adults: a review of the literature. Internal medicine, 55(6), 567-572.

Teixeira, D. C., Diniz, L. M. O., Guimarães, N. S., Moreira, H. M. D. A. S., Teixeira, C. C., & de Castro Romanelli, R. M. (2020). Risk factors associated with the outcomes of pediatric bacterial meningitis: a systematic review. Jornal de Pediatria (Versão em Português), 96(2), 159-167.

Vidal, L. R. R., Almeida, S. M. D., Messias-Reason, I. J. D., Nogueira, M. B., Debur, M. D. C., Pessa, L. F. C., ... & Raboni, S. M. (2011). Enterovirus and herpesviridae family as etiologic agents of lymphomonocytary meningitis, Southern Brazil. Arquivos de neuro-psiquiatria, 69, 475-481.

Publicado

2025-07-25

Número

Sección

Ciencias de la salud

Cómo citar

Perfil epidemiológico de los casos de meningitis en niños y adolescentes notificados en el estado de Paraná. Research, Society and Development, [S. l.], v. 14, n. 7, p. e7814749251, 2025. DOI: 10.33448/rsd-v14i7.49251. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/49251. Acesso em: 5 dec. 2025.