Calidad del agua para consumo humano en el Sertão Pernambucano: Un análisis de los parámetros de potabilidad y sus impactos en la salud
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i8.49348Palabras clave:
Agua Potable, Calidad del Agua, Saneamiento Básico, Enfermedades Transmitidas por el Agua, Salud Pública.Resumen
Esta investigación tiene como objetivo analizar la calidad del agua para consumo humano en el municipio de Arcoverde, Pernambuco, con base en los parámetros de potabilidad establecidos por la Ordenanza GM/MS No. 888/2021, y evaluar sus impactos en la salud de la población rural. La metodología utilizada fue un estudio documental, retrospectivo y analítico, con un enfoque cuantitativo, utilizando datos secundarios de la Compañía de Saneamiento de Pernambuco (COMPESA) de 2015 a 2021. Se analizaron parámetros microbiológicos (coliformes totales, Escherichia coli) y fisicoquímicos (turbidez, color, cloro residual libre) en 4.826 muestras de agua. Los datos se procesaron en SPSS® y Minitab®, utilizando estadística descriptiva y correlación de Spearman (p ≤ 0,05) para relacionar las no conformidades del agua con la incidencia de enfermedades transmitidas por el agua (ETH). Los resultados mostraron que la mayoría de las muestras cumplían con los estándares de potabilidad, pero entre el 1,4% y el 4% contenían coliformes totales y entre el 0,1% y el 0,6% contenían E. coli, provenientes principalmente de fuentes alternativas (pozos y cisternas). Parámetros fisicoquímicos como la turbidez (hasta un 2,9% fuera del estándar) y el color aparente (hasta un 2,7% por encima del límite) indicaron fallas en el tratamiento o contaminación ambiental. Se observó una correlación significativa entre el agua contaminada y las hospitalizaciones por síndrome de inmunodeficiencia humana (VIH), como diarrea (34,7% de los casos). Por lo tanto, se puede concluir que, a pesar de la mejora en el suministro de agua tras la desviación del río São Francisco, las comunidades rurales aún enfrentan riesgos para la salud debido al agua insalubre. Se requieren políticas públicas efectivas, la expansión de la red de saneamiento y la educación sanitaria para garantizar el acceso universal al agua potable.
Referencias
Almeida, R. A. (2020). Qualidade da água e saúde no semiárido pernambucano: análise de parâmetros de turbidez e cor aparente. 2020. 150 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
Almeida, T. P.; Pinheiro, J. H. P. A.; Junior, R. A. (2020). Qualidade e preservação da água das fontes minerais naturais do município de Amparo – SP. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, 8(57).
Alves, S. G. S.; Ataíde, C. D. G.; Silva, J. X. (2018). Análise microbiológica de coliformes totais e termotolerantes em água de bebedouros de um parque público de Brasília, Distrito Federal. Revista Científica Sena Aires, 7(1), 12-17.
Amaral, M. C. D. (2021). Análise dos fatores e parâmetros analíticos da água potável de uma empresa pública de Pernambuco. 2021. Dissertação (Mestrado em Economia Doméstica) – Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Araújo, G. F. R. et al. (2011). Qualidade físico-química e microbiológica da água para o consumo humano e a relação com a saúde: estudo em uma comunidade rural no estado de São Paulo. O Mundo da Saúde, São Paulo, 35(1), 98-104.
Araújo, J. S. (2021). Retornos sociais e universalização do saneamento no Brasil: uma revisão sistemática da literatura. 2021. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade de Brasília, Brasília.
Arcoverde (PE). (2020). Plano Municipal de Saneamento Básico de Arcoverde: Lei Complementar nº 6 de 2020. Arcoverde.
Brasil. (2010). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Panorama: Arcoverde. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pe/arcoverde.
Brasil. (2014). Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). Manual de controle da qualidade da água para técnicos que trabalham em ETAs. 1. ed. Brasília: FUNASA. 168 p. https://www.funasa.gov.br/sites/default/files/inline-files/Manual%20de%20Controle%20da%20Qualidade%20da%20%C3%81gua.pdf.
Brasil. (2015). Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). Manual de saneamento. (4.ed.) Brasília: FUNASA. https://pesquisa.bvsalud.org/bvsms/resource/pt/mis-38860.
Brasil. (2019). Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). Manual de saneamento. 5. ed. Brasília: FUNASA. https://www.funasa.gov.br/publicacoes.
Brasil. (2019). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional de Saneamento Básico: 2019. Rio de Janeiro: IBGE. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/condicoes-de-vida-desigualdade-e-pobreza/9058-pesquisa-nacional-de-saneamento-basico.html?=&t=downloads.
Brasil. (2020). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diagnóstico dos serviços de água e esgoto: 2020. Rio de Janeiro: IBGE, 120 p. https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101777.
Brasil. (2020). Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: relatório nacional de acompanhamento. Brasília: IPEA, 184 p.
Brasil. (2020). Ministério da Saúde. Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Transferência e download de arquivos. http://datasus1.saude.gov.br/transferencia-download-de-arquivos/download-dotabwin.
Brasil. (2021). Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Panorama da qualidade da água no Brasil - 2021. Brasília: ANA, 120 p. https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/qualidade-da-agua/panorama-da-qualidade-da-agua.
Brasil. (2021). Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações de Tratamento de Esgoto Sustentáveis (INCT ETEs Sustentáveis). Impacto de eventos climáticos extremos na eficiência de ETEs no Brasil. Brasília: MCTI, 45 p.https://inctetes.ufmg.br/wp-content/uploads/2021/11/Relatorio_Clima_ETEs_2021.pdf.
Brasil. (2021). Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 888, de 4 de maio de 2021. Altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação GM/MS nº 5, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Diário Oficial da União, Brasília, DF, ed. 85, seção 1, p. 127.
Brasil. (2021). Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Panorama do saneamento básico: diagnóstico temático. http://www.snis.gov.br/panorama-do-saneamento/.
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). (2009). Relatório de qualidade das águas interiores do Estado de São Paulo: Apêndice C - Microbiologia aquática. São Paulo: CETESB, 45 p. https://cetesb.sp.gov.br/aguas-interiores/publicacoes-e-relatorios/.
Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP). (2022). Relatório de qualidade da água da Região Metropolitana de São Paulo - 2022. São Paulo: SABESP, 78 p. https://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=682.
Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA). (2022). Relatório anual de qualidade da água – Arcoverde/PE. Recife: COMPESA, 45 p.
De Assis, D. M. S. et al. (2017). Avaliação dos parâmetros físico-químicos da água de abastecimento em diferentes bairros do município de Salvaterra (Arquipélago do Marajó, PA). Revista Virtual de Química, 9(5).
França, J. M. B. et al. (2022). Qualidade da água em um sistema de reservatórios em cascata: um estudo de caso no semiárido brasileiro. Engenharia Sanitária e Ambiental, 27(1).
Heller, L.; Pádua, V. L. (2020). Abastecimento de água para consumo humano. (2. ed.). Editora UFMG.
Instituto Trata Brasil (2023). Manual do saneamento básico: entendendo o saneamento básico ambiental no Brasil e sua importância socioeconômica. São Paulo: Trata Brasilhttps://www.tratabrasil.org.br/datafiles/uploads/estudos/pesquisa16/manual-imprensa.pdf.
Instituto Trata Brasil. (2021). Água no Nordeste: desafios à qualidade em regiões semiáridas - Relatório 2021. São Paulo: Trata Brasil, 72 p. https://www.tratabrasil.org.br/images/estudos/itb_relatorio_agua_nordeste_2021.pdf.
Lemos, A. C. et al. (2017). Análise dos parâmetros de potabilidade da água dos bebedouros da faculdade Pitágoras Betim. Revista de Ciências Exatas e Tecnologia, Londrina, 12(12). 9-14.
Medeiros, L. T. C. (2018). Avaliação da qualidade da água do sistema de abastecimento da cidade de Murici - AL. 2018. Dissertação (Mestrado em Química) - Universidade Federal de Alagoas, Maceió.
Mendonça, P. D. et al. (2016). Potabilidade da água em instituições de ensino do município de Teixeira - PB e sua correlação com o surto de hepatite A em escolares. Temas em Saúde, 16(2).
Moraes, M. S.; Moreira, D. A. S.; Santos, J. T. L. A.; Oliveira, A. P.; Salgado, R. L. (2022). Avaliação microbiológica de fontes de água de escolas públicas e privadas da cidade de Santa Rita - PB. Engenharia Sanitária e Ambiental, 28(23), 431-435.
Morais, D. C. et al. (2022). Contaminação microbiológica de águas em comunidades rurais do semiárido. Saúde em Debate, 46, 102-115.
Morais, W. A. et al. (2016). Qualidade sanitária da água distribuída para abastecimento público em Rio Verde, Goiás, Brasil. Cadernos de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 24(3), 361-367.
Oliveira, J. S. C. et al. (2019). Soluções individuais de abastecimento de água para consumo humano: questão para vigilância em saúde ambiental. Cadernos de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 25(2), 224-231.
Oliveira, R. A.; Souza, J. L.; Santos, M. F.; Teixeira, M. F.; Julião, A. S. (2020). Avaliação dos gastos públicos com saneamento básico no município de Fortaleza/CE: despesas de custeio em saúde e meio ambiente. Gestão Empresarial e Meio Ambiente, [S. l.], p. 2359-1048.
Organização das Nações Unidas (ONU). (2019). Relatório do Relator Especial sobre o direito humano à água potável e ao saneamento. Genebra: ONU.
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). (2023). Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2023: parcerias e cooperação. Paris: UNESCO.
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). (2022). Guia para a qualidade da água potável: aspectos microbiológicos. (3. ed.). Washington, D.C.: OPAS. (Série Publicações Técnicas da OPAS, n. 45). https://iris.paho.org/handle/10665.2/56176.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Editora da UAB/NTE/UFSM.
Rossiter, H. M. A. et al. (2020). Spatial-temporal evaluation of water quality in semi-arid reservoirs in Brazil. Water Practice and Technology, 15(1), 92-103.
Santos, N. B. S. et al. (2019). Análise da água do córrego Mutuca de Gurupi-TO. Revista Desafios, 6(4).
Sarlet, I. W.; Fensterseifer, T. (2011). Direito constitucional ambiental: estudos sobre a Constituição, os direitos fundamentais e a proteção do ambiente. São Paulo: Revista dos Tribunais.
Sebold, P. C. (2019). Estudo da eficiência da filtração lenta para o tratamento de água para consumo humano. 2019. Dissertação (Mestrado) - Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão.
Seco, B. M. S.; Burgos, T. N.; Pelayo, J. S. (2012). Avaliação bacteriológica das águas de bebedouros do campus da Universidade Estadual de Londrina - PR. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, 33(2), 193-200.
Shitsuka, R. et al., (2014). Matemática fundamental para tecnologia. (2.ed.). Editora Érica.
Silva, A. B.; Sousa, C. D.; Santos, E. F. (2022). Qualidade microbiológica da água em comunidades rurais do semiárido piauiense. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, 23(1), e23210169.
Silva, G. A. M. et al. (2015). Análise físico-química e microbiológica da água tratada do município de Córrego do Ouro. Revista Faculdade Montes Belos, 8(1), 1-9.
Silva, L. J.; Lopes, L. G.; Amaral, L. A. (2016). Qualidade da água de abastecimento público do município de Jaboticabal, SP. Engenharia Sanitária e Ambiental, Rio de Janeiro, 21(3), 615-622.
Soares, S. R. et al. (2018). Perfil da água para o consumo humano e notificação de doenças em uma macrorregião do Piauí, Brasil. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal, 12(2), 205-215.
Soares, S. S. et al. (2016). Avaliação de métodos para determinação de cloro residual livre em águas de abastecimento público. Semina: Ciências Exatas e Tecnológicas, 37(1), 119-130.
Souza, R. P. et al. (2015). Análise das condições de potabilidade das águas de urgências em Ubá, MG. Revista Ambiente e Água, 10(3).
Sperling, M. V. (2017). Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. (4. ed.). Editora UFMG
.
Vieira, S. (2021). Introdução à bioestatística. Editora GEN/Guanabara Koogan.
World Health Organization (WHO). (2019). Water, sanitation, hygiene and health: a primer for health professionals. Geneva: WHO.
Xavier, R. P. et al. (2011). Microbiological quality of drinking rainwater in the inland region of Pajeú, Pernambuco, Northeast Brazil. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 53(3), 121-124. https://www.scielo.br/j/rimtsp/a/46Ks87h66rZSkkJXg75bkVm/.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Gabriel Alves Vitor, Isabele Bandeira de Moraes D'Angelo, Daniela de Araújo Viana Marques, Elianai de Melo Silva Noronha

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
