Perfil epidemiológico de la tuberculosis en un complejo penitenciario del noreste brasileño durante los años 2014 a 2023
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i9.49555Palabras clave:
Tuberculosis, Prisiones, Epidemiología, Prisioneros.Resumen
El estudio tuvo como objetivo caracterizar el perfil epidemiológico de la Tuberculosis (TB) entre las personas privadas de libertad em el Complejo Penitenciario Dr. Manoel Carvalho Neto durante los años 2014 a 2023, analizar la tasa de prevalencia de la TB y relacionarla com hábitos de vida, además de examinar los desenlaces encontrados entre los casos confirmados durante el período estudiado. Se trata de un estudio epidemiológico, descriptivo, longitudinal y retrospectivo, de naturaleza cuantitativa, que utiliza estadística descriptiva simple con gráficos, clases de datos, valores de frecuencia absoluta, frecuencia relativa porcentual y series temporales. El estudio se realizó a partir de una investigación documental de fuente directa en el Sistema de Información de Agravios de Notificación (SINAN), disponible en la plataforma TabNet del DATASUS, y en la base de datos del Sistema Nacional de Información Penitenciaria (SISDEPEN), utilizando los casos diagnosticados de tuberculosis (TB) entre personas privadas de libertad, en el período de 2014 a 2023. Hubo predominancia de hombres de entre 20 y 29 años de edad, de raza mestiza y negra, com TB em su forma pulmonar. Em los años 2019, 2020 y 2022, la cantidad de diagnosticados com TB que consumían alcohol fue superior a la de diagnosticados que no eran alcohólicos, similar a los diagnosticados com TB que también eran consumidores de drogas, aunque incluyendo el año 2023. Se observó predominancia de no fumadores de 2012 a 2022. Em cuanto a la variable VIH, hubo predominancia de casos VIH negativos em todos los años observados. Solo se registró uma muerte por TB durante el período analizado. Se identificó uma correlación entre la tasa de prevalencia de la TB y el consumo de alcohol, así como la presencia de diabetes mellitus (DM) y el uso de drogas. Com respecto a los desenlaces encontrados, la curación fue la variable predominante.
Referencias
Alves, K. K. A. F., Borralho, L. M., de Macedo Bernardino, Í., & de Figueiredo, T. M. R. M. (2020). Análise temporal da incidência da tuberculose na população privada de liberdade. Archives of Health Investigation, 9(6), 655-660.
Andrzeyvski, A., & Limberger, J. B. (2013). Tuberculose no sistema prisional: revisão sistemática da epidemiologia, diagnóstico e tratamento farmacológico. Disciplinarum Scientia| Saúde, 14(2), 189-198.
Araújo, B. F. L. (2022). Sistema prisional brasileiro. Revista Pensamiento Penal (ISSN 1853-4554), (418).
Araujo, K. M. D. F. A., Figueiredo, T. M. R. M. D., Gomes, L. C. F., Pinto, M. L., Silva, T. C. D., & Bertolozzi, M. R. (2013). Evolução da distribuição espacial dos casos novos de tuberculose no município de Patos (PB), 2001-2010. Cadernos Saúde Coletiva, 21, 296-302.
Caron-Ruffino, M., & Ruffino-Netto, A. (1979). Associação entre alcoolismo e tuberculose pulmonar. Revista de Saúde Pública, 13(3), 183-194.
Deiss, R. G., Rodwell, T. C., & Garfein, R. S. (2009). Tuberculosis and illicit drug use: review and update. Clinical Infectious Diseases, 48(1), 72-82.
Dolan, K., Wirtz, A. L., Moazen, B., Ndeffo-Mbah, M., Galvani, A., Kinner, S. A., ... & Altice, F. L. (2016). Global burden of HIV, viral hepatitis, and tuberculosis in prisoners and detainees. The Lancet, 388(10049), 1089-1102.
Dooley, K. E., & Chaisson, R. E. (2009). Tuberculosis and diabetes mellitus: convergence of two epidemics. The Lancet infectious diseases, 9(12), 737-746.
Ferreira, M. R. L., Andrade, R. L. D. P., Bossonario, P. A., Fiorati, R. C., Arcêncio, R. A., Rezende, C. E. M. D., ... & Monroe, A. A. (2022). Determinantes sociais da saúde e desfecho desfavorável do tratamento da tuberculose no sistema prisional. Ciência & Saúde Coletiva, 27, 4451-4459.
Franceschini, A. S., & Padilha, J. C. (2021). Controle da tuberculose no sistema penitenciário masculino brasileiro. Revista de saúde dom alberto, 8(1), 76-99.
Giergowicz, F. B. & Mahmud, I. C. (2020). A população privada de liberdade e a tuberculose: perfil epidemiológico em Porto Alegre/RS. Scientia Medica, v. 30, n. 1, p. e37951-e37951, 2020.
Jabbar, A., Hussain, S. F., & Khan, A. A. (2006). Clinical characteristics of pulmonary tuberculosis in adult Pakistani patients with co-existing diabetes mellitus. EMHJ-Eastern Mediterranean Health Journal, 12(5), 522-527, 2006.
Jakubowiak, W. M., Bogorodskaya, E. M., Borisov, E. S., Danilova, D. I., & Kourbatova, E. K. (2007). Risk factors associated with default among new pulmonary TB patients and social support in six Russian regions. The international journal of tuberculosis and lung disease, 11(1), 46-53.
João, L. M., & Blanco, G. M. C. (2022). A Concessão de Prisões à Iniciativa Privada, Através de PPP’s, como Concretização do Princípio da Eficiência Administrativa. Revista de Ciências Jurídicas e Empresariais, 23(2), 148-155.
Lucena, A. R. S. D. (2018). Características epidemiológicas da tuberculose na população privada de liberdade de Pernambuco entre os anos de 2011 a 2016.
Machado, J. C., Boldori, J. D. M., Dalmolin, M. D., Souza, W. C., Bazzanella, S. L., Birkner, W. M. K., & Mascarenhas, L. P. G. (2016). A incidência de tuberculose nos presídios brasileiros: revisão sistemática. Revista de Atenção à Saúde, 14(47), 84-88.
Marcellino, P. T. C. L., Motinho, H. K., de Almeida Carvalho, J., Barros, M. B., Pereira, B. G., Rainery, D. P., ... & Lima, G. T. (2024). A epidemiologia da tuberculose no sistema penitenciário no município de porto velho entre os anos de 2019-2023. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(9), 2117-2126.
Melo, R. L. B., dos Santos, A. A. P., Tavares, C. M., dos Santos, E. O., Santos, V. B., & dos Santos, W. B. (2022). Análise epidemiológica dos casos novos de tuberculose em uma população privada de liberdade no Nordeste brasileiro. Research, Society and Development, 11(1), e22411124903-e22411124903.
Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil/Secretaria Nacional de Políticas Penais (2022a). Relatórios contendo informações penitenciárias referentes ao estado de Sergipe. https://www.gov.br/depen/pt-br/servicos/sisdepen/relatorios-e-manuais/relatorios/SE.
Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil/Departamento Penitenciário Nacional (2023a). Relatório de Informações Penais. https://www.gov.br/senappen/pt-br/servicos/sisdepen/relatorios/relipen/relipen-2o-semestre-de-2023.pdf.
Ministério da Saúde do Brasil (2012). Manual sobre o uso da Ferramenta de Tabulação TABNET.
Ministério da Saúde do Brasil (2019). Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil.
Ministério da Saúde do Brasil (2023b). Banco de dados do Sistema Único de Saúde-DATASUS. https://datasus.saude.gov.br/informacoes-de-saude-tabnet/.
Ministério da Saúde do Brasil (2022b). Boletim Epidemiológico – Tuberculose. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-tuberculose-numero-especial-marco-2022.pdf.
Ministério da Saúde do Brasil; Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica (2018). Perguntas frequentes. http://www.portalsinan.saude.gov.br/perguntas-frequentes#:~:text=O%20Sistema%20de%20Informa%C3%A7%C3%A3o%20de,dar%20subs%C3% ADdios%20%C3%A0%20an%C3%A1lise%20das.
Molina, P. E., Happel, K. I., Zhang, P., Kolls, J. K., & Nelson, S. (2010). Focus on: alcohol and the immune system. Alcohol Research & Health, 33(1-2), 97.
Nascimento, E. G. S. et al. (2015). Um algoritmo baseado em técnicas de agrupamento para detecção de anomalias em séries temporais. In: Shitsuka, R. Estudos e Práticas de Aprendizagem de Matemática e Finanças com Apoio de Modelagem. Rio de Janeiro. Editora Ciência Moderna, 155-86.
Navarro, P. D. D., Almeida, I. N. D., Kritski, A. L., Ceccato, M. D. G., Maciel, M. M. D., Carvalho, W. D. S., & Miranda, S. S. D. (2016). Prevalence of latent Mycobacterium tuberculosis infection in prisoners. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 42, 348-355.
Oliveira, W. L., Amaral, P. P. B., Ramos, E. F., Marson, R. F., Antonucci, G., Benetti, H. A., ... & de Sousa Monteiro14, W. (2023). Perfil da tuberculose na população privada de liberdade no estado de Rondônia, norte do Brasil. Revista CPAQV–Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida| Vol, 15(2), 2.
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) (2018). Relatório: sistema prisional do estado de Sergipe. Sergipe: Comissão de Direitos Humanos. Disponível em: https://www.conjur.com.br/dl/sergipe-cinco-estados-maior-risco.pdf.
Pande, J. N., Singh, S. P., Khilnani, G. C., Khilnani, S., & Tandon, R. (1996). Risk factors for hepatotoxicity from antituberculosis drugs: a case-control study. Thorax, 51(2), 132.
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free ebook]. Santa Maria. Editora da UFSM.
Placeres, A. F. (2024). Fatores associados ao tratamento da tuberculose no sistema prisional (Doctoral dissertation, Universidade NOVA de Lisboa (Portugal)).
Schultz, Á. L. V., Dotta, R. M., Stock, B. S., & Dias, M. T. G. (2022). A precarização do trabalho no contexto da atenção primária à saúde no sistema prisional. Ciência & Saúde Coletiva, 27, 4407-4414.
Secretaria Nacional de Políticas Penais (SISDEPEN) (2023). Bases de Dados do SISDEPEN.
https://www.gov.br/senappen/pt-br/servicos/sisdepen/bases-de-dados.
Shitsuka, R. et al. (2014). Matemática fundamental para a tecnologia. (2ed). Editora Érica.
Silva, D. R., Muñoz-Torrico, M., Duarte, R., Galvão, T., Bonini, E. H., Arbex, F. F., ... & Mello, F. C. D. Q. (2018). Fatores de risco para tuberculose: diabetes, tabagismo, álcool e uso de outras drogas. Jornal brasileiro de Pneumologia, 44, 145-152.
Siqueira, H. R. (2012). Enfoque clínico da tuberculose pulmonar. Pulmão RJ, 21(1), 15-18.
Sotgiu, G., Sulis, G., & Matteelli, A. (2017). Tuberculosis—A world health organization perspective. Tuberculosis and Nontuberculous Mycobacterial Infections, 211-228.
Souza, A. B. F., dos Santos Peres, C., Ruiz, M. D. F. O. H., de Arruda Faggion, R. P., Novaes, L. A. M., Hermann, C., ... & Pieri, F. M. (2024). EP-278-Fatores associados a cura da tuberculose pulmonar em privados de liberdade em municípios de grande porte no Paraná, 2019 A 2023. The Brazilian Journal of Infectious Diseases, 28, 104186.
UNODC. (2017). Global Overview of Drug Demand and Supply.
Vitti Junior, W. (2005). Tuberculose em pessoas privadas de liberdade: situação no sistema penitenciário da região de saúde de Botucatu-SP, 1993-2003.
World Health Organization (2016). Global Tuberculosis Report 2016. Geneva.
World Health Organization (WHO) (2021). Global tuberculosis report 2021. World Health Organization.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Artur Duque da Silva, Ana Silvia Moccellin, José Marcos de Jesus Santos

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
